tag:blogger.com,1999:blog-76776634357542762802024-03-05T04:19:29.072-08:00Mãe CristãAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/17683479940811870258noreply@blogger.comBlogger59125tag:blogger.com,1999:blog-7677663435754276280.post-47724814684107594692013-06-16T19:12:00.001-07:002018-12-17T18:13:25.271-08:00Avisos para os casadosDe São Francisco de Sales. (Filotéia capítulo XXXVIII)<br />
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<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">
O casamento é um grande sacramento, eu digo, em Jesus Cristo e na sua lgreja. É honroso para todos, em todos, e em tudo, isto é, em todas as suas partes. Para todos: porque as próprias virgens o devem honrar com humildade. Em todos: porque é tão santo entre os pobres como entre os ricos. Em tudo porque a sua origem, o seu fim, as suas vantagens, a sua forma e matéria são santas. É o viveiro do Cristianismo, que enche a terra de fiéis, para tornar completo no céu o número dos eleitos, de sorte que a conservação do bem do casamento é sobremaneira útil para a republica; porque é a raiz e o manancial de todos os seus arroios.</div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">
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<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">
Prouvera a Deus que o seu Filho muito amado fosse chamado para todas as bodas como o foi para as de Caná; nunca faltaria lá o vinho das consolações e das bençãos: porque se não as há senão um pouco ao princípio, é porque, em vez de Nosso Senhor, se fez vir a elas Adônis e, em lugar de Nossa Senhora, se faz vir a Vénus. Quem quer ter cordeirinhos bonitos e malhados, como Jacó, precisa como ele de apresentar as ovelhas quando se juntam para conceber umas lindas varinhas de diversas cores; e quem quer ser bem sucedido no casamento. deveria em suas bodas representar a si mesmo a santidade e dignidade deste Sacramento; mas em lugar disso dão-se ai mil abusos e excessos em passatempos, festins e palavras. Não é pois de admirar que os efeitos sejam desordenados.</div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">
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<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">
Exorto sobretudo os casados ao amor reciproco que o Espirito Santo tanto lhes recomenda na Sagrada Escritura: ó casados, não se deve dizer: amai-vos um ao outro com o amor natural, porque os casais de rolas fazem isto muito bem; nem se deve dizer: amai-vos com amor humano, porque também os pagãos praticaram esse amor; mas digo·vos, encostado ao grande Apóstolo: Maridos, amai as vossas mulheres, como Jesus Cristo ama a sua lgreja; ó mulheres, amai os vossos maridos, como a lgreja ama o seu Salvador. Foi Deus quem levou Eva a nosso primeiro pai Adão, e lha deu por mulher; foi também Deus, meus amigos, que com a sua mão invisível fez o nó do sagrado laço do vosso matrimônio, e que vos deu uns nos outros: por que não haveis então de amar—vos com amor todo santo, todo sagrado, todo divino?</div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">
O primeiro efeito deste amor é a união indissolúvel dos vossos corações. Se se grudam duas peças de pinho, uma vez que a cola seja fina, a união fica tão forte, que será mais fácil quebrar as peças noutros pontos do que na junção; mas Deus junta o marido e a mulher em seu próprio sangue: e por isso é que esta união é tão forte que antes se deve separar a alma do corpo de um e de outro do que separar-se o marido da mulher. Ora esta união não se entende principalmente do corpo, mas sim do coração, do afeto e do amor.</div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">
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<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">
O segundo efeito deste amor deve ser a fidelidade inviolável de um ao outro: antigamente gravavam-se os selos nos anéis que se traziam nos dedos, como a própria santa Escritura testifica. Aqui esta o segredo da cerimônia que se faz nas bodas: a Igreja pela mão do sacerdote benze um anel, e dando-o primeiramente ao homem, dá a entender que sela e cerra o seu coração por este Sacramento, para que nunca mais nem o nome, nem o amor de qualquer outra mulher possa nesse coração entrar, enquanto viver aquela que lhe foi dada: depois o esposo coloca o anel na mão da própria esposa, para que ela reciprocamente saiba que nunca o seu coração deve conceber afeto por qualquer outro homem, enquanto viver sobre a terra aquele, que Nosso Senhor acaba de Ihe dar.</div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br />
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<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<b>O terceiro fruto do casamento é a geração e a legitima criação e educação dos filhos. Grande honra é esta para vós, ó casados, que Deus. querendo multiplicar as almas que possam bendize-l`O e louva-l‘O por toda a eternidade, vos torna cooperadores de obra tão digna</b>, por meio da produção dos corpos, em que Ele reparte, como gotas celestes, as almas, criando-as e infundindo-as nos corpos.</div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">
Conservai pois, ó maridos, um terno, constante e cordial amor a vossas mulheres: por isto foi a mulher tirada do lado mais chegado ao coração do primeiro homem, para que fosse amada por ele cordial e ternamente. As fraquezas e enfermidades de vossas mulheres, quer do corpo, quer do espirito, não devem provocar-vos a nenhuma espécie de desdém, mas antes a uma doce e amorosa compaixão, pois Deus criou-as assim para que, dependendo de vós, vos honrem e vos respeitem mais, e de tal modo as tenhais por companheiras que contudo sejais os chefes e superiores.</div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">
E vós, ó mulheres, amai ternamente. cordialmente, mas com um amor respeitoso e cheio de reverência, os maridos que Deus vos deu: porque realmente por isso os criou Deus de um sexo mais vigoroso e predominante. e quis que a mulher fosse uma dependência do homem, e osso dos seus ossos, e carne da sua carne, e que ela fosse produzida por uma costela deste, tirada debaixo dos seus braços, para mostrar que ela deve estar debaixo da mão e governo do marido; e toda a Escritura Santa vos recomenda severamente esta sujeição, que aliás a mesma Escritura vos faz doce e suave, não somente querendo que vos acomodeis a ela com amor, mas ordenando a vossos maridos que a exerçam com grande afeto, ternura e suavidade. Maridos, diz São Pedro, portai-vos discretamente com vossas mulheres, como com um vaso mais frágil, honrando-as.</div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
Mas assim como vos exorto a afervorar cada vez mais este recíproco amor que vos deveis, estai alerta para que não se converta em nenhuma espécie de ciúme: porque acontece muitas vezes que, como o verme se cria na maçã mais delicada e madura, também o ciúme nasce no amor mais ardente e afetuoso dos casados, cuja substância aliás estraga e corrompe: porque pouco a pouco acarreta os desgostos, desavenças e divórcios. Por certo que o ciúme nunca chega aonde a amizade está de parte a parte fundada na verdadeira virtude: e eis a razão por que ela é um sinal indubitável de um amor sensual, grosseiro, e que se dirigiu a objeto em que encontrou uma virtude defeituosa, inconstante e exposta a desconfianças. É pois uma pretensão tola querer dar a entender com os zelos a grandeza da amizade: porque o ciúme na verdade é um sinal da magnitude e corpulência da amizade, mas não da sua bondade, pureza e perfeição; pois que a perfeição da amizade pressupõe a firmeza da virtude da coisa que se ama, e o ciúme pressupõe a incerteza.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se quereis, maridos, que as vossas mulheres vos sejam fiéis, ensinai-lhes a lição com o vosso exemplo: Com que cara, diz S. Gregório Nazianzeno, quereis exigir honestidade de vossas mulheres, se vós próprios viveis na desonestidade? Como lhes pedis o que não lhes dais? Quereis que elas sejam castas? Vivei castamente com elas, e como diz São Paulo, saiba cada um possuir o seu vaso em santificação. Mas, se pelo contrário vós mesmos lhes ensinais as dissoluções, não é de admirar que sofrais a desonra da sua perda.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas vós, Ó mulheres, cuja honra está inseparavelmente aliada com a pureza e honestidade, conservai zelosamente a vossa glória, e não permitais que nenhuma espécie de dissolução empane a brancura da vossa reputação. Temei toda a sorte de ataques, por pequenos que sejam: nunca permitais que andem em volta de vós os galanteios. Todo aquele que vem elogiar a vossa formosura e a vossa graça deve ser-vos suspeito. Porque quem gaba uma mercadoria que não pode comprar, ordinariamente é muito tentado a roubá-la. Mas se ao vosso elogio alguém adicionar o desprezo de vosso marido. ofende-vos sobremaneira, porque a coisa é clara, que não somente quer perder-vos, mas já vos tem na conta de meio perdida, pois que metade do contrato é feito com o segundo comprador, quando se está desgostoso do primeiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As senhoras, tanto antigas como modernas, acostumaram-se a levar pendentes das orelhas muitas pérolas, pelo prazer, diz Plinio, que têm em as ouvir tílintar e chocalhar, tocando umas nas outras. Mas quanto a mim, sei que o grande amigo de Deus, Isaac, enviou à casta Rebeca pendentes de orelhas como os primeiros penhores do seu amor: eu creio que este ornamento místico significa que a primeira coisa que um marido deve ter de uma mulher, e que a mulher lhe deve fielmente guardar, é a orelha, para que nenhuma linguagem ou ruido possa ai entrar, senão o doce e amigável gorjeio das palavras castas e pudicas, que são as pérolas orientais do Evangelho. Porque é preciso lembrar-se sempre de que as almas se envenenam pelo ouvido, como o corpo pela boca.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O amor e a fidelidade juntas trazem sempre consigo a familiaridade e confiança: é por isso que os Santos e as Santas usaram de muitas carícias reciprocas em seu matrimônio, carícias verdadeiramente amorosas, mas castas; ternas, mas sinceras. Assim Isaac e Rebeca, o casal mais casto dos casados do tempo antigo, foram vistos à janela a acariciar-se de tal sorte que, embora nada nisso houvesse de desonesto, Abimelec conheceu bem que eles não podiam ser senão marido e mulher. O grande São Luis, tão rigoroso com a sua carne, como terno no amor a sua mulher. foi quase censurado de ser pródigo em.tais carícias: embora na verdade antes merecesse elogio por saber despojar-se do seu espirito marcial e corajoso para praticar estas ligeiras obrigações necessárias para a conservação do amor conjugal; porque ainda que estas pequenas mortificações de pura e franca amizade não prendam os corações, contudo aproximam-nos, e servem de agradável isca para a mútua conversação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "times new roman" , "times" , "freeserif" , serif; font-size: 15px; line-height: 21px;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "times new roman" , "times" , "freeserif" , serif; font-size: 15px; line-height: 21px;"> Santa Mônica, estando pejada do grande Santo Agostinho, consagrou-o com repetidos oferecimentos à Religião cristã, e ao serviço da glória de Deus, como ele próprio testifica, dizendo: que já no ventre de sua mãe tinha provado o sal de Deus. É um grande ensinamento para as mulheres cristãs oferecer à divina Majestade o fruto de seus ventres, mesmo antes que deles tenham saído: porque Deus, que aceita as oblações de um coração humilde e bem formado, ordinariamente favorece os desejos das mães nessa circunstância: sejam disso testemunhas Samuel, S. Tomás de Aquino, S. André de Fiesole, e muitos outros.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "times new roman" , "times" , "freeserif" , serif; font-size: 15px; line-height: 21px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "times new roman" , "times" , "freeserif" , serif; font-size: 15px; line-height: 21px;"> A mãe de S. Bernardo, digna mãe dum tal filho, tomando seus filhos e filhas nos braços apenas nasciam, oferecia-os a Jesus Cristo; e desde logo os amava com respeito como coisa sagrada, e que Deus lhe tinha confiado: o que lhe deu tão feliz resultado, que todos os seus sete filhos foram muito santos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "times new roman" , "times" , "freeserif" , serif; font-size: 15px; line-height: 21px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "times new roman" , "times" , "freeserif" , serif; font-size: 15px; line-height: 21px;"> Mas uma vez vindos os filhos ao mundo, e começando a ter uso da razão, devem os pais e mães ter um grande cuidado de lhes imprimir o temor de Deus no coração. A boa rainha Branca desempenhou fervorosamente este cargo com o rei S. Luís, seu filho, porque lhe dizia a cada passo: Antes quero meu caro filho, ver-te cair morto na minha presença do que ver-te cometer um só pecado mortal. O que ficou de tal modo gravado neste santo filho, que, como ele próprio contava, não houve dia da sua vida em que disso se não lembrasse, esforçando-se o quanto lhe era possível por observar à risca esta santa doutrina.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "times new roman" , "times" , "freeserif" , serif; font-size: 15px; line-height: 21px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "times new roman" , "times" , "freeserif" , serif; font-size: 15px; line-height: 21px;"> Na nossa linguagem chamamos casas às linhagens e gerações; e os próprios hebreus chamam a geração dos filhos edificação de casa. Porque foi neste sentido que se disse que Deus edificou casas para as parteiras do Egito. Ora é para mostrar que não é fazer uma boa casa provê-la de muitos bens mundanos: mas educar bem os filhos no temor de Deus e na virtude. Nisto não devemos esquivar-nos a penas nem trabalhos, pois os filhos são a coroa do pai e da mãe. Assim, Santa Mônica combateu com tanto fervor e constância as más inclinações de Santo Agostinho que, tendo-o seguido por mar e por terra, o tornou mais felizmente filho de suas lágrimas, pela conversão da sua alma, do que o tinha sido do sangue pela geração do seu corpo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "times new roman" , "times" , "freeserif" , serif; font-size: 15px; line-height: 21px;"><br /></span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "times new roman" , "times" , "freeserif" , serif; font-size: 15px; line-height: 21px;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "times new roman" , "times" , "freeserif" , serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">S. Paulo deixa como incumbência às mulheres o governo da casa; e por isso muitos seguem esta verdadeira opinião que a sua devoção é mais frutuosa para a família que a dos maridos, que, não tendo uma residência tão continuada entre os domésticos, não pode por conseguinte encaminhá-los tão facilmente para a virtude. Segundo esta consideração Salomão nos seus provérbios faz depender a felicidade de toda a sua casa do cuidado e esmero da mulher forte que descreve.</span></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "times new roman" , "times" , "freeserif" , serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "times new roman" , "times" , "freeserif" , serif; font-size: 15px; line-height: 21px;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7677663435754276280" name="more"></a><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diz-se no Gênesis que Isaac, vendo a esterilidade de sua esposa Rebeca, rogou ao Senhor por ela: ou segundo o texto hebraico, rogou ao Senhor em frente dela, porque um orava de um lado do oratório e outro do outro lado; e a oração do marido feita deste modo foi ouvida. A maior e mais frutuosa união do marido e da mulher é a que se faz na devoção, à qual se devem exercitar à porfia um ao outro. Frutos há, como o marmelo, que, pela aspereza do seu suco, não são agradáveis senão postos de conserva.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Há outros que, pela sua brandura e delicadeza, não se podem conservar senão também postos em doce, como as cerejas e os damascos: assim as mulheres hão de desejar que os seus maridos estejam de conserva no açúcar da devoção. Porque o homem sem devoção é um animal severo, áspero e duro; e os maridos devem desejar que as suas mulheres sejam devotas; porque sem a devoção, a mulher é em extremo frágil e sujeita a cair ou embaciar a sua virtude. S. Paulo disse que o homem infiel é santificado pela mulher fiel, porque nesta estreita aliança do casamento um pode facilmente puxar o outro à virtude. Mas que grande benção há quando o homem e a mulher fiéis se santificam um ao outro num verdadeiro temor de Deus!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além disso, hão de ter tanta condescendência um com o outro, que nunca se aborreçam e irritem ambos ao mesmo tempo e de repente, para que entre eles não se note dissensão nem disputa. As abelhas não podem estar em lugar onde se ouvem ecos e estrondos, e onde soa a voz repetida: nem o Espírito Santo pode demorar numa casa onde há disputas, réplicas e repetição de vozes e altercações.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
S. Gregório Nazianzeno diz que no seu tempo os casados faziam festa no aniversário dos seus casamentos. E eu por certo aprovaria que se introduzisse este costume, contanto que não fosse com aparatos de diversões mundanas e sensuais, mas que os maridos e mulheres, tendo-se confessado e comungado nesse dia, recomendassem a Deus, mais fervorosamente que de costume, o progresso do seu matrimônio, renovando os bons propósitos de o santificar cada vez mais por uma recíproca amizade e fidelidade, e cobrando alento em Nosso Senhor, para arcar com os encargos da sua vocação.</div>
</span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7677663435754276280.post-32971705912233085792013-02-23T08:30:00.000-08:002013-02-23T09:19:30.828-08:00XXXIX. A mãe de S. Bernardo<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<a href="http://25.media.tumblr.com/tumblr_lq8a5120O11qmkw26o1_500.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="308" src="http://25.media.tumblr.com/tumblr_lq8a5120O11qmkw26o1_500.jpg" style="text-indent: 14.2pt;" width="320" /></a><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;">A
bem-aventurada Aletha teve sete filhos que foram todos santos. O mais velho de
seus filhos se chamava Guido e a este se seguiam Gerardo, Bernardo, André, Bartholomeu,
Nivardo e uma filha chamada Umbelina. Os contemporâneos que pessoalmente conheceram esta nobre família são unânimes em
prestar grandes tributos de veneração a cada um de seus membros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;">Eis
o que diz um piedoso cronista do século XII, abade de Saint-Thierry.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;">“O
filho mais velho de Aletha tinha um caráter grave e justo. Amado de Deus e cheio
de modéstia, era dotado de uma notável inteligência que brilhava em todos os
seus atos como em todas as suas palavras. Gerardo, o segundo filho, gozava da
estima geral; tinha costumes simples e castos e uma rara prudência junto a uma
não menos rara penetração de espírito. Bernardo, o terceiro, farol e modelo de
seus irmãos, tornou-se uma forte coluna da Igreja. André, o quarto, tinha uma
alma ingênua e terna, temente a Deus e infensa ao mal. Bartholomeu, na flor da
idade, em saber e prudência avantajava os velhos e possuía todas as qualidades
de uma vida sem mácula. Nivardo, o mais moço, preferiu os bens do céu às riquezas
da terra. Umbelina, nascida em último lugar, soube fugir às atrações da vaidade
mundana e chegou a ombrear em virtudes com os seus irmãos”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;">A
digna mãe dessa grande família de santos pode a todos os respeitos ser oferecida
como um tipo das mães cristãs. É verdade que ela teve a vantagem inapreciável
de viver em uma época em que as famílias reproduziam, tanto quanto era possível,
a imagem da santa casa de Nazaré.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;">A
Igreja com a sua divina inteligência, regulava a vida privada do mesmo modo que
a vida publica, fixava os princípio, da educação e intervinha nas relações
civis para as nobilitar e consagrar; de sorte que tudo concorria para fomentar
a fé, fortalecer a virtude, exaltar os corações e incitar o amor dos grandes cometimentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;">O
papel da mulher, nessa obra de civilização cristã, era verdadeiramente belo. A
religião determinava todos os seus deveres; e dignificava-os. A mãe não julgava
terminada a sua tarefa depois de ter provido a todas as coisas da vida temporal:
as suas vistas se erguiam mais alto e a sua ação se estendia mais longe. Mãe cristã,
ela iniciava na vida da graça aqueles a quem tinha dado a vida material, e a
sua felicidade, como a sua glória, consistia em os ver progredir na virtude ao mesmo
tempo que cresciam em idade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;">“A
mãe de S. Bernardo — diz um santo bispo — tomava os seus filhos nos braços, logo
após o nascimento, para os oferecer a Jesus Cristo; e amava-os desde então com respeito,
como si fossem um depósito santo que Deus lhe houvesse confiado. E disto
resultou tornarem-se santos os sete filhos que teve.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt; text-indent: 14.2pt;">Felizes
os filhos que se desenvolvem sob esta influencia cristã e maternal! Aletha havia
desposado, muito jovem ainda o nobre Teulino, senhor de Fontaines, perto de
Dijon. Ela tinha quinze anos apenas e já a sua alma, inspirada pela graça, visava
um outro destino. Mas a Providência destinara-a a ser esposa e mãe e propagar em
sua numerosa família as bênçãos que a enchiam. O seu mais ardente desejo foi transmitir
ao coração de seus filhos a vocação religiosa que ela havia apreciado tanto em
seus primeiros anos. Unida profundamente a Jesus Cristo, fonte de todo o amor,
ela comunicava a seus filhos, com o leite maternal, uma virtude toda celeste ;
formou-os para o céu bem mais do que para a vida deste mundo e ensinou-lhes,
desde a mais tenra idade, a discernir o bem e o mal, a preferir o melhor e a amar
acima de tudo o Pai das misericórdias e das eternas consolações. Esta piedosa
mãe era como um anel sagrado que ligava seus filhos a Deus, prendendo-os à Igreja
e fixando-os na vida de salvação eterna. Ensinava-lhes a amar, a rezar e a esperar,
inspirando-lhes o temor de Deus, a confiança e o reconhecimento, o horror do
mal e o desejo da virtude e da santidade. Aletha havia estabelecido no interior
da sua casa a ordem perfeita e a disciplina prescrita pelas santas leis da
Igreja. Eu não posso esquecer, diz o já citado biógrafo, quanto se esforçava
esta distinta mulher por servir de exemplo e modelo a seus filhos. Dentro ou fora
da sua casa, ela imitava de algum modo a vida religiosa pelas suas abstinências,
pela simplicidade do seu vestuário e pelo seu afastamento dos prazeres e das
vaidades do século. Furtava-se o quanto possível às agitações exteriores, observando
os jejuns e as vigílias, perseverando na oração e resgatando por obras de
caridade o que podia faltar à perfeição de uma pessoa ligada à sociedade por
diferentes laços.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 14.2pt;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="font-size: 12pt; text-indent: 14.2pt;">Compreendem-se
as impressões profundas que estes exemplos edificantes deviam ter gravado nas
jovens almas que diariamente os testemunhavam. A fidelidade que os pais guardam
à autoridade da Igreja é para os filhos o melhor meio de consagrar a fidelidade
a todos os outros deveres.</span></span></div>
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiULBlpL1kJ6ljpxMNALvNENd6erY5UBLxghfFqw36PZ7SeH2sMmYmyKlFJZrZpDIFsUfAT7NHTP6PyHPMZwqxHQzKz5KeDadOtZ62v02lLceve_ke3YrYZTORSZHejBSfqbrt8oFLc9b4/s1600/8.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiULBlpL1kJ6ljpxMNALvNENd6erY5UBLxghfFqw36PZ7SeH2sMmYmyKlFJZrZpDIFsUfAT7NHTP6PyHPMZwqxHQzKz5KeDadOtZ62v02lLceve_ke3YrYZTORSZHejBSfqbrt8oFLc9b4/s320/8.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;">Aletha
amava os seus com uma ternura desinteressada, sem nada ter desse egoísmo
natural que procura nisto a sua própria satisfação e, cultivando as ricas faculdades
de seus filhos, evitava provocar-lhes à superfície do espírito certa florescência
precoce e brilhante que lisonjeia a vaidade, mas que não produz nenhum fruto. A
historia refere que ela os habituava a uma prática generosa de renunciação e de
sacrifício; que procurava ensinar-lhes a mais útil de todas as ciências, a de
sofrer com calma e dignidade; e que se aplicava sobretudo a fazer reinar entre
eles, por um constante exercício de caridade fraternal, uma santa harmonia de
gostos, de costumes, de ideias e de simpatias. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;">A
austeridade desta educação cristã, temperada por tudo o que há de afetuoso e de
suave no coração de uma mãe, desenvolveu as qualidades doces e vigorosas que se
admiram em Bernardo e em seus Irmãos. Cada um deles manifestou as mais solidas
aptidões e as mais nobres faculdades. Mas, entre as virtudes destes filhos abençoados,
a piedade filial reluziu sempre como um diamante no meio das mais ricas
pedrarias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;">S.
Bernardo, ainda mais que seus irmãos, prezava sua mãe e se deleitava com a unção
religiosa do coração maternal. Bem jovem ainda, ele imitava em segredo as boas
obras de sua mãe, apiedava-se dos pobres e dos aflitos, era serviçal para os
irmãos e condescendente, obsequioso para todos e, pelos seus progressos de cada
dia, na carreira da virtude, preludiava a santidade que mais tarde lhe encheu a
vida de celestial magnificência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;">Um
outro contemporâneo faz ver o quanto a venerável matrona era solicita em acudir
a toda a espécie de infortúnios Aletha não se limitou a acolher os pobres com
bondade; visitava-os nas choupanas, pois neste ofício de caridade gostava de fazer
tudo por si mesma e servia os enfermos nos hospitais, distribuindo a uns e a outros
remédios e vestidos e oferecendo a todos os perfumes das consolações evangélicas.
Si fossemos a narrar tudo o q ela fazia — acrescenta o biógrafo — talvez não
acreditassem (1).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;">Progredindo,
dia a dia, de virtude em virtude, ela estava completamente preparada à sua última
hora. Bernardo tinha vinte anos somente, quando Deus a levou. Foi um golpe
terrível para o seu jovem coração, porque, nesta quadra da vida, a piedade filial
está como que em plena florescência. O filho, nos seus primeiros anos, ama a
sua mãe sem avaliar o preço de uma mãe; ama-a infantilmente, quase que por
instinto apenas. Mas na mocidade já ele sabe apreciar a mãe, e à sua extrema
ternura se junta uma estima, uma confiança, um respeito que nenhuma frase poderia
exprimir. A morte da venerável Aletha foi rodeada de circunstâncias tão tocantes
que as não devemos omitir aqui. Por isso vamos deixar falar um santo monge que
assistiu a esta comovente cena e que com toda a singeleza a conta:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">“</span><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">A mãe venerabilíssima do abade de </span>Claraval </span><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;">costumava celebrar todos os anos magnificamente
a festa de Santo Ambrósio, padroeiro da igreja de Fontaines, com um banquete solene
para o qual todo o clero era convidado. Deus, querendo recompensar a particular
devoção desta santa mulher pelo glorioso Ambrósio, fez-lhe conhecer por meio de
uma revelação misteriosa que ela havia de morrer no mesmo dia da festa.
Certamente que não é para espantar que uma tão digna cristã fosse dotada do espírito
de profecia. Aletha disse então tranquilamente e com segurança a seu esposo, a
seus filhos e a toda a sua família reunida que o momento da sua morte era
próxima.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;">“Todos,
estremecendo embora, recusaram crer o sombrio anúncio, mas não tardou que a
realização deste dolorosamente os alarmasse. Na véspera de Santo Ambrósio,
Aletha foi atacada de uma febre violenta. No dia seguinte, que era o da festa,
pediu humildemente que lhe trouxessem o Sagrado Corpo de Jesus Cristo e depois
de receber o Santíssimo Viático e a Extrema Unção, sentindo-se confortada, instou
para que os eclesiásticos convidados não faltassem ao festim. Quando eles se
achavam à mesa, Aletha mandou chamar
Guido, seu filho mais velho, e recomendou-lhe que fizesse entrar no quarto, depois
do banquete, todos os membros do clero que ali estavam. Guido executou
fielmente o que a sua piedosa mãe lhe havia ordenado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<a href="http://images.gamekult.com/blog/imgdb/000/000/271/808_2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://images.gamekult.com/blog/imgdb/000/000/271/808_2.jpg" style="text-indent: 14.2pt;" /></a><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;">"Estávamos
todos reunidos em torno do seu leito, quando a serva de Deus nos declarou com
ar sereno que era chegado o seu último momento. Ajoelhamo-nos logo todos a
rezar a ladainha que Aletha ia também entoando enquanto tinha voz. Mas no
instante em que o coro pronunciou esta frase: “<i>Per passionem et crucem tuarn, libera eam, Domine</i>”, a agonizante, recomendando-se
ao Senhor, ergueu a débil mão para fazer o sinal da cruz e, parando nesta
atitude, rendeu a sua santa alma que os anjos receberam e levaram para a mansão
dos justos. É ai que ela espera, na paz de Deus, o despertar do seu corpo no
grande dia da ressurreição, quando o supremo Juiz vier julgar os vivos e os
mortos e o século pelo fogo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;">“Foi
assim que esta alma santificada deixou o santo templo do seu corpo; a mão direita
permaneceu erguida na mesma posição em que estava quando ela fez o seu último
sinal da cruz, o que impressionou muito
a todas as pessoas presentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;">“A
feliz transmigração desta mulher cristã foi objeto de jubilo entre os anjos do céu;
mas cá na terra este acontecimento mergulhou na desolação os pobres de Jesus Cristo,
as viúvas e um grande número de órfãos que ela protegia” (2).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;">Esta
narração singela e tocante indica só por si a perfeita delicadeza do gênio desses
séculos de ardente fé.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;">Sobre
a lápide funerária da cripta de São Benigno, onde foram depositados os restos
da Bem-aventurada Aletha. um piedoso escultor gravou o retrato de cada um de seus
filhos. Mãe nenhuma teve jamais um epitáfio tão eloquente como este da mãe de
São Bernardo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;">A
morte não termina, porém, a missão augusta de uma mãe piedosa. Esta missão se
perpetua, debaixo de outra forma, no mundo angélico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;">Na
vida do grande S. Bernardo nós encontramos irrecusáveis provas das relações que
subsistiram além do túmulo, entre a bem-aventurada Aletha e seus filhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;">Ela
apareceu visivelmente a S. Bernardo, segundo o testemunho de um doutor
contemporâneo, dizendo-lhe: “Acaba, meu filho, com coragem, o que começaste a
fazer: eu te espero na glória divina".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;">Uma
aparição semelhante a esta determinou a vocação do jovem André, irmão daquele
santo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;">Em
um momento em que ele resistia mais obstinadamente às impulsões da graça,
exclamou de súbito: <b><i>Vidi Matrem</i></b>! “Vi minha mãe!” E, imediatamente, se lançou comovido
aos pés do irmão, consagrando-se desde então para sempre ao serviço de Jesus Cristo
(3).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;"> <span style="text-transform: uppercase;">ó</span>
meu divino Salvador! suscita, eu vos conjuro, as mães verdadeiramente cristãs,
afim de que os santos apareçam de novo entre nós e a piedade torne a florescer
como nos bons tempos de outrora, para consolação da Vossa Igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt;"> __________</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: EN-US;">1) Guill. Vl 1º, cap 2º.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt;">
<span lang="ES-TRAD" style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES-TRAD;">2) Joan Ermita, p. 130. Ed. Mabel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt;">
<span lang="ES-TRAD" style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES-TRAD;">3) Giull. de Santa Thierry, cap.II<o:p></o:p></span><br />
<span lang="ES-TRAD" style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES-TRAD;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span lang="ES-TRAD" style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES-TRAD;"><img height="640" src="http://elblogdesina.files.wordpress.com/2009/09/san-bernardo-juan-correa-de-vivar2.jpg" width="484" /></span><br />
<span lang="ES-TRAD" style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: ES-TRAD;"><br /></span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7677663435754276280.post-38910147727870769052013-02-03T12:00:00.000-08:002013-02-03T12:00:02.108-08:00XXXVIII. A mãe de São Gregório de Nazianzo<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBxwyAqQlugaYINilKLmsgmOPvtBz67ga_-XD18KxN0S5L6IN6A_vsdf3wfAj2ilktAd3PCy2s25_QAr-ZolrXepBhwP3XfcSyc4yrlJ1YUeZPyKKfI7-BiwIprjNiyvVAWNb5QXBclyyV/s1600/santa+nonna.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBxwyAqQlugaYINilKLmsgmOPvtBz67ga_-XD18KxN0S5L6IN6A_vsdf3wfAj2ilktAd3PCy2s25_QAr-ZolrXepBhwP3XfcSyc4yrlJ1YUeZPyKKfI7-BiwIprjNiyvVAWNb5QXBclyyV/s1600/santa+nonna.jpg" /></a> No
meado do século IV venerava-se em Nazianzo uma família, de que todos os membros
se inscreveram, cada um por sua vez, no catálogo dos Santos. A bem-aventurada
mãe destes santos se chamava Nonna. Deus lhe havia dado três filhos: S.
Gregório, S. Cesário e Santa Gorgonia. Seu marido, chamado também Gregório e
igualmente santo, por seus vastos conhecimentos se tornara ilustre; mas,
infelizmente, se havia deixado seduzir pelas seitas heterodoxas que nesse tempo
viciavam as igrejas do oriente.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A
sua admirável esposa é que o fez voltar ao bom caminho, não por meio de contínuas
exortações, senão pelas suas ardentes preces e pelos encantos da sua piedade.
Ela exercia uma irresistível influência tanto sobre a filha e os dois filhos
como sobre o marido. Àqueles, desde os mais ternos anos, inspirou ela o horror
ao pecado e o amor à virtude e, ao mesmo tempo que lhes aperfeiçoava a vida
moral, desenvolvia-lhes o espírito pela cultura das ciências, das artes e das
letras.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O
jovem Gregório, todo o tempo que estudava em Atenas, cuja célebre academia era
frequentada por um mocidade licenciosa, nutriu na alma, sem se esquecer jamais
os princípios que sua mãe lhe havia insinuado. Sempre em guarda contra as
tentações desta famosa e corrupta cidade, ele se soube conservar íntegro e
firme na sua fé no meio de uma sociedade essencialmente pagã. Felizmente a
Providência ai lhe deparou um jovem companheiro e amigo que também se esforçava
por seguir à risca os exemplos de uma santa mãe. Este amigo inseparável do
nosso santo também veio a ser santo mais tarde: é o ilustre São Basílio Magno,
um dos mais brilhantes fachos da fé católica.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Quanto
a Gregório, a Igreja o denomina o teólogo por excelência. Ele próprio nos conta
a santa intimidade que prendia o seu coração ao coração de Basílio. Morando e
trabalhado juntos, tornou-se-lhes comum o que a cada um deles pertencia. Posto
que cercados de idólatras e de sofistas, os jovens conservaram ilesa sempre a
pureza da doutrina e dos costumes e viviam de tal modo afastados das mundanas
agitações que, na grande cidade, não conheciam senão dois caminhos: o que os
levava à Igreja e o que os levava à Academia.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não
escreveremos aqui a história deste grande bispo de Constantinopla que se tornou
o oráculo de todas as igrejas do Oriente. Diremos apenas que reproduziu em si
as nobres virtudes de sua mãe, a quem tomou por modelo, e a sua santidade
eminente é como o belo fruto que nos faz conhecer as qualidades da árvore.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Gregório
fala-nos de sua mãe com fervoroso entusiasmo, tanto em seus discursos, como nas
graciosas poesias que compôs e todas as suas fibras pulsam vivamente sempre que
se abandona às efusões da piedade filial. Aqui temos algumas provas disto,
colhidas em vários trechos esparsos das suas obras.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Minha
mãe – escreve ele – era filha de uma raça de santos, mas excedeu em muito a
santidade dos seus avós. Era indulgente e modesta, sabendo porém, desenvolver
em certas circunstâncias uma força e energia de alma superior à coragem dos
homens. Bem que fosse de sangue e estirpe nobre, o maior título de nobreza, a
seus olhos, era o seu título de cristã e filha de Deus. Era mui bela, mas desprezava
o falso brilho da vaidade e, deixando às atrizes e comediantes os adornos
artificiais, para si mesma não procurava mais do que um simples crucifixo ou
imagem divina que, aliás, já tinha gravado no coração. Os exercícios de
piedade, a que se entregava com fiel vigilância, não a impediam de se ocupar
dos serviços da casa e o admirável é que, quando desempenhava os seus deveres
domésticos, parecia não cogitar no serviço de Deus, como também quando se
absorvia em seus exercícios religiosos, se poderia supor que esquecia todos os
encargos do lar; tanto é certo que essas duas ocupações, na aparência opostas,
se confundiam sempre em sua consciência calma, serena e vigilante.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“A
oração era todos os dias o seu primeiro e principal alimento; e com tão vivo
sentimento de confiança se entregava às suas preces que parecia estar mais
segura do que assim pedia e esperava, do que os outros o estão dos bens em cuja
posse se acham”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“E,
oh! Como era caridosa a minha querida mãe – continua este ditoso filho – Ela era
a providência dos órfãos, dos desvalidos e dos aflitos; e tão largo e tão
ardente era o seu desejo de os aliviar, de os contentar, de os saciar, que ela
teria descido às profundezas do oceano para daí tirar o que fosse necessário a
todos os que padeciam sede e fome. Muitas vezes lhe ouvi dizer que, sendo
preciso, de bom grado se venderia para não negar nunca uma esmola aos pobres
que lhe causavam mais compaixão.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A
sua vida, como a de todos os eleitos de Deus, foi bastante atravessada de dores
e provações; muitas vezes bebeu ela o cálice amargoso de Jesus Cristo. Nessas
dolorosas conjecturas, Nonna evitava que qualquer pessoa de sua casa fosse
testemunha das suas penas; dissimulava-as delicadamente, reservando-as só para
si, afim de poupar a sensibilidade dos que a amavam.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Demais,
ela considerava a cruz como a chave do paraíso e como o instrumento da
santificação.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
No
meio das piores vicissitudes não fraqueava nunca; sempre firme e de pé se
mantinha, como forte coluna, animando a todos com o seu exemplo, de que se
irradiava a esperança e a paz.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ardia
inextinguível no seu coração, o fogo do divino amor, que ela atiçava pela meditação
assídua dos textos sagrados, sopro vivificante que a enchia de uma lucidez e de
uma dignidade toda celeste. Concebe-se a salutar influência de uma tão perfeita
mãe sobre a educação dos filhos. As suas palavras, as suas lições e os seus
conselhos, sustentados por constantes exemplos, repousavam sobre os princípios
imutáveis dos livros santos, de sorte que seus filhos, obedecendo-lhe,
obedeciam ao próprio Deus. Ela se mostrava particularmente zelosa em afastar da
sua casa tudo que pudesse alterar a fé ou comprometer a moralidade,
compreendendo que um elemento profano ou pagão se aliasse jamais com os hábitos
das almas destinadas a serem as companheiras dos anjos. Não admira pois que
todos os seus filhos se tornassem santos. Também nenhuma benção faltou a esta
família cristã. A bem-aventurada mãe e o bem-aventurado pai de S. Gregório de
Nazianzo chegaram à mais avançada idade, pois tinham ambos cerca de cem anos
quando deixaram este mundo para irem no outro receber a eterna palma.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O real salmista deu um dia à sua harpa sonora
este belo tema: “Generatio rectorum benedicetur”. A geração dos corações retos
será bendita!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não
há nada melhor do que verificar o cumprimento desta profecia. Preciosíssima é a
herança que os pais fiéis transmitem à sua posteridade. As mais sólidas fortunas
da terra se desmantelam, as mais ricas vantagens desaparecem e as mais
brilhantes pompas, como os mais vivos prazeres, não duram mais do que um dia;
ao passo que a benção de Deus atravessa as idades e os séculos, semelhante a um
largo rio que espalha longe, bem longe, a fecundidade, a exuberância e a vida.</div>
Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7677663435754276280.post-406645305579446852013-01-29T18:39:00.000-08:002013-01-29T18:39:00.117-08:00XXXVII. A mãe de Sto. Agostinho<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<a href="http://communio.stblogs.org/saint-monica.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://communio.stblogs.org/saint-monica.jpg" width="292" /></a><span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">A
mãe do grande Santo Agostinho oferece exemplo de perfeição às esposas, às
viúvas e às mães cristãs. Seu próprio filho é quem nos ensina a conhecê-la e a
apreciá-la.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Santa
Mônica era de tal modo cheia do seu Deus que ninguém se podia aproximar dela
sem se possuir do desejo de ser bom, pois nela brilhavam reunidas todas as
qualidades da mulher forte da Escritura. Não soube jamais retribuir o mal nem
ter nos lábios uma expressão áspera, senão doces e benévolas palavras que lhe
vinham diretamente do coração, tesouro inesgotável de bondade e doçura.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Oh!
Como é amável a mulher evangélica, quando a estrela da piedade lhe ilumina o
semblante!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">É
uma providência para milhares de aflitos e o seu simples aspecto infunde veneração
e a santa suavidade que lhe banha o rosto cerca-se de uma estranha auréola de
graça e de simpatia. As intrigas e as conversações fúteis do mundo não
despertam a sua curiosidade nem excitam as suas atenções e as vãs homenagens
não a ostentam, nem as injustiças dos outros lhe arrancam murmúrios e queixas,
porque ela é sempre igual a si mesma e pelo seu silêncio como pela sua voz, por
todos os seus atos e pelos sacrifícios de cada dia e de cada instante, honra a
religião, edifica a sociedade e brilha diante dos homens com uma luz serena,
pura e ideal, que parece um lampejo de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Mônica
não é propriamente uma dessas almas excepcionais, cuja perfeição espanta a
fraqueza humana e que por suas obras heroicas escapam à nossa imitação. Não nos
aparece sob as formas de uma severa austeridade, nem a sua vida se assinala por
milagres.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">A
sua santidade se manifestou, porém, no circulo dos deveres de uma situação
comum: Mônica aperfeiçoou sua alma no meio dessas dificuldades ordinárias em
que se encontram a maior parte das mulheres cristãs.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Como
esposa, qual foi a sua vida? O seu biógrafo confessa que ela tinha um marido
insuportável. Digamos tudo: este marido era pagão. Ai de nós! Que o paganismo
ainda existe nos tempos modernos, pois não poucos cristãos se tornam estranhos
a Jesus Cristo, adoram a fortuna e incensam ídolos, reduzindo a essa miséria
toda a sua religião!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Quantos
homens, aliás, honrados e instruídos, não conhecem mais o cristianismo e andam
arredios deste! Eles tinham aprendido, talvez, nos seus primeiros anos, os
rudimentos da religião, mas depois fecharam para sempre o catecismo, imaginando
já saberem tudo. Pronunciaram-se então sobre esta vasta doutrina de que nada
sabem, considerando-a indigna dos espíritos sérios, muito abaixo dos progressos
da ciência e em desacordo com as luzes do século. Que estranha apreciação! É
como se quisesse julgar das proporções de um homem pelas dimensões de um berço.
Disto resulta que, inteiramente absorvidos pelos negócios e coisas da terra,
que lhes fazem esquecer tudo que respeita à eternidade, eles repelem a religião
como inútil ou embaraçosa para si, tolerando-a apenas para as mulheres e as
crianças. Não se lembram de que a doutrina católica cativou os mais eminentes
gênios que tenham honrado o mundo, quer pelas suas investigações e descobertas
no domínio da ciência, quer pelos seus feitos grandiosos, e consideram talvez
como espíritos fracos os Agostinhos, os Jerônimos, os Crisóstomos, os Bernardos
e Tomás de Aquino e Inácio de Loyola e Vicente de Paulo e Fénelon e tantos
outros luzeiros da ciência divina. E ainda bem, quando esses a que nos
referimos não são mais do que simples indiferentes e não se lançam a perseguir
com a sua hostilidade ou as suas zombarias as práticas da piedade cristã.
Muitas esposas se encontram atualmente
nas mesmas condições em que vivia Santa Mônica. Qual deve ser, porém, a regra
do proceder delas em tão difíceis circunstâncias?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJXjin0FFRu8JOdKx9izKce1pjv9dm9ec-pRl4nnSKDxO7aqFfBOb7eVca8Y1eRC-qMxMGeljDoZBZ4S903pbOC0MRtZQTs7GjsmaRlHccxuIsxywOXRaJb1CeYb8CIwkYqzwBdbH21Uw/s1600/SaintMonica.gif" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJXjin0FFRu8JOdKx9izKce1pjv9dm9ec-pRl4nnSKDxO7aqFfBOb7eVca8Y1eRC-qMxMGeljDoZBZ4S903pbOC0MRtZQTs7GjsmaRlHccxuIsxywOXRaJb1CeYb8CIwkYqzwBdbH21Uw/s320/SaintMonica.gif" width="320" /></a><span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Seja
a mãe cristã, para seu esposo, um catecismo vivo e um compêndio de teologia!
Seja, para ele, a exemplo de Santa Mônica, um anjo de edificação e de salvação!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Sem
dúvida que lhe não compete pregar ou doutrinar, porquanto a sua graça é, ao
contrário, a do silêncio; mas este silêncio , só por si, vale uma boa pregação,
quando é manso, afável e simpático. Não há eloquência nem lição tão capaz de
revelar sob formas atraentes as belezas do cristianismo como a piedade serena e
afável da mãe cristã, pois assim a sua vida inteira, opulenta em virtudes, se
torna uma pura manifestação do Evangelho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Vós
chamareis a vós os homens de bem e os salvareis, não por solicitações
reiteradas e inoportunas, mas por atos de generosa abnegação, pelas vossas
secretas e perseverantes orações, pela vossa dedicação e, sobretudo por um
espírito cheio de mansidão evangélica!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Ela
opera maravilhas que a mais assombrosa magia do mundo não saberia imitar
jamais. É um singular talismã que assegura à esposa infalíveis triunfos.
“Bem-aventurados os mansos, porque eles possuirão a terra”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Foi
assim que obteve Mônica o seu primeiro triunfo: ela salvou a alma do esposo
pela distinção do seu espírito, pela mansidão e brandura da sua piedade. Mas
Sto. Agostinho, o santo bispo de Hippona, continuando a referir-nos as
qualidade eminentes de sua mãe, não quis que ficássemos ignorando o modelo de
vida que ela abraçou depois da morte do marido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Entregando-se
toda a Deus, Mônica fechou o coração às seduções de terra, para o não abrir
nunca mais senão às inspirações do céu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Segundo
os livros sagrados é este, com efeito, o compromisso que a viúva cristã deve
firmar. A mulher que passa a sua viuvez em festas e prazeres, diz o grande
Apóstolo, parece estar viva, mas de fato está morta; está morta diante de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">A
verdadeira viúva, segundo a significação da palavra, é a que se sente vazia,
<i>vidua</i>; vazia de toda a paixão, vazia de toda a afeição desordenada, vazia de
todas as recordações importunas e de todos os apegos mundanos, para só se encher,
como um vaso de honra, <i>vas honorabile</i>,
do balsamo do amor divino. Ela só pode aspirar às consolações imortais e, por
isso, é unicamente para o céu que o seu coração e as suas esperanças se devem
voltar. <i>Speret in Domino</i>!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<a href="http://blog.cancaonova.com/padreluizinho/files/2010/08/hist_santamonica.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://blog.cancaonova.com/padreluizinho/files/2010/08/hist_santamonica.jpg" width="228" /></a><span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Que
a viúva se abstenha, continua São Paulo, de usar mal da sua liberdade,
consumindo o seu tempo em ir de casa em casa, a ostentar a sua ociosidade em
visitas inúteis e a sacrificar ao luxo as oferendas a que tem direito a
caridade. Não tem justificação perante Deus a que perde assim o seu tempo e o
faz perder aos outros. É preferível tornar a casar-se a arriscar a alma; mas,
casando-se de novo, acrescenta o Apóstolo, ela sofrerá aflições que eu
desejaria evitar-lhe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">A
vida é uma prova rápida e grave em que se prepara o futuro destino. Que loucura
é prender-se às ilusões do mundo, em vez de procurar as realidades do supremo e
eterno júbilo! A viúva desligada dos laços do mundo está bastante livre e
desembaraçada para se consagrar, como as virgens, ao serviço do Senhor, e,
quando ela é fiel e zelosa, torna-se digna de uma glória imperecível perante
Deus e perante os homens.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Santa
Mônica compreendeu as recomendações evangélicas e as executou no meio das
circunstâncias difíceis da sua viuvez. Ela tinha um filho de vinte anos; e
quando a mãe carrega sozinha com o peso de uma responsabilidade tão grave,
precisa possuir mais do que uma virtude ordinária: precisa se mãe e pai ao
mesmo tempo, isto é, juntar uma prudente sagacidade à sua natural ternura e uma
firmeza masculina a uma delicada indulgência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">O
filho de Mônica, bem que muito jovem ainda, gozava já de grande retórica
nomeada pela sua eloquência, arte esta que ele professava com brilho nas mais
célebres academias do tempo, aonde o povo afluía de todas as partes, só para o
ouvir falar. Tanta glória seria mais que suficiente para fascinar a vaidade do
jovem Agostinho e de qualquer mãe menos cristã do que Santa Mônica. Esta,
porém, inteiramente desprendida das vãs satisfações do amor próprio e colocada
muito acima das ambições vulgares, não somente se mantém inacessível aos
ataques da vanglória humana, como também de algum modo serviu sempre de
contrapeso às exaltações juvenis de seu filho, sobre cuja soberba e vigorosa
inteligência não deixou nunca de conservar um verdadeiro ascendente. Se a não
desvaneciam os louros triunfantes do filho, também os desvios deste não
conseguiam desanimá-la. As suas constantes preces, as suas piedosas lágrimas e
a virtude das suas dores e da sua paciência fizeram surgir na Igreja o grande
Santo Agostinho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Feliz
a mãe que, ao sair deste mundo, recebe as últimas consolações da boca de um
filho consagrado ao Senhor! Ela abençoou seu filho e o filho abençoou sua mãe!
Seus nomes se entrelaçaram no santo altar, inscrevendo-se ambos no livro da
vida. As glórias que os homens reciprocamente se conferem, depressa passam e se
esvaem; e a mãe que, para seus filhos, tão frágeis e fugitivas glórias
ambiciona, nenhuma vantagem colherá perante Deus. Mas vós, ó mães cristãs, que
introduzis vossos filhos na senda real da salvação, onde os haveis precedido;
vós sim é que os sabeis amar verdadeiramente, pois granjeais para eles uma
incorruptível e imarcescível coroa de honra. Desde então recebeis, em paga do vosso
amor, o mais profundo, o mais delicioso de todos os sentimentos, o amor filial
que não se altera jamais e que jamais se esgota e que não cessará de celebrar,
tanto no céu como na terra, a vossa dedicação, os vossos sacrifícios e os
vossos piedosos desvelos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Se
Mônica não tivesse ambicionado para Agostinho senão fúteis glórias humanas, nem
ela seria Santa Mônica nem seu filho viria a ser o santo que é, o grande Santo
Agostinho. Ela preferiu, seguido os conselhos da alta sapiência, os bens
imortais do céu a todas as fortunas da terra; e é por isso que a sua memória,
juntamente com a de seu filho, será eternamente abençoada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 14.2pt;">
<img height="400" src="http://media-cache-ec2.pinterest.com/upload/219972763019658291_7A2g7FS8_c.jpg" width="272" /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 14.2pt;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7677663435754276280.post-51132106516372293502013-01-25T13:23:00.000-08:002013-01-25T13:23:34.532-08:00XXXVI. São José, o protetor das famílias cristãs<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKrUWWIES9BG_RmvghHBzuUG-zojnk4HgSW532zOQoLk1sOFZM4foGRvliZy98zXFT4Y9chxjPJnYhtY0svYhik3YNWISAV-L6bB5jo-hWFE50PW5__ekx6070cepAVXGl2DduNSuXXCk/s1600/St.+Joseph+-+Schemm.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKrUWWIES9BG_RmvghHBzuUG-zojnk4HgSW532zOQoLk1sOFZM4foGRvliZy98zXFT4Y9chxjPJnYhtY0svYhik3YNWISAV-L6bB5jo-hWFE50PW5__ekx6070cepAVXGl2DduNSuXXCk/s400/St.+Joseph+-+Schemm.jpg" width="266" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: Georgia, serif; text-indent: 14.2pt;">As
vocações de Deus são imutáveis: o homem, o que foi neste mundo, se-lo-á eternamente
no céu.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Se
aplicarmos esta verdade a S. José, pressentiremos talvez a grandeza do seu papel
no reino de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">S.
José é o homem sublime e a sua missão é incomparável. Herdeiro dos patriarcas e
primeiro modelo dos discípulos de Jesus Cristo, possui as virtudes eminentes de
todos os outros santos, mas excede-os a todos, em graça e em glória; e pode-se
afirmar com Suarez que ele é um vulto excepcional e acima de toda a apreciação
pelo lugar que ocupa na hierarquia dos bem-aventurados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">É
o justo por excelência, o homem de Deus, o amigo de Deus, o servidor fiel e
concentra em si todos os traços dos mais ilustres personagens do Antigo e do
Novo Testamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Ele
é, como Noé, o depositário da arca da salvação; como Abraão, o herói da fé;
como Jacob, peregrino e viajante em sua tenda; e, como o outro José — o
salvador do Egito — ele armazena em si o verdadeiro trigo, o melhor frumento e
guarda as chaves dos celeiros do céu. Como Moisés, ele prefere participar das
humilhações do seu povo a gozar das prerrogativas da nobreza; e, como David, sofre
com magnanimidade as provações, as perseguições e as adversidades do exílio. Como
os profetas e como os mártires de que o mundo não era digno, ele viveu pobre,
desconhecido, obscuro e dedicado unicamente à obra de Deus, não tocando enfim a
terra senão com a ponta do pé, pois que o seu coração pertencia ao céu e só no
céu estava.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">É
um erro muito comum representar o virgíneo esposo da Virgem sob o aspecto de um
simples operário ou de um homem vulgar. S. José era um príncipe do povo de
Deus; nascido da raça de David, ele contava entre os seus antepassados uma
longa série de príncipes e de reis. Já não existia em verdade a antiga dinastia,
mas continuava a ser honrada ainda e os seus augustos descendentes não tinham
perdido os títulos que lhes garantiam o respeito e a veneração das tribos de
Israel. Se S. José, cheio de divinais revérberos, escolheu entretanto uma humilde
obscuridade, foi porque, rico dos bens do céu, menosprezava as fortunas e as glórias
deste mundo. Ele era santo muito antes de a doutrina da santidade ter sido pregada
aos homens. O carpinteiro de Nazaré vivia do seu trabalho, é bem certo; mas
isto mesmo era um dos caracteres da sua perfeição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Qual
devia ser a preeminência de virtudes e a supereminência moral deste varão eleito
entre todos para servir de pai ao menino Jesus e para servir de esposo a Maria,
a Virgem Imaculada?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Não
há nada mais admirável do que o segredo inerente a esta dupla vocação. De tal
segredo foi S. José por muito tempo o confidente único; mas o Evangelho o
descobriu à luz do dia e, se acaso não é compreendido pela fraca razão humana,
revela-se com uma lucidez maravilhosa àqueles que têm o coração humilde,
simples e reto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Eis
aí o mistério, tal como o explicam Sto. Ignácio de Antioquia, S. Jeronimo, Sto.
Agostinho e vários outros Padres da Igreja. Os livros santos tinham anunciado
que uma Virgem conceberia, que daria à luz um filho e que o fruto das suas
entranhas se chamaria <b>Emmanuel, Deus conosco</b>.
“<i>Ecce virgo concipiet et pariet filium,
et vocabitur nomen ejus Emmanuel</i>”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF9b3e__E1wIidmBUCMf_LNpZJYwLaV4OkO4Y21B6VN3veSOPU7GvHgLDw7ENE4kTJ3evM8VQEMVlCmAJ4jru-E5AJYjR0FmyQWRNFuaBXr5gM5z4LftlHjPmiurJbFPRO9S90_ZWBN2w/s1600/315766352_e9d4569c60_o.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF9b3e__E1wIidmBUCMf_LNpZJYwLaV4OkO4Y21B6VN3veSOPU7GvHgLDw7ENE4kTJ3evM8VQEMVlCmAJ4jru-E5AJYjR0FmyQWRNFuaBXr5gM5z4LftlHjPmiurJbFPRO9S90_ZWBN2w/s400/315766352_e9d4569c60_o.jpg" width="232" /></a><span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Este
anúncio profético, oráculo das esperanças humanas, era um motivo de angústias
para Satan. O irreconciliável inimigo de Deus e dos homens espreitava com perfídia
a realização da misteriosa profecia para estorvar as vias da redenção do mundo,
e não é difícil fazer uma ideia das violências, dos ardis e das traições que ele
meditava, pela horrível carnificina que ensanguentou Belém desde os primeiros
dias do nascimento do Messias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">A
sabedoria divina fez que se malograssem os estratagemas da serpente; e para lhe
ocultar o alto plano da Providência, impedindo-a de conhecer o prodígio da
maternidade imaculada, quis que Maria contraísse um casamento legal; de sorte
que, sob a égide de S. José o mistério da Virgindade não pode ser suspeitado e as
divinas promessas se realizaram sem ruído e sem resistência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Assim
este grande santo guarda o segredo de Deus. Mandatário do Altíssimo ele concorre
para a execução do projeto sagrado, torna-se o depositário único dos tesouros
do céu e da terra e tem em suas mãos o preço da redenção do mundo! Eis aí o
sacramento misterioso, concebido, desde a origem, no silêncio dos conselhos de
Deus e confiado ao silêncio de S. José.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">A Escritura
diz: “há o tempo de calar e o tempo de falar”; pois a missão de S. José foi ocultar
a Encarnação do Filho de Deus, como a dos apóstolos foi proclamá-la ao mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Que
celestial favor! que alta dignidade lhe foi confiada! que prodigiosa missão e
também que insigne felicidade! José pôde contemplar, pôde ver com os seus próprios
olhos Aquele que fez as delí</span><span style="font-family: Georgia, serif; text-indent: 14.2pt;">cias dos anjos e exultou de jubilo à voz de Jesus e
de Maria. Ele era o chefe venerado da Santa Família e quem a protegia e guiava
no meio das provações e dos sofrimentos. Anjo visível da Mãe e do Filho, ele
executou os decretos do Altíssimo, subtraindo os dois as perseguições do
inimigo, levando-os a país estrangeiro e trazendo-os de novo para a pátria.
Iniciado nos pensamentos de Deus, ele esteve em comunicação constante com o céu,
sem que ao mesmo tempo deixasse de prover pelo seu trabalho material às
necessidades da vida terrestre.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">S.
José é o homem humilde e manso de coração e todas as suas perfeições se acham
envoltas em uma casta modéstia; mas ele guarda em si o mistério do amor, vive
de amor e morre de amor; vive e morre nos braços de Jesus e de Maria!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">E
assim foi a vocação de S. José, vocação augusta que se perpetua nos séculos dos
séculos. O que José visivelmente há sido para a pequena família de Nazaré, ele
incessantemente o será também para a grande família da Igreja. José, tanto no céu
como na terra, é o órgão poderoso da Providência. Ele intercede por nós junto
ao solo de Deus, interessa-se pelo objeto das nossas solicitudes, provê às nossas
necessidades espirituais e temporais, vela pelo filhos de Deus, dispensando-lhes
copiosas graças e a sua voz, como a de Maria, e sempre ouvida no céu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">À imitação
do próprio Jesus Cristo, sejamos finalmente submissos a S. José! Com a Virgem
Maria, prestemos-lhe um culto honroso e elevado de confiança e de amor. Com
todos os santos da corte celeste, invoquemo-lo em outras necessidades e,
sobretudo à nossa última hora, pois ele nos conduzirá à eterna pátria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Ele
é um pai e por este só titulo é o modelo dos pais, o arrimo das mães, o protetor
vigilante das famílias e o patriarca de toda a Igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOHn0hbdESmZGJG6G8RJxvNOLuP6-TM6-WU1EEvF7lGpX-gp9th5Mtlhr1KfAS8OykL9yFcEiHpirbq04k9F0JU45LfDNKySB5VOXcB5kwjTtdfEkaFKAijRrJK-v1lfK3jaP8d-oEtvg/s1600/$(KGrHqRHJCgFChC!6,qIBQ)hl0sukw~~60_57.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOHn0hbdESmZGJG6G8RJxvNOLuP6-TM6-WU1EEvF7lGpX-gp9th5Mtlhr1KfAS8OykL9yFcEiHpirbq04k9F0JU45LfDNKySB5VOXcB5kwjTtdfEkaFKAijRrJK-v1lfK3jaP8d-oEtvg/s400/$(KGrHqRHJCgFChC!6,qIBQ)hl0sukw~~60_57.JPG" width="271" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 14.2pt;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7677663435754276280.post-55189307649593721442013-01-16T11:26:00.000-08:002013-01-16T11:44:45.502-08:00XXXV. As Lágrimas de Maria<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMRbZvQVi7Cpsm0h0iIqrF4LPOBQAzkNV3zBSOO_uokAXUjmR99-jArm9HWPaImSm_ZiTwsuDDQwhqHUo2dJ9FB_w9iBG0HH0k7CwJxKFPHiPsd8_T_iw-uqilpCpWc2WX9ew3dfTo63w/s1600/das+Dores.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMRbZvQVi7Cpsm0h0iIqrF4LPOBQAzkNV3zBSOO_uokAXUjmR99-jArm9HWPaImSm_ZiTwsuDDQwhqHUo2dJ9FB_w9iBG0HH0k7CwJxKFPHiPsd8_T_iw-uqilpCpWc2WX9ew3dfTo63w/s400/das+Dores.jpg" width="240" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 3pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: Georgia, serif; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">Não
esqueçais nunca — diz a seu filho o piedoso Tobias — as dores de vossa mãe.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Esta
recomendação se entende principalmente com os nossos corações quando se trata
de Maria, a mãe dos filhos de Deus. Nela vemos estampada toda a paixão de Jesus
Cristo; pois assim como o disco do sol brilha ao mesmo tempo sobre as nossas
cabeças e no fundo das águas límpidas em que se reflete, assim também se
contempla, tanto na Cruz como no coração de Maria, a plenitude dos sofrimentos
do Salvador dos homens.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">É
necessário que cada cristão, discípulo de Jesus Cristo, tome parte nos
sofrimentos do Mestre, reproduzindo-os em si mesmo: “<i>Hoc sentite in vobis quod et Cristo Jesu</i>”. E si todas as almas fiéis
se comovem à vista do Calvário imagine-se com que intensidade no coração da mãe
de Jesus Cristo se deviam ter reproduzido os sofrimentos de Seu Filho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Todavia
não confundamos este mistério da compaixão cristã com a piedade maternal. Sem
dúvida sofreu Maria as angústias da mais extremosa das mães e a sua alma, como
um vasto e tranquilo oceano, refletiu em sua profundidade todas as torturas
morais e corporais do Gólgota.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Mas
um sentimento sobrenatural a dominava; Ela sofria voluntariamente com Jesus
Cristo para a salvação do mundo e cooperava em todos os atos da Redenção por
sua aquiescência ao cruento sacrifício.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Digna
filha de Abraão, a Virgem de Sião se conserva em pé no altar do Calvário, na
atitude de um profeta, e ai oferece a vítima e consente na imolação. É assim
que Ela coopera para a redenção do mundo, compartindo todas as expiações e
todos os sofrimentos interiores de Jesus Cristo e padecendo com o seu Divino Filho
o martírio da cruz e todas as amarguras que resultam dos benefícios não
reconhecidos, do amor desdenhado e da graça brutalmente repelida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Consideremos
na compaixão de Maria os caracteres salientes do sofrimento cristão. A mãe de
Jesus Cristo é objeto de inauditas aflições, mas nenhuma queixa profere,
mantém-se em pé: <b>stabat Mater!</b>
firme, calma, submissa e corajosa. Eis o que a torna sublime, porque não há
nada que se possa comparar com a majestade da resignação. A dor, quanto mais
aceita é, tanto mais nos inspira simpatias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_ps07AS6a78vDF97VwcS0lWJJl_m6DTjn_-t0vQ80XXCnORLJdCY7zr_1yaVTGfKCVPTU6mXu9lVEUE5i786F4Yk7TiPnT7D45MCDPoVzDNkTI30xk8vlvV_mTpamv__CwRslZQyLNxY/s1600/Cristo+Crucificado+II.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_ps07AS6a78vDF97VwcS0lWJJl_m6DTjn_-t0vQ80XXCnORLJdCY7zr_1yaVTGfKCVPTU6mXu9lVEUE5i786F4Yk7TiPnT7D45MCDPoVzDNkTI30xk8vlvV_mTpamv__CwRslZQyLNxY/s400/Cristo+Crucificado+II.jpg" width="221" /></a><span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Nós
nos compadecemos dos que sofrem, quando sofrem com submissão à vontade de Deus;
mas já não nos compadecemos tanto dos que se compadecem de si mesmos e não
sabem conter a veemência dos seus pesares. O Evangelho, narrando os principais
atos da Paixão, se limita a mostrar-nos Maria ao pé da cruz, sem referir
nenhuma palavra de Maria. O silêncio é, com efeito, a linguagem mais expressiva
das verdadeiras dores e impõe um respeito que as confidências imprudentes e as
lamentações exageradas não poderiam impor a ninguém. De que servem, aliás, as
cenas de desespero? Esgotam as forças vitais e, longe de comoverem, importunam
os que a elas assistem. Julgamos deplorável o mau gosto de certos livros e de
certas estampas que nos representam a Mãe de Jesus a estorcer-se e a cair
desfalecida nos braços das santas mulheres que a amparam. Tais representações
são contrarias ao texto e ao espírito do Evangelho; os seus autores confundem
os sofrimentos enervantes da natureza com os sofrimentos cristãos e, longe de
alentarem com isso a nossa devoção, adulteram-lhe o princípio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Maria
não falou, mas desfez-se em lágrimas e as lágrimas são também uma linguagem,
pois são palavras do coração. Há lágrimas redentoras, diz Santo Ambrósio. O
próprio Jesus Cristo chorou: chorou por Jerusalém. A sua divina Mãe chorou
igualmente e a Igreja venera as suas lágrimas: <b>juxta crucem lacrymosa</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">As
lágrimas são mais ou menos puras, nobres e santas, segundo as fontes de onde
fluem. As que provêm da sensibilidade natural podem ser abundantes e impetuosas,
mas são estéreis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">As
que, ao contrário, destilam da alma cristã repassadas de compaixão, são fecundas
e simpáticas e, formadas na região do céu, possuem, como o sangue, uma virtude que
toca e salva as almas e participam da virtude das lágrimas de Jesus Cristo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Tais
eram as lágrimas de Maria, tais devem ser as vossas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Chorai,
portanto, sobre os filhos que perdestes, ó mães cristãs, mas chorai com Maria e
chorai como Maria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 3.0pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Lembrai-vos, outrossim,
desta palavra de um santo: “O filho de uma mãe piedosa não poderá se perder”.
Uma nuvem misteriosa marchará à frente do filho pródigo para o proteger de dia
e de noite e essa nuvem protetora, composta das lágrimas maternas, cairá sobre
ele desfeita numa chuva de bênçãos.</span><br />
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><br /></span></div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvuRMWkq5iCxMip69AIL8pBySdnL8NWSnlN51ZUPpg0OXhYwaXQBgaan49ns2htRRxM9W2xUX0A1eS9SP108HSeP0Em0SBEpRzSUUvmQj1cJFo1xrxruJw2imtSki4Nu5AM1M1BO-aizQ/s1600/10977592812138907_zoBMSOul_c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvuRMWkq5iCxMip69AIL8pBySdnL8NWSnlN51ZUPpg0OXhYwaXQBgaan49ns2htRRxM9W2xUX0A1eS9SP108HSeP0Em0SBEpRzSUUvmQj1cJFo1xrxruJw2imtSki4Nu5AM1M1BO-aizQ/s400/10977592812138907_zoBMSOul_c.jpg" width="351" /></a></div>
<span style="font-family: Georgia, serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7677663435754276280.post-42251292832374764192012-12-18T07:54:00.000-08:002012-12-18T07:56:18.418-08:00XXXIV. O Crucifixo<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl_wBo7AWx8odmEFrPs7InPTVwgkk3P53yWycNU2uim-MLy0r1ZFJDA7096NIwXCg89SkWJWF1K4kF4f2lXafyLt1hT8FCzNGtszlaZeprn6vKwmm5CLTOE-Gp4H5dUlU7-UqFGZKhST4/s1600/22.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl_wBo7AWx8odmEFrPs7InPTVwgkk3P53yWycNU2uim-MLy0r1ZFJDA7096NIwXCg89SkWJWF1K4kF4f2lXafyLt1hT8FCzNGtszlaZeprn6vKwmm5CLTOE-Gp4H5dUlU7-UqFGZKhST4/s320/22.jpg" width="309" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: Georgia, serif; text-indent: 14.2pt;">O
crucifixo é o livro de rezas do cristão, é o breviário da fé, o epítome da
ciência divina, o instrumento das bênçãos, o topo de todas as virtudes e o
símbolo das esperanças imortais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Fato
admirável! Este símbolo, tão singelo quão sublime, está ao alcance de todas as
idades; fala e compreende todas as línguas; corresponde a todas as necessidades,
todas as condições, a todas as situações; instrui e consola; sustenta os
pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os fiéis e os pecadores, os sábios
e os ignorantes; resume em si todas as exortações e todas as prédicas; é a
figura tangível de todos os mistérios de nossa redenção. Que humano coração
poderá conservar-se indiferente e frio em face de um benfeitor generoso? Ora, o
Crucifixo é imagem daquele que nos salvou e que livrou do opróbrio a nossa
família e da servidão todos os nossos antepassados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Não
é para admirar, pois, que lhe reservemos sempre um lugar de honra em nossa
vida, que o beijemos com amor e que lhe não lancemos senão olhares cheios de
simpatia, respeito e reconhecimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Estas
impressões vivas e fortes, a alma cristã as tem mil vezes experimentado. E na
verdade, para animar o fervor, basta considerar o crucifixo com uma atenção
calma e serena. Não sei que secreta virtude sai dele então que brandamente nos
toca e se insinua na alma, enternecendo-a, dilatando-a e elevando-a até Deus.
Sem dúvida que emoções tais nem sempre se enlaçam num encadeamento de orações, mas
em si contêm luminosas partículas que ao sopro de Deus se espalham esbraseantes
como labaredas de amor. Demais as simples efusões de um coração comovido têm
para Deus um preço infinitamente maior que as orações mais ricas e eloquentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Não,
não é necessário saber ler para aprender a rezar: o Crucifixo é o livro dos
iletrados, dos analfabetos e das crianças, mas é também para os sábios uma
filosofia e uma teologia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Pois,
o que sabem acaso os homens que aprenderam muitas coisas e que, no meio de
todas essas coisas, ignoram a Deus e ignoram o que eles próprios são? A ciência
que não esclarece nem as origens nem os fins últimos do homem é bem
insuficiente e estéril. Por que está ele na terra? De onde vem ? Para onde vai?
Que caminho deve ele seguir? Qual a causa das suas lutas e dos seus
sofrimentos? Qual é a condição do seu triunfo e da sua reabilitação?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Qual
é em definitivo o fim da sua vida e da sua morte?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 14.2pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4sIZDJLDt-Cyu8VkoX3ZlCC_nXDqCalioY8jSmdd01hcXqHjS0P7Q_YK-yUa3K0WTscCaXluXPxowdFy2f926pBm_iWDPYwxSQw8TEQrtMx-3SHiZrn4qYQBTa24SoqlEjeyu5aK1n5tP/s1600/prayer.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-indent: 14.2pt;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4sIZDJLDt-Cyu8VkoX3ZlCC_nXDqCalioY8jSmdd01hcXqHjS0P7Q_YK-yUa3K0WTscCaXluXPxowdFy2f926pBm_iWDPYwxSQw8TEQrtMx-3SHiZrn4qYQBTa24SoqlEjeyu5aK1n5tP/s320/prayer.jpg" style="text-indent: 14.2pt;" width="220" /></a><span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">A
estes problemas capitais o Crucifixo dá soluções. Faz-nos ele pressentir a nobreza
de nossa origem e a grandeza de nosso destino, resume ao mesmo tempo a doutrina
das lágrimas e a ciência das celestes consolações e tanto ilumina o passado
como as coisas presentes e futuras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Todos
os ensinamentos do cristianismo descem do Crucifixo como do alto de um púlpito
sagrado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Meditando-os
com fé, nós contemplamos a majestade da Santíssima Trindade; adoramos o filho
de Deus encarnando na natureza humana, o divino Emanuel, o desejado das nações,
a esperança única dos descendentes de Eva; glorificamos enfim a Vítima que,
para nos resgatar, oferece o Seu sangue e expira na cruz “<i>Transpassaram-lhe os pés e as mãos</i>", dizia o profeta;
lacerou-lhe a fronte uma coroa de espinhos e a ponta de uma lança rasgou-lhe o
coração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">O
emblema deste augusto sacrifício não nos dá somente a chave da ciência; inicia-nos
também no mistério das virtudes sobrenaturais. A linguagem do Crucifixo, bem a compreendem
os que produzem na sua vida cristã a paciência, a abnegação, a resignação, a caridade
e a divina mansidão de Jesus Cristo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">O que é mais capaz de nos inspirar o horror do mal e o amor do bem, do que esta
imagem sagrada?! Que tocante exortação há nela às almas generosas! É <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Jesus
Cristo quem lhes fala: “<i>Aquele que me
quer acompanhar, renuncie-se a si próprio e siga-me</i>!” O crucifixo estimula
a coragem, dissipa o medo e mostra todo o valor dos sofrimentos; desde então
cada dor que se junte às dores de Jesus Cristo, como a gota da água ao oceano,
adquire um mérito que faz jus a uma recompensa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">O
divino Salvador quer que participemos do conteúdo do seu cálice. Ele, sofrendo
por nós, não aboliu o sofrimento, nem morrendo por nós nos isentou da morte;
mas por seu sacrifício voluntário santificou os sofrimentos e deu vida à morte.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 14.2pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrzhT_hvV5drgkql7vXUWpr9a9JZF1D8RV5shA-yabu2nhyA7lXb5op_QWtK1q098SIYKELNPry6TGPteMxyuk2IZPi4mLJP0nTQovzAGr-qsnb51Ic7KEZrQkq4NSieKoGZr85iPvUP4/s1600/wyczolkowski-bochnia.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrzhT_hvV5drgkql7vXUWpr9a9JZF1D8RV5shA-yabu2nhyA7lXb5op_QWtK1q098SIYKELNPry6TGPteMxyuk2IZPi4mLJP0nTQovzAGr-qsnb51Ic7KEZrQkq4NSieKoGZr85iPvUP4/s320/wyczolkowski-bochnia.jpg" width="230" /></a></div>
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span><span style="font-family: Georgia, serif; text-indent: 14.2pt;">Grande lição que nos indica tudo o que devemos fazer e tudo o que devemos esperar. O crucifixo nos mostra a razão por que sofremos, o modo como é preciso sofrer e quais são os frutos dos sofrimentos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 14.2pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: Georgia, serif; text-indent: 14.2pt;">Dá-nos,
além disso, o exemplo da obediência cristã. Em Jesus Cristo não se veem os
murmúrios nem revoltas nem represálias; ele se submete sem resistência a todas
as provas e a todos os ultrajes. Que mansidão e que magnanimidade! Que bondade
imensa e que inesgotável misericórdia!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">O
Crucifixo fala aos olhos e ao coração, excita os bons desejos, nutre a piedade
e abre a fonte das lágrimas. Ele gera os heróis e gera os mártires.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Ainda
mesmo que a alma infiel se ache inteiramente em trevas, a cruz dardeja um rutilante
raio que acorda a consciência, apazigua o desespero e enxota os terrores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">A
cruz é como uma ponte misteriosa lançada sobre o abismo; é um caminho por onde
se vai à pátria; é a alavanca que nos ergue acima de nós mesmos e que nos
transporta para os braços de nosso Pai. O Salvador crucificado pagou o resgate
do pecador e advoga a nossa causa. Ele é hoje o que era ontem e o que será nos
séculos dos séculos; cura os enfermos e dá vista aos cegos, ouvido aos surdos,
palavra aos mudos e vida aos mortos. Habituemo-nos a conversar com o nosso
Crucifixo; estudemos este luminoso símbolo. Ah! Desgraçadamente muitos cristãos
o não compreendem! Amemo-lo como se ama um amigo fiel e um supremo consolador;
veneremo-lo como se venera a venerabilíssima imagem de um Salvador. Ele é o
estandarte da nossa religião; cerquemo-lo de ferventes homenagens e ergamo-lo
bem alto nos combates da fé. É o escudo da nossa esperança oponhamo-lo com
firmeza às seduções do mundo. É o para-raios que protege os lares; reunamo-nos
em torno dele no dia das tempestades e dos perigos. E quando soar a nossa
última hora tomemo-lo às mãos e apertemo-lo ao seio, que ele suavizará a nossa
agonia, dissipará as trevas que nos rodearem e nos abrirá as portas do céu.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6pt; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><br /></span></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://i732.photobucket.com/albums/ww321/subtuum/StAlphonsusCrucifixLinedrawing10cm-.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://i732.photobucket.com/albums/ww321/subtuum/StAlphonsusCrucifixLinedrawing10cm-.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px; text-align: center;"><span style="color: #990000;">CRUCIFIXO DESENHADO POR </span><br />
<span style="color: #990000;">SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO</span></td></tr>
</tbody></table>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7677663435754276280.post-42623577421441697412012-12-14T13:20:00.000-08:002012-12-14T13:20:27.184-08:00Que faremos de nossas filhas?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMPk-Ix2LLJ3wfmfciKa2rmNJEeVQhauIa-XSfu9w2Q5H0nPgcuC19wg7ktvqT3LS5ZobwgDxWUUDjk5vg07zwdquZxJa7sMoQhIwenRsQqK1qedFlx3TlTQ4udnaesYMpJE_nCPeSPcDQ/s1600/551695_247118645398375_74799866_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="278" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMPk-Ix2LLJ3wfmfciKa2rmNJEeVQhauIa-XSfu9w2Q5H0nPgcuC19wg7ktvqT3LS5ZobwgDxWUUDjk5vg07zwdquZxJa7sMoQhIwenRsQqK1qedFlx3TlTQ4udnaesYMpJE_nCPeSPcDQ/s320/551695_247118645398375_74799866_n.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: inherit;"><span aria-live="polite" class="fbPhotosPhotoCaption" id="fbPhotoPageCaption" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; line-height: 14px; outline: none; width: auto;" tabindex="0"><span class="hasCaption"><div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_50cb8fd3c4ff72581248760" style="display: inline;">
Um jornal norte-americano prometera um prêmio aquele de seus assinantes, que melhor respondesse a esta pergunta:<br /><br />Que faremos de nossas filhas?<br /><br />Aí vai a resposta premiada, que muitas mães poderão meditar com proveito:<br /><div class="text_exposed_show" style="display: inline;">
<br />"Primeiramente faremos delas boas cristãs e depois, dar-lhes-emos uma boa instrução elementar. Ensine-se-lhes a preparar convenientemente um jantar, a cerzir meias, a pregar botões, a fazer uma camisa e a confeccionar os próprios vestidos. Saibam elas fazer pão e lembrem-se de que, uma cozinha bem dirigida, poupa muitas despesas de farmácia. Ensine-se-lhes que um mil réis tem dez tostões e que, para poupar, é preciso gastar menos e que a miséria é fatal, quando os gastos são maiores do que as rendas; que um vestido de algodão pago, é melhor que um de seda que se fica devendo.<br /><br />"É preciso que aprendam, desde cedo, a fazer compras e a dar contas do que gastaram. Repita-se-lhes que vale muito mais um operário à mesa de trabalho e em mangas de camisa, ainda que sem um vintém no bolso, do que meia dúzia de imbecis e vadios.<br /><br />"Ensinai-lhes a cultivar as flores e a ver a Deus em todas as criaturas. Feito isto, proporcionai-lhes algumas lições de piano e pintura, se as vossas condições o permitirem, advertindo, porém, que estas artes ocupam lugar secundário e são de pouco proveito no lar. Ensinai-lhes a desprezar as vãs aparências e acostumai-as a guardarem a palavra empenhada e os bons propósitos; que o sim delas seja sim e o não seja não. Quando chegar o tempo de casá-las, inculcai-lhes bem que a felicidade no casamento não depende da fortuna que lhes há de trazer o marido, nem da posição que ele ocupar na sociedade, mas do caráter, dos dotes e virtudes da alma. Com esses princípios bem ensinados e aprendidos, ficai certos de que vossas filhas serão felizes, no caminho que escolherem; quanto ao mais, deixemo-lo a Deus.<br /><br />"E, se depois de tudo isso, um rapaz achar que a vossa filha não corresponde às suas aspirações, não se vos dê com isso; é a melhor prova de que esse rapaz é destituído de bom senso e não merece a confiança de uma moça bem educada. Melhor é ficar solteira, do que fazer a desgraça própria e alheia.<br /><br />"Mas, pelo amor de Deus, procurai que as vossas filhas possuam as virtudes e conhecimentos necessários à vida e que sejam capazes de inspirar a um rapaz honesto e virtuoso, atrativos pelo casamento. Há tantas que lhes metem medo!"</div>
</div>
</span></span><span class="fbPhotoTagList" id="fbPhotoPageTagList" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; line-height: 14px;"><span class="fcg" style="color: grey;"> </span></span></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7677663435754276280.post-85698173520747954252012-12-05T18:19:00.002-08:002012-12-06T06:00:51.561-08:00XXXIII. O Tabernáculo<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCb79Oi6_Ptw_jE6gM7e9YOg_Xv2XxDdfKtSt94oa8gqWoswb1MMzR18YV-yPGtWk-vKwHKMtXFB4fSbr0NuRNtpesTDFy_XhLG0ZKBndqedXTLSdVHnolBGb0M9dwxP0x_vXvrh3y8-Y/s1600/Child+Receiving+Communion.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCb79Oi6_Ptw_jE6gM7e9YOg_Xv2XxDdfKtSt94oa8gqWoswb1MMzR18YV-yPGtWk-vKwHKMtXFB4fSbr0NuRNtpesTDFy_XhLG0ZKBndqedXTLSdVHnolBGb0M9dwxP0x_vXvrh3y8-Y/s320/Child+Receiving+Communion.jpg" width="320" /></a></div>
Como
são bons os teus tabernáculos, ó Deus das virtudes! A minha alma palpita
ansiosa de se abrigar em teus átrios; pois, se o pardal sabe onde há de
recolher-se para passar a noite e a andorinha vai direita ao beiral onde fez o
seu ninho: quanto a mim o que desejo, o que procuro, é refugiar-me em teus
altares, ó Senhor, meu Rei e Deus meu! Bem-aventurados os que moram em tua
casa; estes te louvarão eternamente! Sim, bem-aventurados todos os que, neste
vale de lágrimas, buscam refúgio em teu seio e aí, levados nas ascensões
celestes, sobem de virtude em virtude, como de montanha em montanha, até à
divina Sião onde em êxtase contemplam a face do altíssimo (Psalmos. 84). Se
assim suspirava o real salmista, quanto se deve a alma cristã enternecer em
presença do tabernáculo! O Deus de amor se acha entre nós; é o “Deus oculto”,
de que fala Isaias, que nos oferece o maná do céu e o cálice da imortalidade.
“Eis-me aqui – diz-nos o Senhor – eu convosco estou até à consumação dos
séculos”. Que inefável mistério!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O
altar é o trono do Santo dos Santos e o ponto central da devoção cristã. Dele
jorram as graças e os dons de Deus e dimanam as águas vivas que fazem brotar as
flores da santidade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os
esplendores do tabernáculo são misteriosos e invisíveis, velados como ficam
pelo mistério do Sacramento; pois, se na pátria celestial o Altíssimo está
rodeado de inúmeros espíritos que lhe rendem adorações dignas dEle, aqui na
erra, Deus não reclama senão a homenagem de nosso coração: <i>“Fili, praebe mihi cor tuum”</i>. Também o culto do augusto Sacramento
é essencialmente uma adoração em espírito e em verdade. A intenção de Jesus
Cristo, tornando-Se assim invisível a nós, é elevar-nos acima das coisas deste
mundo para nos atrair com Ele às regiões sobrenaturais. É para isto, diz São
João Crisóstomo, que o Deus do amor, presente no santo altar, esconde aos
nossos olhos as suas magnificências.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ele
não se revela senão na alma recolhida e não reside entre nós senão para
conquistar o nosso amor. Ele ai está, não para se mostrar, mas para nos atrair,
para nos ganhar, para nos contentar. Aí está, enfim, porque Ele nos ama e nos
ensina a amar, porque Ele se dá e nos ensina a nos darmos, porque Ele se imola
e nos ensina a nos imolarmos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b> Não procureis, em
vossas visitas ao Santíssimo Sacramento, sensações de ternura. A devoção
sensível raras vezes é profunda e está sempre exposta a ilusões.</b> Ela
provém, segundo a acepção da palavra, do fervor dos sentidos; quando,
entretanto, a nossa vontade é que deve ser fervorosa e ardente. “Não me Toqueis
– disse Jesus Cristo – porque eu não subi ainda para junto de meu Pai”; frase
esta que São Bernardo interpreta do seguinte modo: não vos ligueis aos sentidos
corporais que se enganam, nem à razão que se perturba nem à natureza que é limitada,
mas apoiai-vos na palavra de Jesus Cristo, que é a verdade imutável. No céu é
que havemos de contemplar as perfeições da Majestade divina; aqui na terra
gozamos apenas as primícias desta felicidade e nos preparamos com todas as
nossas forças para plenamente a possuir e deliciosamente a saborear nos êxtases
da eternidade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Todavia,
neste mistério, Nosso Senhor não é diferente do que era durante a sua vida
terrestre. Sempre bom, indulgente, misericordioso e terno, é acessível a todos
os que a Ele se dirigem. Como outrora, Jesus quer sobretudo que se deixem ir a
Ele as criancinhas, pois que as ama com predileção, as abençoa e as acaricia e
ameiga.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Queremos
nós participar destas preciosas prerrogativas? Ele acolhe os homens de boa
vontade, ouve-os, levanta-os e fortalece-os.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A
sua mão toca untuosamente o coração abatido para vivificar a esperança e a
coragem. Jesus tem um balsamo infalível para as almas aflitas, que enxuga todas
as lágrimas, acalma as inquietações, abranda as penas do espírito e ativa a seiva
da caridade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;">
<b>Se estais tristes, ide depor ao pé do
tabernáculo o fardo que vos oprime; e, se estais alegres, rendei graças ao Deus
das consolações</b>. Onde podereis achar de fato inspirações salutares,
pensamentos fortes, motivos de inabalável confiança a não ser no seio do vosso
Pai? Tendes necessidade de repouso, aqui se repousa; tendes necessidade de amar e de ser amado,
aqui se ama e se é amado, aqui é a escola do verdadeiro amor.</div>
<div style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;">
<b>O tabernáculo deve ser o principal refúgio
da mãe cristã, o asilo do seu coração, o santuário da sua esperança e o lugar
do seu repouso. É ai que ela reza por todos os que lhe são caros; que ela pede
e obtém; que ela procura e acha; que ela bate e lhe abrem</b>. Ela sabe que
diante do altar é preciso dar para receber, mas que se recebe infinitamente
mais do que se dá e que o grão de incenso que ai se queima volta a nós desfeito
em um perfume de bênçãos.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Dizeis
contudo: Eu tenho pedido, procurado e batido muitas vezes, mas em vão; de modo
que, em contrário às promessas do Evangelho, o Senhor, que, em sua vida
evangélica, não deixou de atender jamais às preces de nenhuma mãe, parece, ai
de mim! Insensível às minhas!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Semelhante
queixa revela uma tentação. Deus ouve sempre, quer conceda logo, quer demore,
quer recuse; mas corrige os nossos desejos pouco previdentes e por vezes
intempestivos, interpreta-os de maneira a que se tornem em nosso proveito,
modera o nosso zelo que nem sempre é conforme à sabedoria e dispõe-nos a uma
submissão paciente. Eis a razão por que São Paulo quer que juntemos sempre
ações de graças às nossas preces e que sejamos reconhecidos a Deus seja qual
for o resultado aparente delas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Além
disso há para nós, assim como para os nossos filhos, horas de graças ou
ocasiões favoráveis.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Aguardemo-las;
esperemos com paciência esses momentos propícios e deixemos obrar a Sabedoria
divina sem lhe pretendermos impor os fracos juízos da nossa própria sabedoria.
“Eu esperei muito, mas não cansei de esperar – dizia o Salmista – e afinal o
Senhor olhou para mim e atendeu a minha
prece” (Salmo 39). Ser-vos-ia útil dizer em qualquer circunstância: Seja feita
a vossa vontade e não a minha! E eis ai precisamente o que não dizeis, ou ao
menos o que não pensais, se acaso o dizeis.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A
vossa inquieta solicitude se afrouxa quando Deus vos não concede imediatamente
o que lhe pedis; pois quereis se atendida à hora que soa na terra, posto que
essa hora não tenha soado ainda no céu.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Para
vos expandirdes diante do altar, não é mister um grande fluxo de palavras: a
devoção ao Santíssimo Sacramento exige apenas uma disposição calma, submissa e
confiante. Exponde silenciosamente as vossas súplicas perante Aquele que lê no
fundo dos corações: “deleitai-vos no Senhor, e ele atenderá aos vossos desejos;
esperai em Deus, e ele satisfará ao que desejais”. Dizem que as flores
reproduzem, na sua admirável variedade, as formas diversas dos astros a que
correspondem. Seja como for, elas se conservam tranquilas nos seus pedúnculos,
sem se preocuparem com isso, haurindo suavemente a luz do sol que as aquece; e,
pouco a pouco, aponta a sorrir no fundo dos seus Cálices o fruto saboroso.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="http://wordincarnate.files.wordpress.com/2011/12/tabernacle.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://wordincarnate.files.wordpress.com/2011/12/tabernacle.jpg" /></a> É
assim que se dilatam as almas amorosas ante os tabernáculos do divino Amor.
Tranquilas e recolhidas ante o sacro foco da bondade divina, elas absorvem com
delicia os raios que daí emanam, e tornam-se boas comungando com a Bondade,
misericordiosas, comungando com a divina Misericórdia. A sua atitude humilde e
piedosa, o ardor dos seus santos desejos e as aspirações veementes da suas
esperanças fazem partir do altar as centelhas das virtudes divinas; e assim se
reproduzem admiravelmente nelas mesmas os traços da celeste perfeição, como
essas imagens vivas que a luz imprime entre os planos em que reflete.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O
Senhor disse no Evangelho: <i>“Aquele que me vê, vê meu Pai”</i>. E com efeito, Ele é
a substancia e o esplendor do Todo-Poderoso. Os reflexos do tabernáculo que se
projetam em nossas almas ai produzem um efeito semelhante; e a mãe cristã, toda
repassada dessas graças, se erguerá à imagem do seu Deus, de modo que, ao ver
as suas virtudes, a sua abnegação e a sua doce piedade afável e atraente, cada
um poderá dizer também: <b>Aquele que a vê, vê Jesus Cristo</b>.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A
vida humana não é mais do que a flor de um dia, mas quando esta flor se
descerra ao influxo da Religião, uma misteriosa transformação nela se opera, de
que resulta um fruto imortal.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7677663435754276280.post-91656738035509233312012-11-26T09:54:00.000-08:002012-11-26T09:54:48.952-08:00XXXII. Transformação do Cristão <br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirV1L0z8EqVD-4VmEsR_o1wCrxUmGvExk9cOROr7GVU-4Uc-DARDF_0Zrkm6NEJTRr_43mWMDw-J8DxI7fuFhRuqj_7jsAff-1QncOdyLscAV181vW8gKw4TuP5dgkCP8TlVSuvbHaJwHF/s1600/corola.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirV1L0z8EqVD-4VmEsR_o1wCrxUmGvExk9cOROr7GVU-4Uc-DARDF_0Zrkm6NEJTRr_43mWMDw-J8DxI7fuFhRuqj_7jsAff-1QncOdyLscAV181vW8gKw4TuP5dgkCP8TlVSuvbHaJwHF/s200/corola.jpg" width="200" /></a><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT;">As magnificências do Tabor não foram narradas para excitar
uma estéril admiração; elas nos fazem pressentir o esplendor futuro do cristão.
Se, entre dores, ultrajes e espinhos, Jesus Cristo é o tipo do homem humilhado,
degradado pelo pecado e ferido de morte, na sua maravilhosa transfiguração nos
representa Ele o homem reabilitado e transformado à imagem de Deus. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT;">O que se operou instantaneamente sobre o monte Tabor,
gradualmente se deve reproduzir em cada discípulo de Jesus Cristo, pois a vida cristã,
considerada sob um aspecto elevado, não é mais do uma incessante
transfiguração. A divina semente encerrada em seu seio germina e pouco a pouco
se desenvolve, como o botão de flor que se abre e, tingindo-se de lindas cores,
apresenta ao sol, despido já de seus envoltórios exteriores, um ser novo — a
corola — cheio de graça e de encantos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT;">O coração do cristão é um campo de surpreendente
fecundidade; simetrias misteriosas ai existem ocultas e, sob a casca da sua
natureza carnal, palpitam germens esplendidos que não esperam mais que um sinal
para jorrarem em ondas<br />
de luz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7xK2jGu_XYVz_QputAP9h0L7Dy3yorm0WI-wHxgLuE11yp-GQDa3NPEcTXo5mDUPUFiCnv2lGwIRORKHAw3ZUVDfUKtIAx-7nOunRI1NQ4kVbrulqxGGTqoQ4yfC8j0aJc5CS5OSYdH63/s1600/casulo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7xK2jGu_XYVz_QputAP9h0L7Dy3yorm0WI-wHxgLuE11yp-GQDa3NPEcTXo5mDUPUFiCnv2lGwIRORKHAw3ZUVDfUKtIAx-7nOunRI1NQ4kVbrulqxGGTqoQ4yfC8j0aJc5CS5OSYdH63/s200/casulo.jpg" width="160" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT;">Oferece-nos a natureza uma bela analogia de tão
maravilhosa transformação nesse conhecido inseto, que, depois de haver
rastejado vilmente pela terra, rasga a sua nojenta mortalha e desprende as asas
azuis para voar cintilante ao céu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT;">Toda a ação da graça tende a produzir este movimento
de renovação. Os sacramentos não têm outro fim; uns nos purificam extirpando de
nossa natureza os elementos maus, outros nos santificam e nobilitam,
transmitindo-nos os dons sagrados do Espírito de Deus. O papel do homem, nesta
operação misteriosa, consiste em secundar a graça; e ai está, com efeito, a
obra da educação cristã, cujo fim último é fazer que a moralidade triunfe sobre
os instintos materiais; a luz, das sombras da ignorância; as atrações celestes,
das tendências e dos apetites grosseiros. Conseguintemente, a educação se exerce
sem interrupção durante toda a vida, pois que é a obra de um aperfeiçoamento
progressivo que deve rematar em uma transfiguração total.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT;">O que a educação realiza no homem individual, deve a
civilização operar nos povos e nas sociedades. Seria uma imperdoável
inadvertência não ver na civilização senão um requinte de luxo e de gozos terrestres.
A Igreja, a civilizadora do mundo,<br />
sempre se propôs outro fim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNg0_bsyJrHVLaR8bUooA70ibm2IBhWOzXrCqgHs_OiJ9RPgOZgwEGq0EE2eLc_2WUtGDKw9gX3dRuXCydDnaQ9jfbD6jCEQ84R34UiVpPKfP8lhaoPj-IZLNeSa_kwin5FhQN1Ptn78LJ/s1600/borboleta-azul.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNg0_bsyJrHVLaR8bUooA70ibm2IBhWOzXrCqgHs_OiJ9RPgOZgwEGq0EE2eLc_2WUtGDKw9gX3dRuXCydDnaQ9jfbD6jCEQ84R34UiVpPKfP8lhaoPj-IZLNeSa_kwin5FhQN1Ptn78LJ/s320/borboleta-azul.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT;">Ela introduziu os princípios do Evangelho nas leis e
nos costumes públicos, como os havia incutido na educação particular, e
purificou, esclareceu e poliu as relações sociais pela virtude da palavra evangélica;
de modo que a verdadeira civilização, para bem dizer, não é mais do que uma
obra de cristianização.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT;">A história atesta que fora desta via não há real aperfeiçoamento.
Os homens podem, pelo seu gênio ou pela sua indústria, obter um bem estar superficial
e criar magnificências, e fictícios esplendores, semelhantes às iluminações dos
fogos de artifício, que produzem um dia pálido e fantástico no meio de uma
noite melancólica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT;">Mas nem estas ilusões brilhantes seriam capazes de
substituir a abobada resplandecente do céu, nem os progressos realizados fora
do cristianismo poderiam constituir de fato uma civilização sólida feliz e durável.
O homem tem o pressentimento instintivo de um destino glorioso. Ele se
envergonha da sua indigência e da sua nudez, cobiça vestimentas ricas, gosta de
se cobrir de ouro e de pedrarias e sonha coroas e galas; e este luxo mesmo em
sua louca extravagância, não faz mais que atestar a sua ingênita necessidade de
renovação e de esplendor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT;">Mas, ó vaidade das vaidades! Decora-se a fachada do
edifício e esquece-se na sombra o santuário que ameaça ruína. De que serve ornar
o que deve perecer, se se abandona e degrada o que ha de subsistir eternamente?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2MG8UcDAK9Q8sZhFwetXrdWCn6kpV18UGKGwvFzkvLLebiEmd32HgW7AO4zY2mG0zn8CLrwzcwiYuuN5j4KlqxPVZMKFKbqgeIduMDJ69ZPjgw757K1JRyaIAQnZYiJJY99l-QrU6z5pq/s1600/modelo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2MG8UcDAK9Q8sZhFwetXrdWCn6kpV18UGKGwvFzkvLLebiEmd32HgW7AO4zY2mG0zn8CLrwzcwiYuuN5j4KlqxPVZMKFKbqgeIduMDJ69ZPjgw757K1JRyaIAQnZYiJJY99l-QrU6z5pq/s400/modelo.jpg" width="245" /></a><span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT;">O vivo ideal da verdadeira beleza está dentro de nós: é
o tesouro que se precisa desenvolver, afim de que, segundo a palavra do
Apóstolo, o homem apareça em uma auréola de majestade no mesmo dia em que Jesus
Cristo aparecer em toda Sua glória. Observemos, além disso, com S. Bernardo,
que a púrpura, as pompas e os ornamentos exteriores, por mais belos que sejam,
não embelezam ninguém, pois a beleza que o vestuário empresta não deixa de
pertencer ao vestuário para pertencer às pessoas que o alardeiam. Quem recorre
a falsos atavios, só por isso se confessa desprovido da beleza. A graça de cada
coisa está naturalmente nela mesma e não na matéria estranha que a ela se acrescenta.
Seria um erro insano ou uma estúpida vaidade atribuir alguém a si próprio
qualidades e efeitos agradáveis que provêm simplesmente de algumas peles macias
de animais ou de substâncias das larvas que produzem sedas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT;"><b>O lustre da verdadeira beleza é um reflexo do nosso ser
imortal e, entre os seus encantos, nenhum há mais amável do que o pudor</b>. Sim,
esta pérola das virtudes brilha magnificamente na fronte da jovem; é a insígnia
da sua honra, e a glória da sua consciência e o começo da sua transfiguração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 14.2pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT;"><b>É necessário que a mãe cristã procure transformar-se
de dia em dia para servir de modelo a seus filhos. A sua vida deve ser como um
espelho onde se reflita somente o que é honesto e santo; e pelo exemplo, bem
mais do que pelos conselhos, deve ela influir no coração dos que a amam</b>. Possa
ela enfim dizer a seus filhos o que S. Paulo dizia aos fiéis de Corinto: “<i>Imitatores mei estote, sicut et ego Christi”</i>,
“Imitai-me, como eu imito a Jesus Cristo.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "Georgia","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-language: PT;"><br /></span></div>
<br />
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7677663435754276280.post-89903101605897442252012-05-09T21:47:00.002-07:002012-12-05T18:20:40.700-08:00XXXI. Princípios da educação cristã<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmLPR2Qb4u0-IkcfkK5LIX8Zz4EQ8E0zuWmoP8enVYZjPSN7cQ2qZwmERM_kbRLu5OBmdnTbasq-tqLXIp42m5SH_aUrVPBR2V4oeb6YvaGT7zNkcOGsBmqlCj2lggvLwskT9IaDeBrHcu/s1600/M%C3%A3e+ensinando.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmLPR2Qb4u0-IkcfkK5LIX8Zz4EQ8E0zuWmoP8enVYZjPSN7cQ2qZwmERM_kbRLu5OBmdnTbasq-tqLXIp42m5SH_aUrVPBR2V4oeb6YvaGT7zNkcOGsBmqlCj2lggvLwskT9IaDeBrHcu/s320/M%C3%A3e+ensinando.jpg" width="302" /></a></div>
<span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: justify;">Há duas educações bem distintas:
a educação moral e a educação intelectual. A primeira cultiva as potencias da
alma e a segunda desenvolve as faculdades do espírito. Devem ambas concorrer
para o mesmo fim, que é aperfeiçoar o homem, isto é, elevá-lo à altura do seu
verdadeiro destino.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span lang="PT-BR"><span style="text-align: justify;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span lang="PT-BR"><span style="text-align: justify;"> </span>Uma das aberrações da nossa
época é subordinar a educação moral à cultura da inteligência. Esta absorve o
homem inteiro, deixando a alma estéril.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span lang="PT-BR"><span style="text-align: justify;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span lang="PT-BR"><span style="text-align: justify;"> </span>A educação em geral não é mais
do que uma norma, um meio, ou antes um indicador da estrada a seguir. Nestas
condições, ela pode ser boa, salutar e cristã, ou má, perniciosa e pagã,
segundo o fim que se propõe e que busca atingir.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">A primeira condição da educação moral é, pois, o conhecimento dos
destinos últimos do homem, condição sem a qual nenhuma direção é possível. Que
itinerário quereis vós traçar ao viajante que embarca sem saber a que lugar
vai?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Que direção tomará vosso filho, se ignora o fim a que deve tender?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">A linha de conduta de cada um há de necessariamente ligar o ponto de
partida à baliza final e, esse termo superior é ignorado ou esquecido, a vida
humana se gastará em inúteis giros e circunvoluções que rematam sempre no
abismo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Trata-se de conduzir o homem ao seu fim verdadeiro: tal é o grande
objeto da educação moral.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Porquanto, se a luz do evangelho vos iluminou o espírito, se não
nutris nenhuma ilusão acerca da brevidade e rapidez da vida e se a fé cristã,
enfim, anima as vossas esperanças e as vossas aspirações, deveis fazer que
vossos filhos sejam filhos de Deus e educá-los para o céu ainda mais do que
para a terra.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOnqr4TveHbNhIXVxq2i3fhkhbz41j91QpmSamVq-u_bm5JuGOHYLU0d0pOyNcNII8lNlzctpigupGVmmXPr_273AdrgW1KfD-haI7M1QRYEv4OW2jw2s88GlHQtd6t-OdV9IMBv2ON7sJ/s1600/integral.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOnqr4TveHbNhIXVxq2i3fhkhbz41j91QpmSamVq-u_bm5JuGOHYLU0d0pOyNcNII8lNlzctpigupGVmmXPr_273AdrgW1KfD-haI7M1QRYEv4OW2jw2s88GlHQtd6t-OdV9IMBv2ON7sJ/s200/integral.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Esta simples verdade deve dominar todos os ensinamento, todos os
exemplos e todas as solicitudes. Uma tal verdade, admitida sem dúvida em
teoria, é geralmente renegada na prática onde, longe de lhe aceitar as
consequências, a educação moderna as desmente. Não se forma o cristão senão
para este mundo, esquecem-se as condições do seu desenvolvimento futuro, não se
cuida da sua eternidade; e tamanha negligência, que passa do indivíduo para a
família e da família para a sociedade, entibia e deturpa a vida cristã,
privando-a ao mesmo tempo da sua grandeza e da sua energia. A educação segue
sempre um caminho errado, quando se coloca fora do princípio cristão ou vai de
encontro a este.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Ponhamos em relevo esta importante observação, sem desprezarmos
outras de menor vulto e mais particulares.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Acreditamos que em geral os pais cristãos desejem antes de tudo a felicidade
eterna de seus filhos; mas de fato e em contrário a isto, impelem eles as
jovens almas por um caminho diametralmente oposto ao que deveriam seguir; e,
por uma cega inconsequência, diminuem de um lado os meios de os santificar,
enquanto de outro lado acumulam as causas que concorrem para os perder.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Assim, para tocar de perto os fatos, o Evangelho nos adverte que os
bens deste mundo são obstáculos na via da salvação: “Em verdade eu vos digo que
é difícil um rico entrar no reino de Deus” (São Mat. 19,23). Porquanto,
acrescenta um apostolo, “os que se querem enriquecer caem nas ciladas de
Satanás e por seus desejos imoderados são arrojados à perdição” (I Tim. VI).
Este aviso é grave; e, todavia, a principal ocupação não tem por objeto senão,
quase que exclusivamente, prodigalizar aos filho </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">as riquezas e os bens da terra.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqPHgFdUluaGZ9ZpgJogzch49MjmgKyGMsxv2FB4J2vfK2XcXlslEpB1A7MQWz9LI7-7HQR2HiveJbrBq-8HnQoyxKZo6ZCiTIM252poFl1JAHFtAen4ntMw6UL08dbBQ9DLo3M08J7RVD/s1600/grana.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqPHgFdUluaGZ9ZpgJogzch49MjmgKyGMsxv2FB4J2vfK2XcXlslEpB1A7MQWz9LI7-7HQR2HiveJbrBq-8HnQoyxKZo6ZCiTIM252poFl1JAHFtAen4ntMw6UL08dbBQ9DLo3M08J7RVD/s200/grana.jpg" width="184" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">O amor do mundo, segundo o Evangelho, é uma desafeição a Deus.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">“Eu não intercedo pelo mundo – diz Jesus Cristo – escolhi-vos e
tirei-vos do mundo, porque este não pode receber o espírito da verdade”. E o
grande apostolo São Tiago declara </span><span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"> </span><span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">“que
aquele que deseja ser amigo do século se torna inimigo de Deus” (Epist. São
Tiago, IV). Como conciliar a doutrina evangélica com as estranhas impulsões que
a nossos filhos damos? Como combiná-la com uma ambição que não sonha para eles
senão os favores, as homenagens e os aplausos do mundo? Evidentemente, grandes
ilusões nos ocultam as perspectivas da verdadeira felicidade; </span><b style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">e nós não nos esforçamos por obter, para as
almas que nos são confiadas, os bens da vida imortal.</b><span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"> Iniciamo-las nos
segredos de agradar e de captar as glórias, as honras, a fortuna e só a última
das nossas solicitudes é que é empregada naquilo que justamente devia
prevalecer a tudo mais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Nós não somos por certo hostis às belas artes, que ao contrário
apreciamos e admiramos, mas o que não podemos admitir é que se deixem perder
com elas as melhores horas do dia e os mais frutuosos anos da vida e sem outro
fim, contudo, senão fazer que um moço ou que uma jovem cristã brilhe entre as
pompas fúteis de um salão. Não se tome por pretexto a importância desses belos
dotes, dessas extraordinárias prendas, para atrair a atenção e facilitar bons
casamentos: é um erro. </span><b style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">As aptidões
artísticas não constituem as qualidades de uma mulher cristã</b><span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">. A experiência
prova aliás que as artes recreativas, que consomem a maior parte da mocidade,
se tornam pelo menos inúteis na idade madura, sendo que muitas vezes introduzem
no seio das famílias um elemento de discórdia e de decadência.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Não queremos dizer com isto que se deva romper com a sociedade ou
renunciar a uma cultura intelectual que é um dos encantos dela.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Longe de aprovar a ignorância das coisas deste mundo, desejamos que
a jovem cristã, assim como o rapaz, estude as artes e as ciências e que a
instrução seja completa. </span><b style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Mas as artes
são meios simplesmente e não um fim.</b><span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"> O que não compreendemos é este adágio
moderno: a arte pela arte! Isto é o mesmo que dizer que não se fala senão para
falar. As artes, como a linguagem, devem ser maneiras de exprimir ou vias de
transmissão da verdade e assim no devem instruir e edificar, simbolizando o
verdadeiro, o belo e o bem, sob formas sensíveis e atraentes. Só nesse caso é
que elas são dignas de honras e elogios. Mas quando, inúteis à sua missão, se
desviam do ideal sublime pra ir buscar o seu alimento no baixo realismo da
matéria, então caem elas na ignomínia e se tornam semelhantes ao abutre que
desce das nuvens para se repastar em podre carniça. O intuito de um artista
deve ser atrair-nos às regiões celestes e contribuir de algum modo para a nossa
educação e aperfeiçoamento. O pintor, o orador, o poeta, o artista em suma que,
encantando-nos com as suas obras, tem por fito único acender o nosso entusiasmo
e regozijar-se com a nossa adoração, bem pode ser um gênio extraordinário, mas,
por falta de uma iluminação superior, pactua com as mais detestáveis doutrinas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"> </span><b style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span lang="PT-BR">Se quereis inspirar a
vossos filhos o amor do bem, preservai-os principalmente dos maus livros, cujo
menor inconveniente é embotar o senso do verdadeiro e o gosto das coisas
sérias.</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDLD3jxo6BqbwYBY5CgMkau0LjfKiy-VHVvVUKIVVHwi5bJ5G5E8A2JjuVP94WW0hrleL4V5K-D9-I-Npq_uimRoqjQX51BPLQ-2_h41j5BQOyKLcv3D4zbATfJ72UWGM6m48bPc2bM4MJ/s1600/chartres1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDLD3jxo6BqbwYBY5CgMkau0LjfKiy-VHVvVUKIVVHwi5bJ5G5E8A2JjuVP94WW0hrleL4V5K-D9-I-Npq_uimRoqjQX51BPLQ-2_h41j5BQOyKLcv3D4zbATfJ72UWGM6m48bPc2bM4MJ/s400/chartres1.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"> </span><b style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR">O
bom gosto é inseparável do sentimento da verdade.</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: justify;">No plano dos estudos deve ocupar
sempre a doutrina cristã o lugar principal, pois que ela é que nos introduz na
ciência de Deus, do homem e do mundo. Ela expõe ao mesmo tempo os princípios da
mais alta filosofia e a série de graças que abraçam os séculos e toda história
humana e pelo seu método lúcido, simples e ao alcance de todas as idades,
deposita nas jovens almas os fundamentos da vida moral. Ao estudo da religião é
que se devem ligar as outras disciplinas, como os ramos de uma árvore ao respectivo
tronco. Convém que a moça, não menos que o jovem estudante saiba escrever com
facilidade, simplicidade e elegância, não para compor narrações fabulosas, mas
para polir as relações e enriquecer a correspondência dos corações e dos
espíritos. Tenha cada um seu estilo próprio e não imite o dos outros, pois que
o estilo epistolar não é uma arte e deve ser portanto a natural expressão do
verdadeiro. Não tomeis por modelo as cartas da senhora de Sévigné, pois o
estilo que pretende imitar os encantos da sua simplicidade, um pouco afetada
aliás, não vale mais que a brilhante moeda que pelo tinir se conhece ser falsa.
</span><b style="text-align: justify;">Leiam-se as cartas de são Jerônimo, de
são Francisco de Sales, de Bossuet e de Fênelon e as que o padre Lacordaire
dirigiu aos jovens cristãos, leitura nutriente e instrutiva que forma ao mesmo
tempo o coração e o juízo.</b><span style="text-align: justify;"> Outras obras antigas e modernas exercitarão as
faculdades intelectuais e ornamentarão a memória; a religião vo-las fornece com
abundância e os homens de saber vos poderão indicar uma rica nomenclatura
delas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: justify;">A educação é o trabalho de toda
vida.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O homem sofrerá influência dela
até ao seu último dia. É desde a tenra infância que se deve endireitar uma
alma, como, desde os primeiros dias o pequenino arbusto que, sem isto, ficaria
torto e penderia para a terra, não podendo erguer nunca mais ao céu a copa
virente e coroada de flores.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Que as mães cristãs se esforcem
por modificar, tanto quanto lhes for possível, os vícios da educação!
Compete-lhes abrir e desbravar os caminhos em que devem marchar seus filhos e
pô-los em harmonia com os destinos imortais. Elas firmarão nestes entes queridos
as raízes de uma virtude sólida, se lhes inspirarem o temor de Deus, que é o
começo da sabedoria. <b>Este temor,
sentimento delicado, respeitoso e filial, que se não deve confundir com o medo,
protege a consciência, preserva a inocência e submete o homem a seu Deus.</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkzwuiYiCJtVi-HTLAt4zbNeAAniietBd0Dsl16bwxrbHk9c_5K2Nsiu2O6MOi8Q2sS3WYfP8736TpjD4-kmsIcGlpw8rqrP6UWpsMgllT81pAjHBBRdlJwebhOzEXPCByr84ZbGiS6rmV/s1600/temor-de-deus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkzwuiYiCJtVi-HTLAt4zbNeAAniietBd0Dsl16bwxrbHk9c_5K2Nsiu2O6MOi8Q2sS3WYfP8736TpjD4-kmsIcGlpw8rqrP6UWpsMgllT81pAjHBBRdlJwebhOzEXPCByr84ZbGiS6rmV/s1600/temor-de-deus.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
As primeiras lições maternas não
se esquecem jamais; jamais vossos filhos as esquecerão! E quando, no correr da
vida, venham a topar escolhos nunca perderão a esperança, pois hão de
lembrar-se de suas mães, e sob os traços delas verão de novo a religião
salvadora. Escusado é dizer que os mais engenhosos cuidados da educação seriam
inúteis, se o exemplo os não viesse corroborar. Sem esta sanção a palavra
ficaria sem virtude e sem ascendente.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Reclamareis em vão o respeito e
a submissão dos que vivem sob a vossa autoridade, se desconheceis na prática uma
autoridade superior a vossa e a de todos. Para que o espírito de família se
conserve e se comunique, remova os obstáculos e reine sem oposição, é
necessário que ele seja lealmente cristão, isto é, fiel a Deus e dócil a Santa
Igreja.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Que a mãe se compenetre da
grande parte que lhe incumbe na obra da educação dos filhos e que a sua
influência piedosa, benéfica e inteligente edifique o lar da família. Nestas
condições, seus filhos, amados de Deus, se tornarão homens íntegros para o
mundo e anjos para o céu.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Oh! Benditas são as famílias em
que as graças do espírito cristão se propagam de pais a filhos e de geração em
geração! “Eles hão de ser fartos de bens – diz o profeta – hão de saborear em
paz os frutos dos seus sacrifícios e hão de gozar de uma posteridade digna
deles”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7677663435754276280.post-91241209751219266942012-05-05T17:06:00.000-07:002012-05-05T17:12:33.341-07:00XXX. Inteligência dos deveres domésticos<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUATxUOiDc2MrOMDYWJ1MNp8WkidCw9C6hVnJ2cxkjDJR-u5xXN3fw1MLe8c5V0sfgbsKoZ0DQuE6RVj_FMsmPjN9JbrgEn5DnqE7MHSg-PwmGFC4rWRAA1EVdD3bNj1B20CfPgGOOxcKb/s1600/coisas+pequenas.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUATxUOiDc2MrOMDYWJ1MNp8WkidCw9C6hVnJ2cxkjDJR-u5xXN3fw1MLe8c5V0sfgbsKoZ0DQuE6RVj_FMsmPjN9JbrgEn5DnqE7MHSg-PwmGFC4rWRAA1EVdD3bNj1B20CfPgGOOxcKb/s200/coisas+pequenas.jpeg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"> </span>A
mãe conscienciosa não desdenha descer às menores particularidades da vida
doméstica; e não seria capaz de grandes coisas aquela que se desleixasse nas
pequenas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"> </span>No
cumprimento dos seus modestos deveres, há dois extremos a temer: a lentidão e a
precipitação. Mas uma atividade calma e prudente regulada evitará essa dupla
escolha. O agricultor distingue os trabalhos de cada estação, abstendo-se
sempre de inverter as condições da cultura; planta, rega, aduba e limpa,
colhendo cada fruto em seu tempo próprio; não adia jamais para o verão o que
deve ser feito no inverno, nem arrisca as ultimas colheitas do outono pela
imprevisão da primavera a vir.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A
mãe cristã também tem a seu cargo uma cultura bem delicada. A sua arte consiste
em prever o presente e em prever o futuro; sendo que qualquer adiamento ou
descuido nesta grave ocupação se tornaria uma causa de desordem e de ruína. É
imperdoável o desleixo da mulher que, por falta de coragem ou zelo, perturba a
prosperidade da sua casa.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"> </span>A
negligência nos interesses da família é, além de tudo, um péssimo exemplo para
os filhos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"> </span>Descura-se
muito em geral a educação doméstica das moças cristãs. Conviria iniciá-las
gradualmente nos cuidados da economia interior. Como poderá ela dirigir um dia
a sua casa, a sua família e os seus criados, se ignorar os diversos ramos e as
particularidades múltiplas de uma administração tão complicada? Bem digna de
lástima é a mulher, e sobretudo o seu esposo e os seus filhos, quando ao lar doméstico
falta essa condição de ordem e de felicidade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Outro
defeito, contrário à lentidão, mas não menos comum, é uma excessiva mobilidade
e vivacidade em tudo, que tudo transtorna e perturba. Um relógio que se adianta
de mais tem os mesmos inconvenientes do que se atrasa. A agitação e as
efervescências do espírito são sempre para recear, mesmo na prática do bem.
“Marta! Marta! Com muitas coisas te agitas e uma só te é necessária”!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"> </span>Esta
coisa necessária é a obra atual ou o serviço em que presentemente estamos
empregados. É um erro querer abarcar ao mesmo tempo muitas ocupações diversas,
em lugar de exercer separadamente e por sua vez cada uma delas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLHEgiiPOgk03VIWJQnQ3IoyKwHnmkrpiXIzxYiQo0XOX-SD46KYKocFHYnCjpRZhiz1B_yzmMIjY7-eRA2gDv__RZfyjyTeir36g2sUeoJaMUGI6PJ8F6dKV7O1dlHfcnAln9NbXzYt47/s1600/coisas-pequenas-tristeza-alegria.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLHEgiiPOgk03VIWJQnQ3IoyKwHnmkrpiXIzxYiQo0XOX-SD46KYKocFHYnCjpRZhiz1B_yzmMIjY7-eRA2gDv__RZfyjyTeir36g2sUeoJaMUGI6PJ8F6dKV7O1dlHfcnAln9NbXzYt47/s640/coisas-pequenas-tristeza-alegria.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"> </span>Os
excessos de zelo são como um turbilhão que atordoa e desatina, não somente os
que lhes servem de alvo, mas também os que a eles assistem. E quando é uma mãe
que se abandona a essa contínua e delirante correria, em vez de atrair, afasta
ela do seio da família os que ai vêm buscar o descanso e o sossego.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"> </span>Que
a mãe cristã evite sobretudo, para si mesma e para os outros, os excessos de
zelo religioso. Excitar, aguilhoar descomedidamente as almas, é ultrapassar o
fim proposto e chegar a um resultado contrário àquele que se tinha em vista.
Convém sugerir as boas ideias, mas não as impor; convém favorecer o desenvolvimento
dos bons desejos, mas não os precipitar. Os mais simples exercícios de devoção
se tornam fastiosos, quando feitos constrangidamente ou contra a vontade.
Vossos filhos, desde os seus mais verdes anos, têm o sentimento irreflectido de
uma certa dignidade; e quanto mais respeitardes este sentimento, aclarando-lhes
em todo o caso a consciência, melhor favoreceis o desabrochar de uma piedade
sólida e verdadeira. A jovem alma que instintivamente se furta a uma direção
imperiosa, de boa vontade cede às impulsões persuasivas, amáveis e oportunas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"> </span>A
solicitude material deve imitar os processos da graça. Ora, a graça é paciente,
complacente e insinuante, e nunca se fatiga, nem se perturba, nem se irrita,
porquanto ela toda é só mansidão e longanimidade. Pois, com estes predicados
evangélicos, é que deve aparecer a realeza da mãe no governo da sua família e
da sua casa.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Todavia,
a solicitude de uma mãe seria incompleta se ela a concentrasse unicamente em
seus filhos; é preciso passar além, estendendo mais longe a sua ação.
Referimo-nos aos deveres das senhoras com relação aos criados, deveres de que
em geral se faz muito pouco caso, o que é prejudicialíssimo para a família e
para a sociedade. Todo o mundo o diz e a experiência o atesta: são os bons
senhores que fazem os bons servidores. Em outros tempos, quando os costumes
eram verdadeiramente cristãos, consideravam-se os servos como membros de
família e, nesta qualidade, eram eles admitidos à prece comum e tratados com
paternal benevolência.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"> </span>Deste
modo tomavam os criados interesse pela prosperidade da casa e os amos podiam
contar com a fidelidade e dedicação deles.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"> </span>O
enfraquecimento do espírito cristão tem relaxado estes laços evangélicos; do
que resulta ficarem os nossos filhos frequentemente expostos a tantas
influencias maléficas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"> </span>É
ainda à mãe que pertence obviar a este perigo. Que ela seja mãe, não somente
para aquele a quem deu a vida, mas também para todos os que vivem sob o seu
olhar! Que ela tenha para todos, palavras de animação, simpático gesto e maternal
bondade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8FzjKzWOFU9s5dejl1zTjeWZoB0QkW9_A4mcDuJZvb530hDjWSAllbtfUjmgzKzSP_8K93PIaKhQvHLpB-P9KnkOKGqStOkGGzNd5FGGwXdBSZIGA7M90cGkVfyRjgkodCr3azttUCu75/s1600/empregada.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8FzjKzWOFU9s5dejl1zTjeWZoB0QkW9_A4mcDuJZvb530hDjWSAllbtfUjmgzKzSP_8K93PIaKhQvHLpB-P9KnkOKGqStOkGGzNd5FGGwXdBSZIGA7M90cGkVfyRjgkodCr3azttUCu75/s320/empregada.jpg" width="284" /></a><span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"> </span>Este
sentimento de benevolência não seria desejável também para com os jornaleiros
que trabalham em vossas casas? É um hábito mau e muito repreensível não se
importar absolutamente com eles; ver só a obra e esquecer ou desprezar o
trabalhador. Como seria fácil, entretanto, com alguma palavra, com alguns
sinais de atenção ou com alguns obséquios mesmo, animá-los e contentá-los! São
homens que causam pena, às vezes; pobres e laboriosos pais de família, ou
estrangeiros saudosos da pátria distante, ou filhos que choram a mãe ausente ou
morta, ou corações, quem sabe? Ulcerados por ignota dor; e quão felizes seriam
talvez com um simples gesto ou palavra de simpatia e animação!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Courier New', Courier, monospace;"> </span>Não
é uma esmola que vos pedem; eles se contentam só com isto. Por que lhes recusar
este pouco?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A
caridade tem a inteligência dessas coisas todas e possui segredos cuja mágica
virtude traz balsamo às dores, dilata o reconhecimento e consagra todos os
deveres do lar cristão.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7677663435754276280.post-62904219959698423652012-05-04T17:13:00.000-07:002012-05-04T17:13:17.912-07:00XXIX. Vigilância maternal<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirBgvP5ktiWgg3AwgwHLgy1S-EiVHPex0hyHGyjmu7a5UQOEo9igS2RalPxmIpsq6C6ip28-scmJt2bgf42oBfjiuUV5hpWkQlLbN0mAKYR-bD4nP5Dphkqt2pLoDk3mmmSAXr7MLIFoym/s1600/Getsemani1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirBgvP5ktiWgg3AwgwHLgy1S-EiVHPex0hyHGyjmu7a5UQOEo9igS2RalPxmIpsq6C6ip28-scmJt2bgf42oBfjiuUV5hpWkQlLbN0mAKYR-bD4nP5Dphkqt2pLoDk3mmmSAXr7MLIFoym/s320/Getsemani1.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"> Não há exortação mais repetida
no Evangelho do que esta: <b>Vigilate,
orate</b>. “Vigiai e orai!” Estas duas palavras resumem todas as regras da
sabedoria cristã e tendem a evitar-nos as surpresas da morte. “Estai atentos –
diz Jesus Cristo – pois não sabeis nem o dia nem a hora”. Vigiai sobre vós
mesmos afim de que a morte não chegue no momento em que menos a esperardes:
Ei-la a bater à vossa porta! “Insensatos, de que vos servirá conquistar o mundo
inteiro, se perdeis vossa alma! O sol se porá ao meio dia – continua o profeta
– e a terra se cobrirá de trevas na hora da luz” (Amós VIII).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"> Quer isto dizer que, quando o
homem se julgar em plena posse da vida, quando sonhar fortuna, gloria e
prazeres, quando supuser, enfim, que nada mais lhe resta fazer, senão gozar,
repousar e amontoar tesouros verá ele desabar com horrendo estrondo, inesperadamente,
todo esse frágil edifício. Que pavoroso trovão num céu sem nuvens! Que
irremediável decepção para o insensato que tudo havia previsto, exceto esta
terrível catástrofe!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"> Pelo seu lado, a Igreja não
cessa de repetir, com as palavras do Evangelho, as advertências do príncipe dos
apóstolos: “Sêde vigilantes e circunspectos, porque o vosso maior adversário,
satã, vos rodeia a bramir, procurando perder-vos”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"> A vigilância cristã é uma
consciência atenta; é a circunspecção da alma previdente; é a lâmpada que
alumia os nossos passos e a sentinela que se posta à entrada do coração. O
serviço é observar tudo o que entra e sai. Ela afasta as impressões perigosas,
impede os atos de presunção e soberba, evita as ciladas, foge às ocasiões de
pecar, repele os impulsos tentadores, resiste ao inimigo infernal e protege
todas as virtudes.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBNcTTbEh_gg4SkD2nXLd0GdyTr1Stl3yAME5JmqhS1jklIbyQUOsJ1olX_cm94l07ZPZQ1l0sy0AD2e1U6OZdp0Ruod_MVYN-AUdQqKzc5HNgyKfSZGw2YqX0YVEa2P9i8CEBQR3AggiI/s1600/vigiai+e+orai.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBNcTTbEh_gg4SkD2nXLd0GdyTr1Stl3yAME5JmqhS1jklIbyQUOsJ1olX_cm94l07ZPZQ1l0sy0AD2e1U6OZdp0Ruod_MVYN-AUdQqKzc5HNgyKfSZGw2YqX0YVEa2P9i8CEBQR3AggiI/s200/vigiai+e+orai.jpg" width="153" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"> A vigilância é a companheira da
prece; exercendo-se juntamente, mutuamente se ajudam e não se pode contar com
uma, quando a outra a não acompanha.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"> A prece e a vigilância não se
aplicam somente à vida intima da alma; devem ambas estender a sua ação sobre
todas as forças e funções da alma e dominar todos os sentidos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"> E isto, para uma mãe, ainda não
é suficiente, pois não lhe basta velar sobre si mesma: cumpre-lhe velar sobre
seus filhos e sobre a sua família e, semelhante à estrela da manhã, esclarecer
com o doce olhar todo o firmamento da sua esfera de atividade. Eis ai o seu
grande dever, apreciado sempre, e tantas vezes negligenciado.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"> Atualmente, exalta-se a mulher,
poetiza-se a sua missão, querem-se mulheres livres e artistas sábias e
ilustres: não se trata, porém, da mulher cristã, esquecendo-se assim a condição
principal que protege e salvaguarda a família.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"> A vigilância maternal se deve
exercer no lar doméstico, dirigindo-se a todas as perspectivas do presente e do
futuro; mas o serviço que mais imperiosamente reclama essa vigilância é o da
educação. E aí, contudo, quanta negligencia e quantos abusos, que são a causa
mais ordinária dos desgostos que sofremos com os desregramentos e desvios dos
entes que amamos mais!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghen_lWtiXtcLL9DMGIcDFkz8lQqJ2xMlxB_6PmOtj-LRxNtZ4AhMxGYnkdhx7VXiZ86PKvp7EKx21GQZ4aq_JdcoMR35QOt33hFvPo3JYfMTyZxWmOKJ7AJQIlb-0mo-kj0koBHL_r24J/s1600/menino+de+16+anos+com+primeiro+milhao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghen_lWtiXtcLL9DMGIcDFkz8lQqJ2xMlxB_6PmOtj-LRxNtZ4AhMxGYnkdhx7VXiZ86PKvp7EKx21GQZ4aq_JdcoMR35QOt33hFvPo3JYfMTyZxWmOKJ7AJQIlb-0mo-kj0koBHL_r24J/s320/menino+de+16+anos+com+primeiro+milhao.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 18px; text-align: left;">Christian Owens, menino inglês de 16 anos que fez seu<br />primeiro milhão de dólares com sua mãe de funcionária.</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"> Seguramente, queremos que os
nossos filhos sejam cristãos, isto é, filhos de Deus e herdeiros do céu, mas,
ao inverso dos meios que poderiam conduzi-los a este destino glorioso,
educamo-los como se só tivessem sido criados para a vida presente; e os
cuidados que lhes prodigalizamos são mais para os fixar sobre a terra, do que
para os elevar um dia ao céu. Fascinados por uma inconsiderada ambição, mais
cogitamos nas vantagens de uma existência fugitiva, do que nos bens imortais e
nos dons do Espírito de Deus. Desejamos que, desde a mais tenra idade, os
filhos se tornem pequenos prodígios para que os triunfos do seu precoce talento
projete sobre nós um reflexo de glória. <b>Vaidade
impensada que ordinariamente sofre decepções cruéis.</b> A vigilância cristã
saberia preservar as famílias de tão frequentes desgraças.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"> O assunto é grave!
Assinalaremos, sem os atenuar, alguns dos mais vulgares abusos. Há mães, aliás
ternas e dedicadas que, menosprezando os mais sublimes conselhos da prudência,
confiam seus filhos a pessoas de costumes duvidosos ou a educadores que vivem
fora dos princípios da fé. Prescindem elas do menor escrúpulo em tal caso, sob
o pretexto de que os filhos, pela sua pouca idade, estão ainda isentos de
sofrer influencias perniciosas; mas esquecem que as impressões recebidas na
meninice são vivas e duradouras e que muitas vezes se conservam na alma,
durante todo o curso de uma longa vida, germens que nos primeiros anos a
envenenaram.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"> Se vos censurarmos por levardes
os filhos ao teatro, replicareis dizendo que São Francisco de Sales tolerava
esse passatempo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"> Pois bem, mais se seguísseis com
a mesma docilidade os conselhos de São Francisco de Sales, o perigo seria
talvez menos para temer-se. O nosso grande santo não quis de certo proibir essa
espécie de distração à idade madura, mas duvidamos que a tivesse permitido aos
adolescentes. Demais, é bom considerar que naquele tempo o teatro não era o que
hoje é. Os próprios títulos das atuais obras dramáticas, só por si, indicam a
degradação do bom gosto e a deplorável decadência dos costumes públicos. E como
se poderão educar jovens almas embotadas nesses monstruosos espetáculos que <b>superexcitam a imaginação</b>,<b> ferem o pudor e destroem o senso moral</b>?
As crianças que vão a teatros meditam as cenas a que assistem e procuram
imitá-las. A inocência ai recebe fundos golpes quase sempre e sobeja maus
exemplos para perverter lastimavelmente os tenros filhos com grande magoa para
os pais que lhes permitem semelhantes distrações. Mas quem semeia ventos, colhe
tempestades... outro abuso é o dos bailes infantis, que se consideram uma
diversão muito inocente, mas que nos parece das mais perniciosas, por ser uma
triste iniciação da criança nos tumultos da vida. Estes divertimentos precoces,
a que as próprias mães conduzem os filhos, foram inventados para a perda das
almas. Neles é que a vaidade começa a germinar com todos os seus espinhos e que
se contraem as inclinações, os atratativos e gostos que mais tarde hão de
explodir, quiçá em paixões, ciúmes e cóleras.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR">Ouvimos já dizer algumas jovens almas: Eu gostava do trabalho e da
oração e era feliz; mas, depois daquele baile, não pude mais trabalhar nem
rezar e sou muito desgraçada.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh6Wa_0HtoExKFdMoEnvQSY-JM3Z4GKOkX8H6ZddVyPXZQJ8yD_i4qD__EEo9yiSO0weFA09DawEUZOACwzZViQqPY7qP2nL6AGWxFOY8XQ_YBEvzXjRjesLKSlkPpLWiyoGJcMyrhqgbW/s1600/susan-anderson-high-glitz-01.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="253" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgh6Wa_0HtoExKFdMoEnvQSY-JM3Z4GKOkX8H6ZddVyPXZQJ8yD_i4qD__EEo9yiSO0weFA09DawEUZOACwzZViQqPY7qP2nL6AGWxFOY8XQ_YBEvzXjRjesLKSlkPpLWiyoGJcMyrhqgbW/s320/susan-anderson-high-glitz-01.jpg" width="320" /></a><span lang="PT-BR"> Há certos brinquedos infantis
que consistem em vestir e enfeitar bonecas e em que as meninas aprendem a ensaiar
as diferentes modas de vestuários e adornos e as várias combinações de luxo
moderno. Para que aplicar um espírito ainda novo aos mistérios da casquilhice
(o que é da última moda, muito enfeitado) e das festividades? Isto, na
aparência inofensiva, não passa de uma dessas aberrações cujas más consequências
são fáceis de prever.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"> O certo é que as brincadeiras da
infância se tornam realidades na idade madura; pelo que requer esse assunto,
não menos vivamente do que os outros, toda a atenção e vigilância por parte dos
pais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"> Seria necessário lembrar também
às mães cristãs o dever de fiscalizarem as leituras de seus filhos, dever
capital que no entanto dificilmente se concilia com os costumes de hoje? É
verdade que se fecham a chave as bibliotecas de livros perigosos; mas ficam por
fora, expostas à curiosidade dos filhos e atraindo-lhes os olhares, as
estampas, as revistas, as brochuras e as publicações ilustradas de que algumas
páginas, lidas furtivamente e as pressas, lhes fazem nascer o desejo de ler
outras. Eles se esforçarão por compreender depois o que não puderam compreender
ao princípio, empregando nisto o melhor de sua atenção e os pensamentos de cada
dia; confundirão os romances de fantasias com os fatos do mundo real; sonharão
aventuras heroicas; aborrecerão a monotonia da vida da família; e, daí, as
amarguras, os queixumes, os desvarios e os passos desastrosos que lançam em
luto e consternação tantas famílias.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"> Que a vigilância maternal afaste
pois, estes perigos do lar doméstico! Que ela se oponha com coragem às
invasões, como às exigências e aos engodos do espírito do mundo!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"> Procurai para vossos filhos e
para vós mesmas distrações que não molestem a consciência, que não alterem a
piedade, que não embotem o sentimento da verdade e do bem e que não faltem
jamais ao respeito devido à religião e à família.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7677663435754276280.post-56752028258941292812012-05-01T16:29:00.000-07:002012-05-02T06:03:05.931-07:00XXVIII - Tato maternal<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A
mãe dotada de um espírito ativo de ordem e direção possui um tato particular
que, em suas mãos, é como uma varinha mágica a operar prodígios.<br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEishFU3A30VPlOi45tOjsEmrhYyRzPbaSxmgciPVt9fzKy8uiKyEUks7zACbCBnlvhGwVDSW-jPri7Ojnoa2O41HdPlT1gxhA3d9NvzglVVKH29e5EpM2CAqiQASG0HZM7rySZWlja_119R/s1600/mae+filhos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEishFU3A30VPlOi45tOjsEmrhYyRzPbaSxmgciPVt9fzKy8uiKyEUks7zACbCBnlvhGwVDSW-jPri7Ojnoa2O41HdPlT1gxhA3d9NvzglVVKH29e5EpM2CAqiQASG0HZM7rySZWlja_119R/s320/mae+filhos.jpg" width="225" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Melhor
se mostra do que se define esse tato delicado, próprio das mães, que conhece a
primeira vista, como o olhar de um médico hábil, os pontos vulneráveis, os
momentos em que convém agir ou abster se, as circunstâncias em que é preciso
falar ou guardar o silêncio e que, em seus engenhosos expedientes, acha de
pronto o calor que aquece, o raio que ilumina, o balsamo que alivia e o sorriso
que consola.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nada
poderia substituir este admirável discernimento; nem a ciência, nem o talento,
nem o gênio. É um dom que se desenvolve naturalmente, por si mesmo, e que
parece inato no coração das mães que têm inteligência da sua missão e a
consciência dos seus deveres. A sua sede é nas fibras íntimas do coração; e a
sua ação, quase imperceptível, se exerce bem mais pelo silencio do que pela
palavra. O tato vê tudo sem olhar; adivinha os pensamentos; responde sem interrogar
e dispõe de artifícios infinitos. Contudo deve estar sempre associado à
paciência e a prudência, por que a sua arte consiste em aguardar a ocasião
propícia e o seu triunfo resulta menos das combinações acertadas do que da
felicidade de chegar a propósito e aproveitar o momento oportuno.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>As
mães a quem falta este fino tato ou que não desenvolvem estas impulsões
espontâneas, apesar de toda a piedade e de todos os bons desejos, vêem
infelizmente os seus cuidados e solicitudes se frustrarem. Fiando-se por demais
no seu juízo, que nem sempre é sólido, comprometem as melhores causas, ou pelos
passos intempestivos que dão, pelas volubilidades de um gênio caprichoso, ou
pelas irresoluções de uma natureza fraca.</b><br />
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O
principal móvel do tato maternal é um critério direito, isto é, mantido sempre
na linha da simples verdade. A mãe, cujo espírito se apoia nos fundamentos da
fé e que encara todas as coisas da vida sob o ponto de vista dos seus fins imediatos,
não tem que recear os desconcertos da imaginação, nem os desvios do
procedimento, nem as alucinações da vaidade.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Para
adquirir este precioso tato ou para o aperfeiçoar, quando se é ja dotado dele,
alguns conselhos podem ser úteis.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Primeiramente,
quanto às relações com as pessoas que vos cercam, se desejais sair-vos bem, é
mister que vos coloqueis ao alcance delas, pois só vos poderão compreender
quando as tiverdes compreendido, e, sem que vades até elas, não virão até vós.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O
Divino Salvador, todas as vezes que ensinava aos povos, <b>descia da montanha.</b> O Evangelho insiste sobre esta frase, e, com
efeito, a condescendência que se inclina para a fraqueza é o melhor meio de
ganhar os corações. Cada idade, cada estação, cada situação tem as suas
exigências. O tato atende a essas diversas circunstâncias, regrando por elas o
seu proceder.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Dá
a cada flor do jardim os cuidados que ela reclama, levanta as hastes que
pendem, decota os ramos que se entrelaçam, preserva do ardor do sol a violeta
tímida e umedece o cálice que se abre a exalar o seu primeiro perfume.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O
grande apóstolo soube fazer-se tudo: fraco com os fracos e pequeno com os
pequenos. Como uma mãe amorosa, ele nutria de leite a idade de leite e
distribuía à idade viril o pão dos fortes.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Este
discernimento, fruto da uma inteligente caridade, exerce sobre os espíritos
poderosa influência, a ponto de cativar e abrandar os mais rebeldes e
indomáveis. O que há de mais vantajoso e de mais desejável para a mãe do que
possuir a confiança dos seus filhos? Inutilmente ela a procurará possuir se não
tiver tato. Não se força a confiança, como não se impõe o amor; estes
sentimentos não correspondem senão a delicadezas e agrados. Do mesmo modo que o
amor filial se desenvolve
espontaneamente sob a ação do materno amor, a confiança do filho cresce em
harmonia com a confiança da mãe. Muito mais se consegue, em geral, com uma
bondade indulgente, do que com as exigências de uma autoridade minunciosa.
Queires vós penetrar nos segredos dessas jovens almas? Desejais conhecer suas
inclinações, as suas preocupações e os seus pensamentos íntimos? Não é difícil
isto. Lembrai-vos do que fostes na sua idade. O haveis sido então, eles o são
hoje; e o que em outro tempo experimentastes, eles por seu turno experimentam
agora.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não
deixes que se reproduzam em vossos filhos as más impressões que dantes
sofrestes. Procurai para eles, ao contrário, o bem que teríeis apetecido e as
satisfações que teríeis almejado.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Governar
uma família, educar almas, e formar caracteres é uma arte custosa; <b>é a arte das artes, </b>diz um santo
doutor. Os que imaginam a ver só encantos e alegrias no meio de louros
filhinhos, não conhecem de certo a vida de abnegação e cuidados de uma pobre
mãe.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os
desvelos que os seus filhos dia e noite reclamam põem à prova esse incomparável
espírito de dedicação que só as mães possuem. Ser mãe é um pesado e trabalhoso
ofício em que não há folgas nem feriados.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgW_NRdvWjXvnd1mA5o0adf_mZvQA784jFHe7K2pE2sTF8gyXqRHN6nRli30DQeTlZagU0vkbeRWR_eaDBzz2xSjx9X-BI_YoDChUorhu-jYZH0cEPvAONaWHzkAJSjOK4O5XImSvM_0GFq/s1600/esterelidade.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="273" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgW_NRdvWjXvnd1mA5o0adf_mZvQA784jFHe7K2pE2sTF8gyXqRHN6nRli30DQeTlZagU0vkbeRWR_eaDBzz2xSjx9X-BI_YoDChUorhu-jYZH0cEPvAONaWHzkAJSjOK4O5XImSvM_0GFq/s320/esterelidade.jpeg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Todavia,
se nos múltiplos afazeres maternos, faltar o dom precioso a que nos referimos,
as melhores intenções ficarão estéreis.</b><br />
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O
mau êxito tem por causa muitas vezes o demasiado rigor ou a demasiada
indulgência. “Não poupeis a correção a vossos filhos – diz a Escritura – Ela dá
prudência e juízo; ao passo que o filho indisciplinado será a confusão de sua
mãe”. <b>Não comprometais porém, a correção com os caprichos da severidade</b>;
abstendo-vos sobretudo, escrupulosamente, de exercer tal ato nos momentos de
irritação e de mau-humor.<br />
<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Corrige
vossos filhos, não porque eles humilham o vosso amor próprio, mas porque ferem
a consciência e transgridem a lei de Deus. <b>Por vezes exiges de vossos filhos
uma perfeição que vós mesma não tendes, e assim, a força de serdes justa,
injusta vos tornais</b>. Os filhos se fatigam com as repreensões que não cessam e
acabam por aborrecê-las. A palavra severa não produz salutares efeitos, senão
quando é sóbria e oportuna e quando a verdade a sanciona e a bondade a suaviza.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A
experiência de todo o dia contribui para o desenvolvimento do tato maternal,
pois as ocasiões em que vos não sairdes bem vos farão evitar cirscunstâncias
análogas. As faltas pesadas devem esclarecer a prudência e aperfeiçoar o
critério, e os remédios de que se reconhecem a ineficácia indicam a urgência de
recorrer a remédios melhores.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Os
bons espíritos não desdenham jamais os conselhos e os exemplos, pois bem sabem
tirar proveito, tanto do bom êxito dos outros, quanto do malogro dos seus
próprios atos. Consideremos como amigos sinceros aqueles que nos chamam a
atenção para os nossos defeitos e acolhamos as observações e advertências, de
onde quer que elas venham; a verdade sai as vezes da boca de uma criança. Esta
humilde disposição de espírito será extremamente proveitosa para as mães de
família, por quanto muitas vezes a excessiva ternura transtorna e cega mesmo as
que tem mais penetração, fazendo-as ir de um extremo ao outro, prostrando-as
ante o objeto da sua idolatria ou torcendo-as nos vértices do desespero. Não
exagerem as mães nem as qualidades nem os defeitos dos filhos; aceitem com
reconhecimento os conselhos de uma imparcialidade experiente e desinteressada,
e renunciem, se preciso for, a suas próprias opiniões, para adotar as dos
outros: é assim que procede a sabedoria cristã.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDxKALahhu93TQWWw8LskfwzJzD5BfGxb03xZz9s2IuO_n5cMuiioEG5ANjqaAStVrUrtdaMh-jeulYrtKZddzUbOh2iQ8Mn4iJxrtcUrbXKi0uvFNpF1EpCAliYprIugzP-k22umrxThW/s1600/tato.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="215" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDxKALahhu93TQWWw8LskfwzJzD5BfGxb03xZz9s2IuO_n5cMuiioEG5ANjqaAStVrUrtdaMh-jeulYrtKZddzUbOh2iQ8Mn4iJxrtcUrbXKi0uvFNpF1EpCAliYprIugzP-k22umrxThW/s320/tato.jpg" width="320" /></a> Há,
enfim, uma prática recomendada pelos mestres da vida espiritual e que concorre
mais que todas as teorias para aperfeiçoar o tato das mães. Esta prática é o
exame de consciência. Uma vista de olhos lançada sériamente, no fim de cada
dia, sobre os atos cometidos durante ele; uma reflexão particular a cerca das
faltas mais habituais e um estudo atento e detido dos pontos fracos do nosso
caracter e das causas ordinárias das nossas culpas: eis o que forma a mais
importante de todas as ciências – a ciência de nós mesmos.<br />
<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
À
medida que nos formos conhecendo melhor, tomaremos também, com um experiência
mais madura, resoluções mais perfeitas; e se firme e severamente nos
propusermos corrigir-nos, ficaremos aptos para corrigir, por nossa vez, os
outros e para os dirigir com verdadeiro tato, circunspecção e felicidade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7677663435754276280.post-59141033515553615042012-03-23T20:20:00.000-07:002012-03-23T20:20:36.828-07:00XXVII – Transes do coração materno<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTN2bVt6swpopNZbnkVSzbW32xm9yQCugXq6QNVXMiz44DPU_P-x1HVmpERCFrOWyZeXtKkJjDPhYg6GaT-3EUXt2k6H8jawis6xj7NuL_o0QTiA1A9DD8MgvrHRgNbpII1myP_OtHDJM3/s1600/estrada_futuro_abr.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTN2bVt6swpopNZbnkVSzbW32xm9yQCugXq6QNVXMiz44DPU_P-x1HVmpERCFrOWyZeXtKkJjDPhYg6GaT-3EUXt2k6H8jawis6xj7NuL_o0QTiA1A9DD8MgvrHRgNbpII1myP_OtHDJM3/s320/estrada_futuro_abr.jpg" width="276" /></a></div><div class="MsoNormal">Há na vida de uma mãe difíceis lances e provações que pedem conselho e balsamo.</div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Referimo-nos especialmente aos transes por que ela passa no momento de se fixar o estado ou a posição social dos filhos; transes que mil apreensões sobre as probabilidades de futuros perigos tornam por vezes dos mais dolorosos e terríveis. As ilusões que mais frequentemente comprometem a obra da educação se acham quase sempre nos projetos de casamento. Sonha-se uma grande fortuna, um nome brilhante, uma existência opulenta e farta e desgraçadamente as aspirações giram todas neste sentido. </span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Um perigo mais comum ainda se vem juntar a tão mundanos projetos: é a incrível precipitação com que são realizado; e daí uma tremenda responsabilidade perante Deus e perante os homens! A quantas lutas e cuidados assim muitas vezes nos entregamos, só para preparar, no entanto, futuras decepções e lágrimas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Se nenhum negócio exige mais cautela e mais prudentes delongas do que a conclusão de um casamento, este, uma vez realizado, não requer menos, da parte de uma mãe, sobretudo, um delicado tino e uma abnegação generosa. Aceitar as condições da situação nova, ceder a outrém o primeiro lugar que se ocupava no coração de um filho, abdicar de algum modo os direitos e as prerrogativas da autoridade maternal; ah! É uma necessidade que às vezes custa muito, mas a que ninguém, contudo, se poderia subtrair sem provocar, mais cedo ou mais tarde, grandes dissabores e inevitáveis conflitos. A ternura de uma mãe não cessa nunca, mas deve então modificar-se e conter-se, pois a intervenção maternal que convém à jovem esposa é já diferente da direção vigilante que a filha solteira pedia. <b>A prudência nos aconselha sempre a evitar complicações; e, em tais alternativas quanto mais circunspecção e modéstia uma mãe souber guardar, tanto mais assegurará ela os seus títulos à confiança e ao culto filial.<o:p></o:p></b></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Estes transes se reproduzem, sob uma outra forma, mas com um caracter mais grave, quando se trata da vocação religiosa.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Em geral, uma vocação não poderia ser compreendida senão por aqueles que a tenham experimentado; é preciso ter sentido em si mesmo a força do chamamento de Deus, para se saber quanto esta força é atrativa e misteriosa.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ_wQ_kkGRTCaxQOJOYUNfQaUCDdydhCccOwnw2wIFNEtIuS6maJmth_8bJQxywE1b4I5Vc9xLs-ZS7ELX6KmlrdDFAEAIZ3vX6yOcC7hSjBXI4kUrHavsip_dauJ26SU0kj0rK4OMy68Y/s1600/vocacao.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJ_wQ_kkGRTCaxQOJOYUNfQaUCDdydhCccOwnw2wIFNEtIuS6maJmth_8bJQxywE1b4I5Vc9xLs-ZS7ELX6KmlrdDFAEAIZ3vX6yOcC7hSjBXI4kUrHavsip_dauJ26SU0kj0rK4OMy68Y/s320/vocacao.png" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Quando o Salvador se digna de escolher uma alma para colocá-la entre os seus discípulos preferidos e lhe conferir na Igreja a mais honrosa e a mais santa de todas as consagrações, essa escolha deveria encher de júbilo a piedade de uma mãe cristã; porquanto “a salvação entrou na sua casa” e ela possui diante do trono de Deus um anjo que protege a família. Mas ai de nós! O enfraquecimento da fé tem obscurecido, nos tempos que correm, uma tão consoladora verdade. Muitos se afligem em excesso com esta graça insigne; consideram quase como uma calamidade o que é o cúmulo das graças; e contrariamente à leviandade com a qual se precipitam os casamentos, retardam indefinidamente o dia em que se deverá consentir talvez em uma aliança com Deus. Quantas mães atestam com lágrimas que não poderiam viver sem suas filhas! Mas, quando um rico partido se apresenta, há toda a pressa em aceitá-lo, embora o jovem par tenha de ausentar-se logo, para ir habitar em país distante. Há nestas contradições um grave perigo para os filhos, uma grave ofensa a Deus e uma fonte oculta de remorsos para os pais.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Que terrível falta essa de rejeitar os obséquios de Deus, de estorvar as vias da Providência e de fechar a estrada por onde uma alma cristã se devia encaminhar para o auge da glória! Ó homens! – exclama a esse respeito um dos mais celebres doutores da Igreja, se temeis a condenação divina, não embaraceis as vocações. Todos os interpretes do Evangelho são unânimes em lembrar aos pais os deveres, os interesses sagrados e responsabilidade que eles esquecem em tais circunstâncias e insistem sobre o alto alcance desta palavra de Jesus Cristo: “Aquele que deixa tudo para me seguir, receberá o cêntuplo neste mundo e a vida eterna no outro”.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Há outras situações não menos aflitivas para o coração das mães; provêm das afinidades e das simpatias íntimas que as fazem participantes em todas os males dos filhos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Na série de provações que compõem a vida terrestre não há nenhuma talvez mais pungente do que a dor de uma mãe que aperta contra o seio o ente querido a cujos sofrimentos não sabe dar alivio. Os sofrimentos daqueles a quem amamos nos doem muito mais do que os nossos próprios sofrimentos; por isso, nada poderia consolar a mãe que chora pelo filho. O Excesso, porém, que se deve evitar nestas cruéis angustias, é uma desolação sem medida e sem esperança. A alma deve dominar-se na resignação e desta virtude evangélica tirar graças proporcionais às suas mágoas. Deus nunca está longe dos corações aflitos, diz a Escritura.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR"><br />
</span></b></div><div class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR">Que as mães se voltem, pois, para o Senhor crucificado e lhe peçam essa submissão cristã que mitiga e santifica a dor.</span></b><span lang="PT-BR"> É certo que uma disposição calma teria sobre elas e sobre seus filhos uma influência salutar; e os seus olhares, gestos e palavras produziriam à cabeceira do enfermo uma ação mais curativa do que quaisquer outros remédios.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">É aqui a ocasião de lembrar o medicamento evangélico que tão poucos observam e que muitos temem sem razão experimentar. Jesus Cristo proporcionou as nossas almas inúmeras graças para restaurá-las, fortificar e curar, mas não deixou de ocupar-se também das enfermidades do corpo e instituiu na Igreja um sacramento especial para aliviá-las.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">“Se alguém dentre vós está doente – diz o apóstolo São Tiago – que se chamem os padres da Igreja e que estes rezem por ele, juntando as suas preces unções de óleo em nome do Senhor; e a prece da fé salvará o doente e o Senhor o aliviará; e se ele cometeu pecados, estes lhe serão perdoados”.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Estas palavras estão cheias de consolação; mas, por um deplorável equívoco, provocam sustos e terrores nos espíritos pusilânimes.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Sem dúvida que o divino bálsamo do sacramento nos confere a mais desejável de todas as graças, a graça de uma boa morte, se a nossa última hora chegar, mas segundo a doutrina da Igreja, as santas unções possuem também a virtude de reanimar a vida corporal e de restabelecer a saúde. A experiência de todos os dias serve de apoio a esta verdade, atestando que em muitas circunstâncias em que a arte médica se mostra impotente, o sacramento triunfa e opera prodígios.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Não receeis, pois, fazer nenhum mal aos doentes, proporcionando-lhes esta graça que, pelo menos, purifica sempre a alma, dispõe o enfermo para a resignação e lhe verte no seio uma onda de paz celeste. </span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Que as vistas providenciais, nesses momentos decisivos, prevaleçam sobre as opiniões desarrazoadas. <b>Bem haja a mãe verdadeiramente cristã que, depois de ter dado a seu filho a vida deste mundo, lhe proporciona ainda o bem mais precioso da vida no céu.<o:p></o:p></b></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Se, todavia, a morte rouba o filho da sua mãe, quem poderá crer que ela rompa o laço das afeições? O amor filial não se extinguirá jamais com a morte: a memória do coração não se ofusca na luz de Deus, onde, ao contrário, as lembranças se iluminam e se eternizam. Essas queridas almas nos guardam lá todos os seus sentimentos e simpatias; são os nossos interpretes junto de Deus, que por Seu turno as expede a nós como invisíveis mensageiras.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6L5KDgVVEQH01kyfTVz3Gz5tBMDCrmWU0FM9L2fkngKE2O6-7IUbkDKbt_uQMgFP4tOmYtCginJTwUhpXSt9vhRhSvqKUD97GCEhiZzXAqWOob6MfueMtG_HCjY1D4r9l9C0o3W-TAVEh/s1600/ceu+azul1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6L5KDgVVEQH01kyfTVz3Gz5tBMDCrmWU0FM9L2fkngKE2O6-7IUbkDKbt_uQMgFP4tOmYtCginJTwUhpXSt9vhRhSvqKUD97GCEhiZzXAqWOob6MfueMtG_HCjY1D4r9l9C0o3W-TAVEh/s320/ceu+azul1.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Elas levaram consigo, ao saírem do mundo, uma grande porção de nós mesmos; e pelos vínculos indissolúveis de um íntimo e terno afeto, continuam ligadas a nós e vivendo conosco misteriosamente.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Não choreis os mortos como fazem aqueles que não têm fé! O Senhor vos levou o filho para subtraí-lo à corrupção do século e salvar a sua alma. Dizei antes com Jó: “Deus me havia dado; Deus me tirou; que o Seu santo nome seja louvado!” </span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">Dizei aos mortos como a mãe dos Macabeus: “O Criador do mundo, que formou o homem e deu origem a todas as coisas, vos dará por sua misericórdia o espírito e a vida” II Mac. VI.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR">É assim que a mãe cristã, nas suas dolorosas provações, adora os desígnios de Deus.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR"><br />
</span></b></div><div class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR">A humilde aceitação das penas muda em doces alegrias as mais amargas tristezas</span></b><span lang="PT-BR">; e em seguida as adversidades que fortalecem a virtude, a alma consolada admira as vias da divina Providência e exclama com Davi: “As vossas consolações, ó meu Deus, excederam o grande número das minhas tribulações e dos meus sofrimentos!".<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7677663435754276280.post-79691059186787106072012-02-28T18:51:00.001-08:002012-02-29T18:36:21.088-08:00XXVI. Regra das ações meritórias<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><div style="text-align: left;"><span style="text-align: justify;"><br />
</span></div><div style="text-align: left;"><span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: left;">Os alquimistas da idade média procuravam, com incríveis esforços, o segredo de transformar em ouro os metais mais comuns; e tantos labores não tinham outra intenção senão descobrir a maravilhosa e famosa pedra filosofal.</span></div><div style="text-align: left;"><span style="text-align: left;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><div style="text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhC4j7t9pnIrWGkTk5Asy4mhEqLSW-fIGoxIn0DGkceoKlnLfL8BwLwNyrZQeldPQQdVlQMJ-fIlxMDBdOLsmZEI_D89XxUbtdhcyslGOwXZ0Km0c-Slziq4CnlQxdp-3v_i9r3SfiwLn-I/s1600/simplicidade.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhC4j7t9pnIrWGkTk5Asy4mhEqLSW-fIGoxIn0DGkceoKlnLfL8BwLwNyrZQeldPQQdVlQMJ-fIlxMDBdOLsmZEI_D89XxUbtdhcyslGOwXZ0Km0c-Slziq4CnlQxdp-3v_i9r3SfiwLn-I/s320/simplicidade.JPG" width="236" /></a><span lang="PT-BR"><span style="text-align: justify;"> </span>Um segredo existe, de importância bem mais considerável: é o de tornar nobres as ações banais, quotidianas, dando-lhes um valor que por si mesmas não têm. “Buscai tesouros que se não gastem, que não excitem a cobiça dos ladrões e que os vermes não roam” diz o Evangelho.</span></div><div style="text-align: left;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><div style="text-align: left;"><span lang="PT-BR"><span style="text-align: justify;"> </span>É certo que as ações mais vulgares podem ser convertidas em méritos preciosos e recompensar-nos por conseqüência em indestrutíveis riquezas.</span></div><div style="text-align: left;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><div style="text-align: left;"><span lang="PT-BR"><span style="text-align: justify;"> </span>Para operar esta transformação, três coisas são necessárias. Distingui-las-emos com três palavras: a intenção, a atenção e a execução. A intenção é que dá aos nossos atos o seu valor intrínseco, a atenção é que os consolida e aperfeiçoa e a execução é que os conclui e realiza.</span></div><div style="text-align: left;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><div style="text-align: left;"><span lang="PT-BR"><span style="text-align: justify;"> </span>A obra mais obscura aos olhos dos homens pode avolumar-se magnificamente diante de Deus, ao passo que as grandes coisas que espantam o mundo, muitas vezes aos olhos do Senhor não são mais do que uma vã fumaça.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><div style="text-align: left;"><span lang="PT-BR"><span style="text-align: justify;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: left;"><span lang="PT-BR"><span style="text-align: justify;"> </span>Pouco vale uma migalha aos pobres; e, todavia, aquela migalha que a viúva do templo oferece com intenção pura, obtém os elogios de Jesus Cristo.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><div style="text-align: left;"><span lang="PT-BR"><span style="text-align: justify;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: left;"><span lang="PT-BR"><span style="text-align: justify;"> </span>Custa pouco dar um copo de água: e, toda via, diz o Evangelho, um copo de água oferecido em nome de Jesus Cristo não fica sem recompensa.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><div style="text-align: left;"><span lang="PT-BR"><span style="text-align: justify;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: left;"><span lang="PT-BR"><span style="text-align: justify;"> </span>A intenção bem dirigida tem, pois, o poder de consagrar os nossos menores atos; e se ela fosse habitualmente pura e reta, cada dia da nossa vida se encheria de boas obras e de méritos.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><div style="text-align: left;"><span lang="PT-BR"><span style="text-align: justify;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: left;"><span lang="PT-BR"><span style="text-align: justify;"> </span>Ora, se a regra soberana das nossas ações é a vontade de Deus, esta é que deve dirigir todas as nossas vistas. A nossa intenção permanece, muitas vezes renovada, se deve referir sempre a Jesus Cristo. A Ele é que nos cumpre agradar e para Ele cumpre agir, sofrer, morrer e viver. Nestes termos, as intenções são santas, os sofrimentos abençoados, as preces atendidas e as esperanças justificadas; e ainda mesmo que os homens nos condenassem, Deus, que vê dentro do coração, nos faria justiça.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><div style="text-align: left;"><span style="text-align: justify;"><br />
</span></div><div style="text-align: left;"><span style="text-align: justify;"> </span><b><span lang="PT-BR">Mas à intenção é preciso juntar a atenção, predicado este bem pouco comum, pois o defeito ordinário dos homens é serem desatentos e distraídos. “O ouvido que escuta é um dom de Deus” diz a Escritura. Se nós não escutamos a voz divina é porque nos falta a atenção, ou porque esta é momentânea, ligeira, caprichosa e fugitiva como a borboleta que esvoaça entres milhares de flores, sem se deter em nenhuma. Este defeito dispersa os raios do espírito e destrói a sua energia, o que é quase sempre a causa da nossa obscuridade, das nossas inquietações e da nossa aridez espiritual.<o:p></o:p></span></b></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><div style="text-align: left;"><span style="text-align: justify;"><br />
</span></div><div style="text-align: left;"><span style="text-align: justify;"> </span>Se não somos atentos em nossas relações com Deus, também não o somos em nossas relações com os homens; do que se segue o levarmos, tanto para o nosso trato com o próximo como para os nossos exercícios de piedade, um pensamento vago, dúbio, ou alheio ao assunto.</div><div style="text-align: left;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_OoJcjLz6_-roVfEzxoqZFH8mIPM7ZC6ZSCGunaH9zCWcrjSYVRm0nVuG2z_Q22KFbVFb8YEtsnZLBf-pXdpldmZq4jPSCHq9HzKrInk797LZdFwnXJv-vNrsUrhj6iNqo4OcjYNLUAsu/s1600/mae-e-filhas.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="221" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_OoJcjLz6_-roVfEzxoqZFH8mIPM7ZC6ZSCGunaH9zCWcrjSYVRm0nVuG2z_Q22KFbVFb8YEtsnZLBf-pXdpldmZq4jPSCHq9HzKrInk797LZdFwnXJv-vNrsUrhj6iNqo4OcjYNLUAsu/s320/mae-e-filhas.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: left;"><span lang="PT-BR"><span style="text-align: justify;"> </span><b>A atenção, qualidade dos espíritos sérios, é particularmente desejável na mãe cristã. Ela é o início de uma consciência delicada e a condição da boa ordem e do bem-estar. Como é bonito ver uma mãe piedosa que, dedicada inteiramente aos seus deveres, à sua família e à sua casa, é tudo para todos e chega a se esquecer de si para não deixar de atender a ninguém.</b></span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><div style="text-align: left;"><span lang="PT-BR"><span style="text-align: justify;"> </span>Onde falta a atenção, não há, não pode haver regularidade nas ações, lucidez na inteligência nem igualdade no gênio e no procedimento. E como discernireis as aspirações de Deus, ou aproveitareis a oportunidade das circunstâncias, quando não sabeis reagir contra essa multidão de influencias que por todos os lados vos agitam e fazem vibrar tumultuosamente as molas da vossa vida?</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><div style="text-align: left;"><span lang="PT-BR"><span style="text-align: justify;"> </span>Uma excelente prática para conservar o vigor da atenção e a presença do espírito é consagrar freqüentes instantes ao repouso, ao recolhimento e ao silêncio; prática fácil, agradável e digna de ser recomendada à mãe, à dona de casa.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><div style="text-align: left;"><span lang="PT-BR"><span style="text-align: justify;"> </span>“Tornai a entrar na cela, fechai a porta, ficai atenta e tranqüila; e o vosso Pai celeste que vê no incógnito – acrescenta o Evangelista – não vos negará as forças, as graças e as luzes de que careceis”.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><div style="text-align: left;"><span lang="PT-BR"><span style="text-align: justify;"> </span>Contudo a atenção, mesmo quando se junta a uma intenção reta, não é suficiente. É preciso levá-la a efeito, pô-la em execução; e eis aí o ponto difícil. Os homens de ação são raros em todo o tempo. Há muitos que pensam e dizem coisas admiráveis, mas que não passam da teoria à prática: os bons desejos goram, os belos planos se malogram, e fica tudo por fazer ou por acabar. Em ocorrendo obstáculos, os braços desabam e interrompe-se a tarefa que não estava sequer na metade; e Deus que, segundo a linguagem da Escritura, não aceita as vitimas estropiadas, recusa às obras imperfeitas a bênção que as teria feito prosperar.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><div style="text-align: left;"><span lang="PT-BR"><span style="text-align: justify;"> </span>Quantas vezes a mãe cristã, animada aliás da melhores intenções e sabendo claramente o que Deus lhe indica, recua diante de atos reclamados pelo sentimento do seu dever e pelo interesse de seus filhos! Ela conhece os perigos de certos lugares públicos, de certas companhias e de certos divertimentos; receia ai levar as suas filhas; e, todavia, não chega a uma salutar determinação!</span></div><div style="text-align: left;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><div style="text-align: left;"><span lang="PT-BR"><span style="text-align: justify;"> </span>São as opiniões do mundo que a embaraçam e desanimam e ela as teme ainda mais do que os juízos de Deus. Ela conhece, sem dúvida, o bem que é preciso fazer e o mal que é preciso evitar; mas, covarde e irresoluta, esmorece no momento da execução.</span></div><div style="text-align: left;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><div style="text-align: left;"><span style="text-align: justify;"> </span>O respeito humano, isto é, a deferência inconsiderada que se dispensa à opinião dos homens é uma das causas mais freqüentes de se frustrarem os bons projetos. Em frente desse frágil obstáculo as melhores intenções naufragam.</div><div style="text-align: left;"><br />
</div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><div style="text-align: left;"><span style="text-align: justify;"> </span>S<b><span lang="PT-BR">e os nossos atos quotidianos fossem executados com direita intenção, atenção conscienciosa e mão firme, eles se desdobrariam brilhantemente perante Deus e se transformariam em ouro puro que seria uma rica herança para os seus filhos.<o:p></o:p></span></b></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><div style="text-align: left;"><span lang="PT-BR"><span style="text-align: justify;"> </span>“Aquele que é fiel – diz o apostolo São Tiago – e que faz o bem que deve fazer será beatificado”.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span lang="PT-BR"><br />
</span></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7677663435754276280.post-55015941681507017062011-11-02T10:30:00.000-07:002011-11-02T10:38:18.974-07:00XXV. Norma de procedimento<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkiypp4JCtkbBAPGtSNQ__IM97-oXMS8a25u77BYS09fpQG3FfMDYkxU2BcV-huC8nW2JsEgBioGjgb8V_0goYyku5X8H-k_hgPZ5fOlHjYHeCOD3vhb3biAY7d8DUT-wsrbHnj1jIx897/s1600/olhar.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkiypp4JCtkbBAPGtSNQ__IM97-oXMS8a25u77BYS09fpQG3FfMDYkxU2BcV-huC8nW2JsEgBioGjgb8V_0goYyku5X8H-k_hgPZ5fOlHjYHeCOD3vhb3biAY7d8DUT-wsrbHnj1jIx897/s1600/olhar.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkiypp4JCtkbBAPGtSNQ__IM97-oXMS8a25u77BYS09fpQG3FfMDYkxU2BcV-huC8nW2JsEgBioGjgb8V_0goYyku5X8H-k_hgPZ5fOlHjYHeCOD3vhb3biAY7d8DUT-wsrbHnj1jIx897/s1600/olhar.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkiypp4JCtkbBAPGtSNQ__IM97-oXMS8a25u77BYS09fpQG3FfMDYkxU2BcV-huC8nW2JsEgBioGjgb8V_0goYyku5X8H-k_hgPZ5fOlHjYHeCOD3vhb3biAY7d8DUT-wsrbHnj1jIx897/s1600/olhar.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br />
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</a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkiypp4JCtkbBAPGtSNQ__IM97-oXMS8a25u77BYS09fpQG3FfMDYkxU2BcV-huC8nW2JsEgBioGjgb8V_0goYyku5X8H-k_hgPZ5fOlHjYHeCOD3vhb3biAY7d8DUT-wsrbHnj1jIx897/s1600/olhar.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Uma boa norma de procedimento, precioso privilégio de sabedoria cristã, é particularmente necessária à mãe de família. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b> Para se dirigir a si mesma e para dirigir os outros, ela necessita de uma luz que, esclarecendo a sua própria consciência, projete serena claridade sobre tudo o que a cerca.</b> Sem isto a vida não é mais do que uma marcha aventureira, semelhante à de um carro sem condutor. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b> Ora, o que revela uma boa norma de procedimento é o olhar reto, a palavra branda e a mão firme.</b></div><div style="text-align: justify;"><b><br />
</b></div><div><div><div><div><div style="text-align: justify;"><b> A primeira qualidade é a retidão do olhar, </b>que supõe o conhecimento do fim que se deseja atingir, pois a escolha dos meios, o discernimento das circunstancias, o desfecho das complicações, as decisões refletidas e todas as determinações do pensamento e da vontade dependem evidentemente do termo final a que todos estes atos devem tender. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Quando o ponto de vista está nitidamente fixado, a linha reta se desenha por si mesma e todos os movimentos da vida seguem a direção do móvel inicial. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> “Se o vosso olhar é simples – diz o Evangelho – o vosso corpo é todo luminoso”; o que quer dizer que toda a esfera da nossa atividade se clarifica quando a nossa intenção é pura. As perplexidades e os passos falsos não se multiplicam senão quando no nosso proceder falta princípios. Então o espírito flutua no vago; a nossa marcha é incerta; avançamos e recuamos; ligamos e desligamos; começamos e recomeçamos, mas sem acabar jamais a obra começada; e o tempo se passa assim a desfazer e a tornar a fazer o que tinha sido mal feito. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b> A retidão, além disso, é o mais seguro, o mais breve e o mais digno de todos os caminhos e é geralmente a condição do êxito e da honra. </b></div><div style="text-align: justify;"> As linhas retas, na verdade, podem encontrar oposições e atravessar interstícios, mas como nada lhes mudaria a direitura, acabam sempre por triunfar; ao passo que as linhas obliquas se quebram de encontro a obstáculos imprevistos e trazem quase sempre a falsa prudência que as traça. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Se, pois, a mãe cristã se quer dirigir conforme às vistas de uma prudências superior, é preciso que ela se apóie na fé e siga em linha reta a verdade. </div></div><div><div style="text-align: justify;"><b><br />
</b></div></div><div><div style="text-align: justify;"><b><br />
</b></div></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaT2Vo2TkPnC7rlFk9ewYqhv_n3YEr_SpRydqmORR-hXE3dLgmDCk2QT8a53wD3JpLj_pkYDaV4qZg3lqBkNPnJyR9kKmc5F9YRi9-a-9teNwOM5Htyr30iVNL_MHFOZgj5RXp9l0DVy5e/s1600/mansidao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaT2Vo2TkPnC7rlFk9ewYqhv_n3YEr_SpRydqmORR-hXE3dLgmDCk2QT8a53wD3JpLj_pkYDaV4qZg3lqBkNPnJyR9kKmc5F9YRi9-a-9teNwOM5Htyr30iVNL_MHFOZgj5RXp9l0DVy5e/s320/mansidao.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><b>A segunda qualidade de um bom teor de vida é a mansidão.</b> “Bem aventurados os mansos, porque eles possuirão a terra!” Não se trata aqui de uma certa mansidão que procede mais do temperamento do que da virtude. Esta, como as plantas que crescem apenas à superfície da terra, não dá fruto. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b> A verdadeira mansidão tem uma origem mais alta; é como que um fluxo da graça divina, infusa e liquefeita no coração dos cristãos. “Diffusa est gratia in cordibus nostris per Spiritum Sanctum qui datus est nobis”; virtude delicada que tem a sua fonte no céu e que tanto mais copiosamente se difunde quanto mais vazio de amor-próprio está o coração e mais arredado dos elementos da natureza má. </b></div><div style="text-align: justify;"> A mansidão sobrenatural não se adquire sem íntimos esforços e combates. <b>E é preciso violentarmo-nos; é preciso possuirmo-nos a nós mesmos na paciência; e é preciso ainda , para a desenvolvermos, o exercício habitual da prece e da comunhão. </b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Então ela se produz gradualmente com todas as suas propriedades comunicativas e é como essa substância de que as crianças tanto gostam, que não somente é doce em si mesma, mas que também adoça todas as outras substâncias com as quais se mistura. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> A mansidão evangélica tem sido perfeitamente figurada pela unção de óleo que penetra com suavidade as matérias mais opacas, nutre e transmite a luz, cura as feridas mais inveteradas e reina sobre os outros líquidos, mantendo-se sempre acima do nível deles. De igual modo a verdadeira mansidão se insinua nas almas e as transforma, domina pelos seus atrativos e pelos seus encantos e, segundo a palavra do Evangelho, possui a terra, pois que conquista os corações, impondo-lhes o império da sua amenidade e das suas simpatias. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div><div style="text-align: justify;"> Lê-se na Escritura que uma língua suave é mais melodiosa do que os sons da flauta e as vibrações da harpa ou da cítara e lê-se ainda ai que o homem brando tem mais forças do que o poderoso e intrépido. Queremos nós adquirir esta virtude soberana? Dirijamo-nos Àquele que é o ao mesmo tempo o nosso Mestre e o nosso Modelo. “Aprendei de comigo – diz-nos Ele – a ser manso e humilde de coração”. </div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGM_Y-5h3TLPq9lgwLUu7-RjuWNSomARRnLsb9GGSzEK7M2FbdbOQC-4FEpDa4Zjk1pI0-uAjWseeCZbKmYjneF1jPCRWMmZF9d9_DWKUMdG00TXKwQQ86rq2LasaMr_PT6029kuMdTyzu/s1600/bebe+e+mamae.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><br />
</a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGM_Y-5h3TLPq9lgwLUu7-RjuWNSomARRnLsb9GGSzEK7M2FbdbOQC-4FEpDa4Zjk1pI0-uAjWseeCZbKmYjneF1jPCRWMmZF9d9_DWKUMdG00TXKwQQ86rq2LasaMr_PT6029kuMdTyzu/s1600/bebe+e+mamae.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><br />
</a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGM_Y-5h3TLPq9lgwLUu7-RjuWNSomARRnLsb9GGSzEK7M2FbdbOQC-4FEpDa4Zjk1pI0-uAjWseeCZbKmYjneF1jPCRWMmZF9d9_DWKUMdG00TXKwQQ86rq2LasaMr_PT6029kuMdTyzu/s1600/bebe+e+mamae.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><br />
</a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGM_Y-5h3TLPq9lgwLUu7-RjuWNSomARRnLsb9GGSzEK7M2FbdbOQC-4FEpDa4Zjk1pI0-uAjWseeCZbKmYjneF1jPCRWMmZF9d9_DWKUMdG00TXKwQQ86rq2LasaMr_PT6029kuMdTyzu/s1600/bebe+e+mamae.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><br />
</a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGM_Y-5h3TLPq9lgwLUu7-RjuWNSomARRnLsb9GGSzEK7M2FbdbOQC-4FEpDa4Zjk1pI0-uAjWseeCZbKmYjneF1jPCRWMmZF9d9_DWKUMdG00TXKwQQ86rq2LasaMr_PT6029kuMdTyzu/s1600/bebe+e+mamae.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><br />
</a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGM_Y-5h3TLPq9lgwLUu7-RjuWNSomARRnLsb9GGSzEK7M2FbdbOQC-4FEpDa4Zjk1pI0-uAjWseeCZbKmYjneF1jPCRWMmZF9d9_DWKUMdG00TXKwQQ86rq2LasaMr_PT6029kuMdTyzu/s1600/bebe+e+mamae.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGM_Y-5h3TLPq9lgwLUu7-RjuWNSomARRnLsb9GGSzEK7M2FbdbOQC-4FEpDa4Zjk1pI0-uAjWseeCZbKmYjneF1jPCRWMmZF9d9_DWKUMdG00TXKwQQ86rq2LasaMr_PT6029kuMdTyzu/s320/bebe+e+mamae.jpg" width="320" /></a></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Esta divina virtude não é o mel, como diziam os antigos; não é o açúcar que a abelha procura nas flores; não é mesmo o doce sorriso que a mãe pede a seu filho. Tais imagens não sã</div></div><div><div style="text-align: justify;">o bastante expressivas, pois não há nada na terra que possa dar uma idéia exata da mansitude evangélica. O Salvador no-la mostra nos seus atos: Ele distribuía constantemente o bem pelo mal; não respondia aos que o ultrajavam; não tinha nos lábios senão palavras de benevolência e perdão; e marchava a espalhar em torno, como um sol de bondade, os raios carinhosos do seu inexaurível amor. </div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b> Educada na escola de Jesus Cristo, a mãe cristã será mansa e amável se, despida de todo o ressentimento e aspereza, atrair a si as efusões da verdadeira caridade.</b> O mel e o absinto não se hão de misturar no mesmo coração. Mais espinhos terrenos se arrancarão de uma alma, mais flores do céu aí germinarão, graciosas e fragrantes. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Todavia, a indispensável companheira da mansidão é uma máscula firmeza. Estas duas virtudes evangélicas se chamam uma à outra, mutuamente se ajudam e estreitamente se abraçam.<b> A firmeza é a terceira condição de uma boa norma de procedimento. </b></div></div><div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div><div><div style="text-align: justify;"> Com efeito, se a mansidão é uma emanação da bondade divina, ela repelirá necessariamente todo o contato com o mal. O próprio da bondade é rechaçar a maldade, como o próprio da verdade é rejeitar o que é falso. <b>A firmeza cristã se manifesta, sobretudo ao tratar-se de Deus, da religião e da consciência. </b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Nestes assuntos as concessões não são possíveis. O próprio Jesus Cristo não infringia a lei da mansidão, quando fulminava com a sua palavra severa o vicio, o orgulho e a hipocrisia. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Sem dúvida a mãe piedosa não oporá, aos ataques da impiedade, discussões mordazes; nem pretenderá converter a multidão estúpida e os incrédulos satisfeitos consigo mesmos; mas, quando lhe provocam a fé, ela deve encontrar em seu coração acentos firmes e convencidos. Ela tolera os homens com as suas fraquezas, as não suporta o vício, não transige com as falsas doutrinas e, longe de se deixar abalar pelo desalento dos que tombam, permanece de pé e estende-lhes a mão para os reerguer. </div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji27On8Ik_Kxy9zYNDeZs6TSHygsLJBY2QFYogi0aHsEcNb5VCzkPNwTd-sW2WCY6z57RdatSQgWLbn2X6mCnHjBu8-Qs9IBPxzSQgT6svEi3qQAjbkMSCsNK-xt8UBohxy5K16y9QYJ2w/s1600/mulher+virtuosa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji27On8Ik_Kxy9zYNDeZs6TSHygsLJBY2QFYogi0aHsEcNb5VCzkPNwTd-sW2WCY6z57RdatSQgWLbn2X6mCnHjBu8-Qs9IBPxzSQgT6svEi3qQAjbkMSCsNK-xt8UBohxy5K16y9QYJ2w/s320/mulher+virtuosa.jpg" width="254" /></a></div><div><div style="text-align: justify;"> O Eclesiástico nos oferece em termos simbólicos os traço da mulher forte. “Ela vigia em sua lâmpada; ela maneja o fuso; ela rirá no derradeiro dia”. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Sob o véu destes emblemas, todos os caracteres se descobrem de uma boa norma de procedimento. A lâmpada é o símbolo da consciência; é uma luz que se não deve jamais extinguir e que reclama por isso uma vigilância ativa e constante. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b> O fuso representa os humildes misteres do lar e dos deveres que a mulher desempenha com temor e com amor; o temor de Deus, que afasta os perigos da ociosidade e das preocupações frívolas e com o amor de Deus, que atrai a graça e assegura a fortuna. </b></div><div style="text-align: justify;"> Estas alternativas de temor e de amor, segundo a interpretação engenhosa de Santo Agostinho, são figuradas pelo trabalho do fuso: “O fio atravessa o pano por meio do fuso que o conduz. A agulha entra primeiro para tornar logo a sair, afim de que o fio a vá seguindo. Assim o temor de Deus penetra a alma, não para ai demorar, mas para introduzir o amor.” Tratado IX in Joan. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Seria um erro acreditar que a força da alma consiste em fazer grandes coisas: consiste antes em fazer grandemente as pequenas coisas e quando se aplica seriamente à ordem interior da família e às particularidades obscuras do serviço domestico, ainda mais virtudes exige do que as ações brilhantes. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> “A mulher forte rirá no derradeiro dia”, acrescenta o livro sagrado. Mas ai de tantas que choram no derradeiro dia! Por que choram elas? Porque em tudo o que fizeram nunca procuravam senão uma vida de risos. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Chega enfim a hora em que as realidades sucedem aos sonhos, aos enganos e às miragens. Então é que, já muito tarde, se reconhece a irremediável loucura que preferiu os gozos efêmeros desta vida às alegrias da eternidade. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Uma boa norma de proceder é que nos preserva de maus passos e desvios; e com a retidão, brandura e a firmeza é que nos podemos manter na vida cristã e preparar a rica messe do futuro. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div></div></div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7677663435754276280.post-62636623815510639872011-07-01T19:32:00.000-07:002013-06-16T19:18:39.641-07:00Avisos para os casados<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="color: black; font-family: Georgia, serif;">Por São Francisco de Sales na obra Filotéia (cap.38)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: Georgia, serif;"><o:p><br />
</o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;">O casamento é um grande sacramento, eu digo em Jesus Cristo e na sua Igreja é honroso para todos, em todos, e em tudo, isto é, em todas as suas partes. Para todos: porque as próprias virgens o devem honrar com humildade. Em todos: porque é tão santo entre os pobres como é entre os ricos. Em tudo: porque a sua origem, o seu fim, as suas vantagens, a </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTza_-mXjOdReBPl57Oh97NOCk4Ik8ptAsfziL79F5F7MzM7iyzxPT9Ua9ClRwJCs0NI2SDqbQyjTQwxzCL7Q_CJvmh2ezsVJTS9-M3qGp2ynyD5E0EkHAD-iBu0clZwLad5XgVD2LcVyq/s1600/big+family.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="227" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTza_-mXjOdReBPl57Oh97NOCk4Ik8ptAsfziL79F5F7MzM7iyzxPT9Ua9ClRwJCs0NI2SDqbQyjTQwxzCL7Q_CJvmh2ezsVJTS9-M3qGp2ynyD5E0EkHAD-iBu0clZwLad5XgVD2LcVyq/s320/big+family.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;">sua forma e matéria são santas. É o viveiro do Cristianismo, que enche a terra de fiéis, para tornar completo no céu o número dos eleitos: de sorte que a conservação do bem do casamento é sobremaneira útil para a república; porque é a raiz e o manancial de todos os seus arroios. Prouvera a Deus que o seu Filho muito amado fosse chamado para todas as bodas como o foi para a de Caná; nunca faltaria lá o vinho das consolações e das bençãos;porque se não as há senão um pouco ao princípio, é porque, em vez de Nosso Senhor, se fez vir a elas Adônis e, em lugar de Nossa Senhora, se faz vir a Vênus. Quem quer ter cordeirinhos bonitos e malhados, como Jacó, precisa como ele de apresentar às ovelhas quando se juntam para conceber umas lindas varinhas de diversas cores; e quem quer ser bem-sucedido no casamento, deveria em suas bodas representar a si mesmo a santidade e dignidade deste Sacramento; mas em lugar disso dão-se aí mil abusos e excessos em passatempos, festins e palavras. Não é pois de admirar que os efeitos sejam desordenados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;"><br />
</span></div>
<span style="color: black; font-family: Georgia, serif;"> </span><span style="color: black; font-family: Georgia, serif;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;">Exorto sobretudo aos casados ao amor recíproco que o Espírito Santo tanto lhes recomenda na Sagrada Escritura: ó casados não se deve dizer: amai-vos um ao outro com o amor natural, porque os casais de rolas fazem isto muito bem; nem se deve dizer: amai-vos com amor humano, porque também os pagãos praticaram esse amor; mas digo-vos encostado </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv9UCAS87wIyYf1BhjsnVHUxF3hfjYdsaEhbOyIQgjrqZEFSX-0BztQpyxbwFsUMe4CU8Utr8rye1dKFEt7ZGqLXbWIZ2d3eOYYuVnea9cNXFPrrXJW0byYEWPLoikAOrr8ZIam3YsFKkn/s1600/Ajoelhado+a+rezar.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv9UCAS87wIyYf1BhjsnVHUxF3hfjYdsaEhbOyIQgjrqZEFSX-0BztQpyxbwFsUMe4CU8Utr8rye1dKFEt7ZGqLXbWIZ2d3eOYYuVnea9cNXFPrrXJW0byYEWPLoikAOrr8ZIam3YsFKkn/s1600/Ajoelhado+a+rezar.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;">ao grande Apóstolo: </span><i style="color: black; font-family: Georgia, serif;">“<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Maridos, amai as vossas mulheres, como Jesus Cristo ama a Igreja; ó mulheres, amai vossos maridos, como a Igreja ama o seu Salvador”</b></i><b style="color: black; font-family: Georgia, serif;">.</b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;"> Foi Deus quem levou Eva a nosso primeiro pai Adão, e lha deu por mulher; foi também Deus, meus amigos, que com sua mão invisível fez o nó do sagrado laço do vosso matrimônio, e que vos deu uns aos outros: por que não haveis então de amar-vos com amor todo santo, todo sagrado, todo divino?</span><span style="color: black; font-family: Georgia, serif;"> </span><span style="color: black; font-family: Georgia, serif;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;">O primeiro efeito deste amor é a união indissolúvel dos vossos corações. Se se grudam duas peças de pinho, uma vez que a cola seja fina, a união fica tão forte, que será mais fácil quebrar as peças noutros locais do que no local da junção; mas Deus junta o marido e a mulher em seu próprio sangue: </span><b style="color: black; font-family: Georgia, serif;">e por isso é que esta união é tão forte que antes se deve separar a alma do corpo de um e de outro do que separar-se o marido da mulher.</b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;"> Ora esta união não se entende principalmente do corpo, mas sim do coração, do afeto e do amor.</span><span style="color: black; font-family: Georgia, serif;"> </span><span style="color: black; font-family: Georgia, serif;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;">O segundo efeito deste amor deve ser a fidelidade inviolável de um ao outro: antigamente gravavam-se os selos nos anéis que se traziam nos dedos, como a própria santa Escritura testifica. </span><b style="color: black; font-family: Georgia, serif;">Aqui está o segredo da cerimônia que se faz nas bodas: a Igreja pela mão do sacerdote benze um anel, e dando-o primeiramente ao homem, dá a entender que sela e cerra seu coração por este Sacramento, para que nunca mais nem o nome, nem o amor de qualquer outra mulher possa nesse coração entrar, enquanto viver aquela que lhe foi dada: depois o esposo mete o anel na mão da própria esposa, para que ela reciprocamente saiba que nunca o seu coração deve conceber afeto por qualquer outro homem, enquanto viver sobre a terra aquele, que Nosso Senhor acaba de lhe dar.</b><span style="color: black; font-family: Georgia, serif;"> </span><span style="color: black; font-family: Georgia, serif;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;">O terceiro fruto do casamento é a geração e a legítima criação e educação dos filhos. Grande honra é esta para vós, ó casados, que Deus, querendo multiplicar as almas que possam bendizê-lO e louvá-lO por toda a eternidade, vos torna cooperadores de obra tão digna, por meio da produção dos corpos, em que Ele reparte, como gotas celestes, as almas, criando-as e infundindo-as nos corpos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;">Conservai pois, ó maridos, um terno, constante e cordial amor a vossas mulheres: por isto foi a mulher tirada do lado mais chegado ao coração do primeiro homem, para que fosse amada por ele cordial e ternamente. As fraquezas e enfermidades de vossas mulheres, quer do corpo, quer do espírito, não devem provocar-vos a nenhuma espécie de desdém, mas antes a uma doce e amorosa compaixão, pois Deus criou-as assim para que dependendo de vós, vos honrem e vos respeitem mais, e de tal modo as tenhais por companheiras que contudo sejais os chefes e superiores. E vós, ó mulheres, amai ternamente, cordialmente, mas com um amor respeitoso e cheio de reverência, os maridos que Deus vos deu: porque realmente por isso os criou Deus de um sexo mais vigoroso e predominante, e quis que a mulher fosse uma dependência do homem, e osso dos seus ossos, e carne da sua carne, e que ela fosse produzida por uma costela deste, tirada debaixo dos seus braços, para mostrar que ela deve estar debaixo da mão e governo do marido; e toda a Escritura Santa vos recomenda severamente esta sujeição, que aliás a mesma Escritura vos faz doce e suave, não somente querendo que vos acomodeis a ela com amor, mas ordenando a vossos maridos que a exerçam com grande afeto, ternura e suavidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;"><br />
</span></div>
<span style="color: black; font-family: Georgia, serif;"> </span><span style="color: black; font-family: Georgia, serif;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;">Maridos, diz São Pedro, portai-vos discretamente com vossas mulheres como com um vaso mais frágil, honrando-as. Mas assim como vos exorto a afervorar cada vez mais este recíproco amor que vos deveis, estai alerta para que não se converta em nenhuma espécie de ciúme: porque acontece muitas vezes que, como o verme se cria na maçã mais delicada e madura, também o ciúme nasce no amor mais ardente e afetuoso dos casados, cuja substância aliás estraga e corrompe; porque pouco a pouco acarreta os desgostos, desavenças e divórcios. Por certo que o ciúme nunca chega aonde a amizade está de parte a parte fundada na verdadeira virtude: e eis a razão por que ela é um sinal indubitável de um amor sensual, grosseiro, e que se dirigiu a objeto em que encontrou uma virtude defeituosa, inconstante e exposta a desconfianças. É, pois, uma pretensão tola quere dar a entender com os zelos a grandeza amizade: porque o sinal na verdade é um sinal da magnitude e corpulência da amizade, mas não da sua bondade, pureza e perfeição; pois que a perfeição da amizade pressupõe a firmeza da virtude da coisa que se ama, e o ciúme pressupõe a incerteza.</span><span style="color: black; font-family: Georgia, serif;"> </span><span style="color: black; font-family: Georgia, serif;"> </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;"> Se quereis, maridos, que as vossas mulheres vos sejam fiéis, ensinai-lhes a lição com o vosso exemplo: </span><i style="color: black; font-family: Georgia, serif;">“Com que cara,- </i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;">diz S. Gregório Nazianzeno -</span><i style="color: black; font-family: Georgia, serif;">, quereis exigir honestidade de vossas mulheres, se vós próprios viveis na desonestidade? Como lhes pedis o que não lhes dais? Quereis que elas sejam castas? Vivei castamente com elas”</i><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;">, e, como diz São Paulo, saiba cada um possuir o seu vaso em santificação. Mas, se pelo contrário vós mesmos lhes ensinais as dissoluções, não é de admirar que sofrais a desonra da sua perda.</span><span style="color: black; font-family: Georgia, serif;"> </span><span style="color: black; font-family: Georgia, serif;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;">Mas vós, ó mulheres, cuja honra está inseparavelmente aliada com a pureza e honestidade, conservai zelosamente a vossa glória, e não permitais que nenhuma espécie de dissolução empane a brancura da vossa reputação. Temei toda a sorte de ataques, por pequenos que sejam: nunca permitais que andem em volta de vós os galanteios. Todo aquele que vem elogiar a vossa formosura e a vossa graça deve ser-vos suspeito. Porque quem gaba uma mercadoria que não pode comprar, ordinariamente é muito tentado a roubá-la. Mas se ao vosso encômio alguém adicionar o desprezo de vosso marido, ofende-vos sobremaneira, porque a coisa é clara, que não somente quer perder-vos, mas já vos tem na conta de meio perdida, pois que metade do contrato é feito com o segundo comprador, quando se está desgostoso do primeiro. As senhoras, tanto antigas como modernas, acostumaram-se a levar pendentes das orelhas muitas pérolas, pelo prazer, diz Plínio, que têm em as ouvir tilintar e chocalhar, tocando umas nas outras. Mas quanto a mim, que sei que o grande amigo de Deus, Isaac, enviou à casta Rebeca pendentes de orelhas como os primeiros penhores do seu amor: eu creio que este ornamento místico significa que a primeira coisa que um marido deve ter de uma mulher, e que a mulher lhe deve fielmente guardar, é a orelha, para que nenhuma linguagem ou ruído possa aí entrar, senão o doce e amigável gorjeio das palavras castas e pudicas, que são as pérolas orientais do Evangelho. Porque é preciso lembrar-se sempre de que as almas se envenenam pelo ouvido, como o corpo pela boca.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Georgia, serif; font-size: 11.5pt;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;">O amor e a fidelidade juntos trazem sempre consigo a familiaridade e confiança; é por isso que os Santos e as Santas usaram de muitas carícias recíprocas em seu matrimônio, carícias verdadeiramente amorosas, mas castas; ternas, mas sinceras. Assim Isaac e Rebeca, o casal mais casto dos casados do tempo antigo, foram vistos à janela a acariciar-se de tal sorte que, embora nada nisso houvesse de desonesto, Abimelec conheceu bem que eles não podiam ser senão marido e mulher. O grande São Luís, tão rigoroso com a sua carne, como terno amor a sua mulher, foi quase censurado de ser pródigo em tais carícias: embora na verdade antes merecesse encômio por saber despojar-se do seu espírito marcial e corajoso para praticar estas ligeiras obrigações necessárias para a conservação do amor conjugal; porque ainda que estas pequenas mortificações de pura e franca amizade não prendam os corações, contudo aproximam-nos, e servem de agradável isca para a mútua conversação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;"><br />
</span></div>
<span style="color: black; font-family: Georgia, serif;"> </span><span style="color: black; font-family: Georgia, serif;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;">Santa Mônica, estando grávida do grande Santo Agostinho, consagrou-o com repetidos oferecimentos à Religião cristã, e ao serviço da glória de Deus, como ele próprio testifica, dizendo: que já no ventre de sua mãe tinha provado o sal de Deus. É um grande ensinamento para as mulheres cristãs oferecer à divina Majestade o fruto de seus ventres, mesmo antes que deles tenham saído: porque Deus, que aceita as oblações de um coração humilde e bem formado, ordinariamente favorece os bons desejos das mães nessa circunstância: sejam disso testemunhas Samuel, S. Tomás de Aquino, S. André de Fiesole, e muitos outros. A mãe de S. Bernardo, digna mãe dum tal filho, tomando seus filhos e filhas nos braços apenas nasciam, oferecia-os a Jesus Cristo; </span><b style="color: black; font-family: Georgia, serif;">e desde logo os amava com respeito como coisa sagrada</b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;">, e que Deus lhe tinha confiado: o que lhe deu tão feliz resultado, que todos os seus sete filhos foram muito santos.</span><span style="color: black; font-family: Georgia, serif;"> </span><span style="color: black; font-family: Georgia, serif;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;">Mas uma vez vindos os filhos ao mundo, e começando a ter uso da razão, devem os pais e mães ter um grande cuidado de lhes imprimir o temor de Deus no coração. A boa rainha Branca desempenhou fervorosamente este encargo com o rei S. Luís, seu filho, porque lhe dizia a cada passo: Antes quero, meu caro filho, ver-te cair morto na minha presença do que ver-te cometer um só pecado mortal. O que ficou de tal modo gravado na alma deste santo filho, que, como ele próprio contava, não houve dia da sua vida em que disso se não lembrasse, esforçando-se o quanto lhe era possível por observar à risca esta santa doutrina. Na nossa linguagem chamamos casas às linhagens e gerações; e os próprios hebreus chamam a geração dos filhos edificação de casa. Porque foi neste sentido que se disse que Deus edificou casas para as parteiras do Egito. </span><b style="color: black; font-family: Georgia, serif;">Ora é para mostrar que não é fazer uma boa casa provê-la de muitos bens mundanos: mas educar bem os filhos no temor de Deus e na virtude.</b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;"> Nisto não devemos esquivar-nos a penas nem trabalhos, pois os filhos são a coroa do pai e da mãe. Assim, Santa Mônica combateu com tanto fervor e constância as más inclinações de Santo Agostinho que, tendo-o seguido por mar e por terra, o tornou mais felizmente filho de suas lágrimas, pela conversão da sua alma, do que o tinha sido do sangue pela geração do seu corpo.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 12.0pt;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;">S. Paulo deixa como incumbência às mulheres o governo da casa; e </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">por isso muitos seguem esta verdadeira opinião que a sua devoção é mais frutuosa para a família que a dos maridos, que, não tendo uma residência tão continuada entre os domésticos, não pode, por conseguinte encaminhá-los tão facilmente para a virtude.</b></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;"> Segundo esta consideração Salomão nos seus provérbios faz depender a felicidade de toda a sua casa do cuidado e esmero da mulher forte que descreve.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;"><br />
</span></div>
<span style="color: black; font-family: Georgia, serif;"> </span><span style="color: black; font-family: Georgia, serif;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;">Diz-se no Gênesis que Isaac, vendo a esterilidade de sua esposa Rebeca, rogou ao Senhor por ela: ou segundo o texto hebraico, rogou ao Senhor em frente dela, porque um orava de um lado do oratório e outro do outro lado; e a oração do marido feita deste modo foi ouvida. A maior e mais frutuosa união do marido e da mulher é a que se faz na devoção, à qual se devem excitar à perseverança um ao outro. Frutos há, como o marmelo, que, pela aspereza do seu suco, não são agradáveis senão postos em conserva. Há outros que, pela sua brandura e delicadeza, não se podem conservar </span><span style="color: black; font-family: Georgia, serif;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;">senão também postos em doce, como as cerejas e os damascos: assim as mulheres hão de desejar que os seus maridos estejam em conserva no açúcar da devoção. Porque o homem sem devoção é um animal severo, áspero e duro; e os maridos devem desejar que as suas mulheres sejam devotas; porque sem a devoção, a mulher é em extremo frágil e sujeita a cair ou embaciar a sua virtude. S. Paulo disse que o homem infiel é santificado pela mulher fiel e a mulher infiel pelo homem fiel, porque nesta estreita aliança do casamento um pode facilmente puxar o outro à virtude. Mas que grande benção há quando o homem e a mulher fiéis se santificam um ao outro num verdadeiro temor de Deus! Além disso, hão de ter tanta condescendência um com o outro, que nunca se aborreçam e irritem ambos ao mesmo tempo e de repente, para que entre eles não se note dissensão nem disputa. </span><b style="color: black; font-family: Georgia, serif;">As abelhas não podem estar em lugar onde se ouvem ecos e estrondos, e onde soa a voz repetida: nem o Espírito Santo pode demorar numa casa onde há disputas, réplicas e repetição de vozes e altercações.</b><span style="color: black; font-family: Georgia, serif;"> </span><span style="color: black; font-family: Georgia, serif;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, serif;">S. Gregório Nazianzeno diz que no seu tempo os casados faziam festa no aniversário dos seus casamentos. E eu por certo aprovaria que se introduzisse este costume, contanto que não fosse com aparatos de diversões mundanas e sensuais, mas que os maridos e mulheres, tendo-se confessado e comungado nesse dia, recomendassem a Deus, mais fervorosamente que de costume, o progresso do seu matrimônio, renovando os bons propósitos de o santificar cada vez mais por uma recíproca amizade e fidelidade, e cobrando alento em Nosso Senhor, para arcar com os encargos da sua vocação.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7677663435754276280.post-32642830460720060742011-07-01T09:17:00.000-07:002011-07-01T15:08:16.375-07:00Orações da mãe cristã!<span class="Apple-style-span" style="color: #5e5e5e; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 14px; line-height: 18px;"></span><br />
<h3 class="post-title entry-title" style="font: normal normal normal 30px/normal Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; position: relative;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBEGLwtBOnyI2mbzST6poNcbpW3Yorr0xVuWbw3MLeiRAoNPWXiY99sPkkoNyhyQNh-M-l6nCYkfR6n534UQwWtukO7ik_S8jSsRm8bz-i4w1zTe0EmCG2RlpFvySJ-nJPD9pb4_VvcZj4/s1600/m%C3%A3e+ensinando+filha.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBEGLwtBOnyI2mbzST6poNcbpW3Yorr0xVuWbw3MLeiRAoNPWXiY99sPkkoNyhyQNh-M-l6nCYkfR6n534UQwWtukO7ik_S8jSsRm8bz-i4w1zTe0EmCG2RlpFvySJ-nJPD9pb4_VvcZj4/s320/m%C3%A3e+ensinando+filha.jpg" /></span></a><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="color: red; font-size: large;"><h3 class="post-title entry-title" style="font: normal normal normal 30px/normal Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; position: relative;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;"><a href="http://maecrista.blogspot.com/2011/06/o-santo-rosario.html"><b style="background-color: white;">O Santo Rosário</b></a></span></span></h3><h3 class="post-title entry-title" style="font-weight: bold; font: normal normal normal 30px/normal Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; position: relative;"><span class="Apple-style-span"><b style="background-color: white;"><br />
</b></span></h3><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-weight: bold;"><a href="http://maecrista.blogspot.com/2010/02/oracao-de-uma-esposa-e-mae-santissima.html" style="background-color: white;">Oração de uma esposa e mãe à Santíssima Virgem</a></span></span></span></h3><div><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: red; font-size: large;"><span class="Apple-style-span"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></b></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> </span></b><span class="Apple-style-span"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> </span></b></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: red; font-size: large;"><span class="Apple-style-span"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></b></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> </span></b><span class="Apple-style-span"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> </span></b></span></span></div><div><h3 class="post-title entry-title" style="font: normal normal normal 30px/normal Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; position: relative;"><a href="http://maecrista.blogspot.com/2010/06/bencao-e-consagracao-dos-filhos.html"><span class="Apple-style-span"><b><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: red; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Benção e consagração dos filhos</span></b></span></a></h3><div><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: red; font-size: large;"><span class="Apple-style-span"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></b></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> </span></b><span class="Apple-style-span"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> </span></b></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: red; font-size: large;"><span class="Apple-style-span"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></b></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> </span></b><span class="Apple-style-span"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> </span></b></span></span></div><div><h3 class="post-title entry-title" style="font: normal normal normal 30px/normal Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; position: relative;"><a href="http://maecrista.blogspot.com/2010/06/invocacoes-das-maes-cristas.html"><span class="Apple-style-span"><b><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: red; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Invocações das mães cristãs</span></b></span></a></h3><h3 class="post-title entry-title" style="font: normal normal normal 30px/normal Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; position: relative;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: red; font-size: large;"><span class="Apple-style-span"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></b></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> </span></b></span></h3><div><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: red; font-size: large;"><span class="Apple-style-span"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"><br />
</span></b></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif;"> </span></b></span></div><div><a href="http://maecrista.blogspot.com/2010/06/ladainha-de-santa-monica.html"><span class="Apple-style-span"><b><span class="Apple-style-span" style="background-color: white; color: red; font-family: Georgia, 'Times New Roman', serif; font-size: large;">Ladainha de Santa Mônica</span></b></span></a></div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7677663435754276280.post-39019036546081395292011-06-27T09:27:00.000-07:002011-06-27T09:28:24.161-07:00O Santo Rosário<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5QOQSxpzpMBT4J-u2AJV0cMWkv5AaoUlCq_DxUxJwZVLdKrAFtuQTI0k1qWlsqzGROrmGplH_fDH4eU_1TOTzGc22ToIH0kCEKHdz1KtHu4JB3Iok0YeizeKD7X-60ZHSLvJYw_TF3V_4/s1600/nossa-senhora-de-fatima.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5QOQSxpzpMBT4J-u2AJV0cMWkv5AaoUlCq_DxUxJwZVLdKrAFtuQTI0k1qWlsqzGROrmGplH_fDH4eU_1TOTzGc22ToIH0kCEKHdz1KtHu4JB3Iok0YeizeKD7X-60ZHSLvJYw_TF3V_4/s320/nossa-senhora-de-fatima.jpg" width="202" /></a> Nossa Senhora de Fátima nos pede: “Rezem cada dia o Santo Rosário.”</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> O Santo Rosário é o resumo do Evangelho (Papa Pio XII). É uma oração evangélica. É uma oração eminente. São Domingos propagou a reza do Santo Rosário, e o povo imediatamente aceitou esta devoção e ela espalhou-se por toda a parte. A fé e o espírito religioso do Santo Rosário fizeram diminuir as atividades e as ameaças dos hereges. (Papa Leão XIII).</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> O Povo que reza é um povo convertido (Cardeal Schuster). Não existe problema que não possa ser solucionado pelo Santo Rosário e por nossos sacrifícios. (Ir. Lúcia de Fátima). E o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Santo Cura d’Ars</b> como também <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">São Bernardo</b> disseram: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Eu tenho convertido mais gente pela reza da: “Ave Maria”, do que por minhas pregações.”</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> São João Bosco disse: “Meu trabalho está fundado na reza do Santo Rosário todos os dias. Se quiser, pode omitir outras devoções, mas peço para rezar sempre o Santo Rosário.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> A bênção do Rosário pela Igreja, faz dele uma arma poderosa contra os espíritos malignos, pois o Espírito Santo age em nós por meio do Rosário.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> O Ritual Romano diz: “Aquele que usa com fé e devoção o Santo Rosário, trazendo-o consigo, rezando-o sinceramente, enquanto pensa nos mistérios de nossa salvação, participará de muitas graças e será protegido contra inimigos de toda classe, e na hora da morte será protegido pela Santíssima Virgem Maria”.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> O Papa Pio V atribuiu a vitória obtida pelos cristãos em Lepanto à reza do Santo Rosário. Por aquela vitória, toda a Europa salvou-se do perigo da invasão islâmica.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> O Santo Rosário contém quinze dezenas. Cada dezena consiste em um “Pai Nosso” e dez “Ave Maria”. Enquanto se reza estas orações simples, pensa-se no mistério correspondente, promovendo assim sua saúde espiritual.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> O Pai Nosso é a oração que o próprio Nosso Senhor nos ensinou. Nesta oração pedimos ao Pai celestial tudo o que necessitamos para o nosso bem espiritual e material.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> A parte inicial da “Ave Maria” vem do Evangelho. A segunda parte, que foi acrescentada pela Santa Igreja, recorda a importância que deve ter a Santíssima Virgem em nossa vida.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> No final desta oração, pedimos a ajuda da Santíssima Virgem para dois momentos da vida:</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">“Agora e na hora da nossa morte”.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfYCUl-si9WVyk_3UhYJVKMRaGPA1d9VeaXit47dVY812ylao8vYh9Z6B018QyYcqEViTAyZI6s9QITcKQNdieU8JLYHI2j4vgF9graoaOhyOeqpBOP48dYUSGL5nhQCKw4BHQum3LSXYV/s1600/nossa-senhora-da-anunciacao.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfYCUl-si9WVyk_3UhYJVKMRaGPA1d9VeaXit47dVY812ylao8vYh9Z6B018QyYcqEViTAyZI6s9QITcKQNdieU8JLYHI2j4vgF9graoaOhyOeqpBOP48dYUSGL5nhQCKw4BHQum3LSXYV/s200/nossa-senhora-da-anunciacao.jpg" width="149" /></a><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Os cinco Mistérios Gozosos:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">1.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span>A anunciação do Anjo Gabriel a Maria Santíssima. (Fruto: a humildade)</div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">2.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span>A visita de Maria Santíssima a sua prima Santa Isabel. (Fruto: a caridade sincera)</div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">3.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span>O nascimento do Menino Jesus na gruta de Belém. (Fruto: o espírito de pobreza)</div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">4.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span>A apresentação do Menino Jesus no templo. (Fruto: a obediência)</div><div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l1 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">5.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span>A perda e o encontro do Menino Jesus no templo (Fruto: a busca sincera do Senhor)</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: center;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Os cinco Mistérios Dolorosos:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdwzMi893lJAnEZ3zzvrbz_aGxq06S7r82_2td7fd61FOpu3wmTyhN62EunA72deYiYMMBh9fnNlBFqJjU3kGFdaRwL4qeZ4qc1A4bUg8FC9pM8rBL97JYiG60n570AZpnjZqnSuAc6KPO/s1600/NSR+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdwzMi893lJAnEZ3zzvrbz_aGxq06S7r82_2td7fd61FOpu3wmTyhN62EunA72deYiYMMBh9fnNlBFqJjU3kGFdaRwL4qeZ4qc1A4bUg8FC9pM8rBL97JYiG60n570AZpnjZqnSuAc6KPO/s200/NSR+%25281%2529.jpg" width="138" /></a> 1.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span>A agonia do Senhor no horto das oliveiras (Fruto: o arrependimento sincero dos pecados)</div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"> 2.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span>A flagelação de Jesus Cristo na coluna. (Fruto: a renúncia aos bens materiais)</div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"> 3.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span>A coroação de espinhos. (Fruto: a renúncia à nossa soberania)</div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"> 4.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span>A Via Sacra; Jesus sob o Calvário. (Fruto: a paciência nas cruzes de todos os dias.)</div><div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;"> 5.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span>A morte de Cristo na Cruz. (Fruto: a aceitação dos sofrimentos).</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDFwLSt7kyMJxvLGXYdnliy8YZLaSvtgXla-sBLQ-my9jTrPU_gShg4gxH7be_r8JdwQDWYDwHeDil311hh3JGGPHNrgRhCzrHehlhttM8qgzvZZ_vnQcDhErWAkMIYQSH6r36H_XT9Fmg/s1600/JESUS+ressurei%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDFwLSt7kyMJxvLGXYdnliy8YZLaSvtgXla-sBLQ-my9jTrPU_gShg4gxH7be_r8JdwQDWYDwHeDil311hh3JGGPHNrgRhCzrHehlhttM8qgzvZZ_vnQcDhErWAkMIYQSH6r36H_XT9Fmg/s200/JESUS+ressurei%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" width="200" /></a></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;">Os cinco Mistérios Gloriosos:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l2 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">1.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span>A ressurreição do Senhor. (Fruto: a conversão espiritual).</div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l2 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">2.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span>A ascensão do Senhor. (Fruto: o desejo do Céu)</div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l2 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">3.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span>A vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos e Nossa Senhora. (Fruto: fidelidade à Graça)</div><div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l2 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">4.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span>A assunção de Nossa Senhora ao Céu. (Fruto: a perseverança e o amor de Deus)</div><div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l2 level1 lfo3; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">5.<span style="font: normal normal normal 7pt/normal 'Times New Roman';"> </span>A coroação de Maria Santíssima, como rainha do Céu e da terra. (Fruto: a confiança em Nossa Senhora)</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify; text-indent: 17.4pt;">Para rezar o rosário servimo-nos de um terço, que também se chama “Rosário”. Bento por um sacerdote, ele é enriquecido de muitos benefícios. É um sacramento precioso que também nos pode levar ao Céu.</div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify;"> Recomendado por Nossa Senhora em Fátima após cada dezena:</div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Oh meu Jesus,<o:p></o:p></i></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno,<o:p></o:p></i></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">levai as almas todas para o Céu,<o:p></o:p></i></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">principalmente as<o:p></o:p></i></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">que mais precisarem.<o:p></o:p></i></b></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7677663435754276280.post-33404383364406382022011-06-23T07:42:00.000-07:002011-06-23T07:42:52.418-07:00XXIV. O senso cristão<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Todo o cristão, em virtude do próprio ato de sua regeneração espiritual, adquire um senso novo. É o senso da verdade, de que fala o Apostolo São João: “dedit nobis sensum ut cognoscamus verum Deum” (São João V, 20). Este dom sobrenatural nos é concedido para conhecer o verdadeiro Deus: conhecimento que é o principio de todas as outras ciências.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnAN-1Z9Sc77bcNwiHR5XNwmL3pXU8GkDV4P_8MWZdIDtyWYJRLgt49R9cb7ZWKwXbNiZBC4invaovgyjvUv_4FvlDhK-yaNiLqIVRAZW93lnuML9y_Ml5CHc8B0uypjA7xBG60WWhV2BJ/s1600/Deus+%25C3%25A9+Luz.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnAN-1Z9Sc77bcNwiHR5XNwmL3pXU8GkDV4P_8MWZdIDtyWYJRLgt49R9cb7ZWKwXbNiZBC4invaovgyjvUv_4FvlDhK-yaNiLqIVRAZW93lnuML9y_Ml5CHc8B0uypjA7xBG60WWhV2BJ/s320/Deus+%25C3%25A9+Luz.gif" width="254" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Deus é luz; Deus é verdade. Ora, não é pelos nossos órgãos externos que nos podemos pôr em contato com o Ser imortal, que está acima de todas as formas deste mundo. A nossa razão tem limites muito estreitos para concebê-lo e o nosso pensamento, um alcance muito fraco para se elevar até ao trono da Majestade sublime. Também, para se fazer amar e conhecer, o próprio Deus abriu no fundo de nossa alma uma capacidade nova, faculdade sobrenatural que comunica com a luz suprema e percebe os aspectos da verdade revelada.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>É como um novo sentido de que não é fácil definir as operações. Tão difícil é fazer que o compreendam os homens que deles são privados, como fazer compreender aos cegos o uso da vista e aos surdos o uso do ouvido. Basta saber que este eminente sentido em seu misterioso exercício encerra as aptidões de todos os outros sentidos; isto é, participa de algum modo, mas em grau superior, das qualidades do ouvido, da vista, do gosto, do tato e do olfato.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Com efeito, a fé do cristão, nutrida pela divina palavra e desenvolvida pelas obras, não é uma fé superficial e vaga, mas implica uma inabalável certeza e esta certeza provém menos das demonstrações exteriores do que do acordo dos ensinamentos sagrados com o senso intimo da verdade. “Aquele que crê no Filho de Deus possui em si mesmo o testemunho de Deus” (I. João. V. 10.)</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Sim, há na alma regenerada um ouvido que escuta e instintivamente absorve a verdade, um olho que vê e reflete simpaticamente a luz, um gosto que saboreia com delicia as divinas virtudes, um tato que se dirige espontaneamente para o bem e que repele o mal e um olfato espiritual que aspira o perfume da piedade e o bom odor do Evangelho. Todos estes modos de percepção residem em um só órgão, que é o órgão do sentido cristão.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ainda mais: a estas diferentes aptidões acresce um critério pronto e seguro que domina as sensações do verdadeiro, do justo e do belo; de sorte que, por um movimento espontâneo, a alma discerne os espíritos, e admite o que é conforme a verdade e rejeita o que é falso, distingue a luz das trevas, separa o trigo do joio e submetida sempre à autoridade da Igreja, se conserva integra e incólume na fé.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A primeira condição do desenvolvimento de uma tão admirável faculdade é um coração puro e limpo: “Bem aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus!” <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A pureza de coração reside principalmente na boa vontade, que se aplica a Deus sem vacilações e que não sofre a ação dos prismas deste mundo. Por isso é que se encontra este sentido bem mais afinado em certas almas humildes que vivem na simplicidade da fé, do que entre os doutores e os sábios. “A alma de um homem santo – diz o Eclesiástico – descobre melhor a verdade, do que sete sentinelas do alto de uma torre que observam o que se passa” (Eccli. XXVII, 18).<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Quantas vezes, realmente, se nota entre os espíritos menos cultos uma admirável intuição das coisas divinas e humanas e esse critério seguro que na linguagem vulgar se chama <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">bom senso</b>! E o que é mais raro hoje em dia é precisamente o bom senso. Procuram-se, em geral, por meio de longos e complicados rodeios, soluções que saltariam aos olhos com evidencia, se com mais simplicidade e justeza fossem procuradas.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O obscurecimento do coração nos faz muitas vezes perder a justeza do ponto de vista. Outras coisas contribuem para enfraquecer o senso cristão, que é como um olho delicado que se fecha subitamente ao menor átomo de poeira e que não se alia com as impressões dos sentidos corporais. Este senso adquire uma perfeição tanto mais alta, quanto mais puro e extremo é ele e quanto mais se eleva acima do que é sensível e material.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Tão exato é isto que, para melhor escutar a voz divina que fala à nossa consciência, se cerra o ouvido exterior e para melhor contemplar as coisas do espírito, se cerram os olhos da carne.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>É o rumo do mundo, é o atrativo das opiniões vulgares, é o habito de admitir sem exame e de repetir sem reflexão os pensamentos dos outros; é sobretudo a influência dos interesses, dos preconceitos, das paixões e das considerações humanas que ocasionam de ordinário a alteração do senso cristão.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOb1ig27RMr-bzmJIBVh98r8PLH2gzSeZ0yMGBjYOBWX6tjhfcX4FcA9uInUjBQEdXYUUfJod10diTFpXhxhSt5AfoUu2mFn3X98rIf1VZokR-hZM95tiwzSaAvmnAoimg_b-afskY6HXn/s1600/sol+com+n%25C3%25BAvens.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOb1ig27RMr-bzmJIBVh98r8PLH2gzSeZ0yMGBjYOBWX6tjhfcX4FcA9uInUjBQEdXYUUfJod10diTFpXhxhSt5AfoUu2mFn3X98rIf1VZokR-hZM95tiwzSaAvmnAoimg_b-afskY6HXn/s320/sol+com+n%25C3%25BAvens.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O que é preciso fazer para corrigi-lo quando ele se embota e para esclarecê-lo quando ele se turva? Pouca coisa. Trata-se menos de fazer do que de desfazer. Não é nunca o sol que se escurece, são os nevoeiros da terra que o ocultam a nossos olhos. Voltar à simplicidade da fé e receber a palavra da Igreja em um coração humilde, sem deixar ai se embeberem as tintas cambiantes da imaginação; aceitar a doutrina da salvação com as suas conseqüências práticas sem se curvar às interpretações de uma razão presunçosa: eis ai o que torna o cristão capaz de atrair a luz do céu. E, sob a ação desta luz, o senso íntimo se abre, se apura, se retifica e percebe claramente as coisas da ordem divina.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3DumY8UaTI0pxZ6pRRyYVrzYeq3538WPbe9zjM7KE_bAQ6OYyMJ-g20MKjAD_gSfCfD35FuT-R2l0btt3C-b4TBFI5730tvNrVVnZYkl-Iz8IpcdtlkZqTllkhoyz2eKnCkPgkwsu65A2/s1600/Imaculado+Cora%25C3%25A7%25C3%25A3o+de+Maria.gif" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3DumY8UaTI0pxZ6pRRyYVrzYeq3538WPbe9zjM7KE_bAQ6OYyMJ-g20MKjAD_gSfCfD35FuT-R2l0btt3C-b4TBFI5730tvNrVVnZYkl-Iz8IpcdtlkZqTllkhoyz2eKnCkPgkwsu65A2/s320/Imaculado+Cora%25C3%25A7%25C3%25A3o+de+Maria.gif" width="238" /></a><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Será preciso dizer o quanto este senso é necessário às mães cristãs? Onde pois se deveria ir buscar um bom conselho, senão no coração de uma mãe?<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>As mulheres insignes, de que a história guardou os nomes abençoados, eram verdadeiros oráculos em suas famílias, na sociedade e até às vezes na Igreja. Mesmo a vários reis e pontífices aprouve consultá-las. Que distinguia estas grandes almas?<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Não era a ciência, nem os talentos, nem a experiência dos negócios públicos; elas viviam ao contrário, humildes e obscuras. O traço saliente que as recomendava ao respeito e à confiança de todos era o seu senso cristão. Transformadas pela contemplação divina, elas brilhavam como focos luminosos, como espelhos puros da verdade, como vivas imagens do Deus de que refletiam as virtudes e os esplendores.<o:p></o:p></b></div><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Feliz o jovem, feliz o filho que encontra esta inapreciável vantagem no seio da sua própria família! Felizes os que em seu lar materno acham sempre uma luz a arder na lâmpada sagrada.</span></b>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7677663435754276280.post-4668877928708416272011-06-16T09:42:00.000-07:002011-06-16T10:26:27.825-07:00XXIII. A Providência<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
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</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRnYzHKlAT7j902zqWwmvwV1ion7YBiLECamxZezjwVmLXyVKJ7VF58bw1nxqfExZyH2YMmekmG9yVX0CoOTscuNPrrblXuBB49IcLnNrTNncNpeKkHNYhuGR8ygK20s4N4w23B4Z3JEfU/s1600/fundo_maos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRnYzHKlAT7j902zqWwmvwV1ion7YBiLECamxZezjwVmLXyVKJ7VF58bw1nxqfExZyH2YMmekmG9yVX0CoOTscuNPrrblXuBB49IcLnNrTNncNpeKkHNYhuGR8ygK20s4N4w23B4Z3JEfU/s320/fundo_maos.jpg" width="320" /></a> O Todo-Poderoso que criou o universo preside aos destinos do homem e dirige todas as existências para o seu fim.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> A idéia de Deus implicaria uma estranha contradição se, reconhecendo nós as suas perfeições soberanas, puséssemos em dúvida a solicitude e a proteção que Ele dispensa a todas as criaturas. Como supor um Deus a quem faltasse o querer e o poder no governo dos seus filhos e dos entes que criou? <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Negar a Providência seria negar o Pai que está no céu.<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> A Providência é a ação divina que conserva a obra da criação, que regula a marcha de todas as coisas com suavidade e firmeza e que conduz o homem, por entre as provações deste exílio, aos triunfos da celeste Pátria.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Mas o racionalismo faz objeções a tal respeito. Diz-se, por exemplo, com ênfase: É lá possível que o Altíssimo, no fastígio da sua glória, desça a preocupar-se com as menores particularidades da vida terrestre? Atribui a Deus as grandes iniciativas, as fortes impulsões e os mais importantes acontecimentos; mas não rebaixeis a idéia pura, elevada e sublime que formamos da Divindade, misturando-o aos fenômenos mais tristes.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Esta objeção cai por si, pois que a intervenção de Deus nas coisas deste mundo é uma conseqüência da criação e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">é evidente que o mesmo ato que deu a vida, a conserva e protege.</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Deus ama suas obras e não é indigno dele o velar pelo que fez.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2fJhkBDKNqfRzq93bZtvRN8Gc9J1yN7QZRUjxl54eXjuMeuVq4DBDhCf2laGUx3T0ERKeb_p5TRecT2RGOi-iIi8v40plucZg0mdBbEGPD66XJYOm70aT4XNWHmrKcqb-jJSrtYUWIxU9/s1600/SOL.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="199" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2fJhkBDKNqfRzq93bZtvRN8Gc9J1yN7QZRUjxl54eXjuMeuVq4DBDhCf2laGUx3T0ERKeb_p5TRecT2RGOi-iIi8v40plucZg0mdBbEGPD66XJYOm70aT4XNWHmrKcqb-jJSrtYUWIxU9/s320/SOL.jpg" width="320" /></a> O sol, brilhante imagem da Divindade na natureza, não se limita a iluminar os grandes espetáculos; e pelo fato de presidir as galas da primavera, aos esplendores do verão e as riquezas do outono, se digna de reanimar a menor ervinha ou o ínfimo verme perdido no espaço, nem de penetrar qualquer terra ignorada para ai depositar um raio de vida no mais pequeno grão ou na mais humilde semente.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD_0TStWk_3p77TGsvcpCMFlNBgFeClfiFfKEKYtIEO0whJzYjX7SW4rKc5RAZFeQeOXFa4S8LbZ75qDhl1ugPiEPwkGZNdD4oQruiGolDa_xrxA-A92Vz6kbL_3QbBXH4cqv9UimH3pa-/s1600/providencia+divina.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD_0TStWk_3p77TGsvcpCMFlNBgFeClfiFfKEKYtIEO0whJzYjX7SW4rKc5RAZFeQeOXFa4S8LbZ75qDhl1ugPiEPwkGZNdD4oQruiGolDa_xrxA-A92Vz6kbL_3QbBXH4cqv9UimH3pa-/s320/providencia+divina.jpg" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> É assim que a Providência abraça com a sua onisciente atividade a todas as existências. Demais, é um engano supor que, para glorificar Deus, é preciso colocá-lo muito distante de nós, em uma longitude inacessível.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Sem dúvida que este misterioso foco de bondade, de paternidade e de amor brilha no mais alto dos céus; mas a sua vida enche a imensidade. “Nós vivemos em Deus – disse São Paulo – nós respiramos em Deus, nós nos movemos em Deus”; e coisa nenhuma poderia esconder-se ao seu olhar. Todos os homens e todos os mundos e todos os sóis subsistem nesta infinita resplandecência. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O nada não existe; o homem vive em Deus, como os peixes no oceano e os pássaros do ar.<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Sob este aspecto, que é o da verdade, não seria lícito desconhecer a intervenção incessante da Providência; a não ser que se acuse Deus de uma indiferença cega e cruel, é forçoso admitir ao mesmo tempo a possibilidade e a necessidade do governo divino.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Mas as objeções continuam. Considerai, dizem, a marcha dos acontecimentos na terra! Considerai os acidentes inexplicáveis que ocorrem na história do mundo! </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Que faz a Providência, enquanto a injustiça triunfa e as mais santas coisas perecem? Como reconhecer a mão de Deus nos contrastes e nas desigualdades das condições humanas? Ninguém nega estes fatos, mas longe de desmentirem a ação providencial, eles a explicam. Deus não suprime o livre arbítrio do homem, não impõe a este a fatalidade, não o liga a necessidades inflexíveis, nem desnatura a vida deste mundo, que é uma vida de provações e de preparo e transição para outra.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> O homem pode livremente decidir-se entre o bem e o mal.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> A Providência o guia no meio das suas dúvidas e esclarece-lhe o entendimento, mas não o constrange nem a seu pesar o dirige: oferece-lhe a mão amiga para secundar, mas não o força a aceitá-la nem lhe violenta a vontade.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Sim, o mundo em que estamos é cheio de contradições e em seu seio fermentam promiscuamente todas as espécies de elementos bons e maus. Mas não é aqui que a Providência conclui a sua obra, nem é aqui o desfecho das últimas cenas da vida. As nossas falsas apreciações provêm somente das proporções estreitas e incompletas que nós damos à nossa existência sobre a terra, pois não vemos senão o limitado espaço que separa o berço do túmulo e nossa fraca ciência não vai além disto. As vias providenciais se desenvolvem em uma esfera mais ampla; compreendem a vida humana em sua totalidade; e, lúcida e plenamente, se hão de justificar no dia da conclusão de todas as coisas.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Estranha-se que o homem de bem seja carregado de tribulações e desgostos, enquanto as prosperidades enchem a casa do mau e do pecador. Segue-se daí que este seja digno de inveja ou que a Providência possa faltar ao homem fiel?<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Ah! Se a terra fosse a nossa única pátria ou o último termo de nossa carreira, seria admissível isto; mas o cristão iniciado na doutrina da verdade espera assistir em outro lugar ao desfecho da história humana, porque sabe que a última palavra da Providência não será compreendida senão além da sepultura.<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Os felizes e os desgraçados deste mundo foram representados no Evangelho pelo famoso rico de Jerusalém e pelo pobre Lázaro. O primeiro tinha recebido neste mundo todos os bens desejados e vivia satisfeito e repleto, ao passo que o outro gemia na humilhação e na extrema penúria. Alguns anos decorrem, e soa a hora fatal em que cada um deles vai recolher os frutos das suas obras. Os gozos do rico se mudam em prantos, e a paciência do pobre é indenizada com o galardão eterno. É assim que se justifica a Providência e que, segundo a palavra do Eclesiástico, a explicação de cada coisa se manifesta a seu tempo.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Guardemo-nos de circunscrever o vasto plano providencial e não pretendamos encerrá-lo no circulo obscuro da nossa débil razão.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8g4C_vaPrvOLfbt-GKPUE0fwjunYxCBmGAWR5cUov_VzFAHuZzyUZVil4Jm3aJBIZoNr_1Uoi0KlWMGsDN9OjSd4LR0UNkAu63sdH-_WqJAvEdfcXZTCUWxGlSPfcm2uD0CX9-qNduE1A/s1600/2806119833_98edfeeded.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8g4C_vaPrvOLfbt-GKPUE0fwjunYxCBmGAWR5cUov_VzFAHuZzyUZVil4Jm3aJBIZoNr_1Uoi0KlWMGsDN9OjSd4LR0UNkAu63sdH-_WqJAvEdfcXZTCUWxGlSPfcm2uD0CX9-qNduE1A/s320/2806119833_98edfeeded.jpg" width="224" /></a></div> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A providência não falta nunca aos homens que lhe são fiéis! Ela só falta aos que vão de encontro às suas vias, os quais, abandonados a si mesmos, batem nos recifes e naufragam.<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Que a mãe cristã, intimamente penetrada da bondade Divina, seja o instrumento da Providência para o seu esposo, para os seus filhos, para todos os seus! Que ela seja também uma providência para os pobres e, à imitação do Pai das misericórdias, procure espalhar ao redor de si os largos benefícios de uma diligência verdadeiramente cristã, incessante e dedicada.<o:p></o:p></i></b></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7677663435754276280.post-30648133598863646862011-05-23T19:30:00.000-07:002011-05-23T19:39:27.391-07:00XXII. Os pobres<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQiOCQKRO4d6LygbH6hv54ihyphenhyphenClHQdL9i0qpt1o-V9ni1FxWU3VUvJ_-LWw0h8v_lZuOQqlf4MyC-4zuTCfR3_XUZJajwmlecpijlKZTFWOuwqPTBvIjZ7ZWNseKgk0IDXbyJHkfn8FDXz/s1600/Charity_relieving_Distress.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQiOCQKRO4d6LygbH6hv54ihyphenhyphenClHQdL9i0qpt1o-V9ni1FxWU3VUvJ_-LWw0h8v_lZuOQqlf4MyC-4zuTCfR3_XUZJajwmlecpijlKZTFWOuwqPTBvIjZ7ZWNseKgk0IDXbyJHkfn8FDXz/s320/Charity_relieving_Distress.jpg" width="246" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><i>"Feliz do homem que se compadece dos sofrimentos do seu irmão! – diz a Escritura – aquele que tem a compreensão das necessidades do seu próximo."</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ele será por sua vez assistido nos seus maus dias e o Senhor será o seu galardão. As obras de misericórdia foram, de algum modo beatificadas por Jesus Cristo mesmo; porquanto o soberano Juiz, identificando-se com os pobres, dirá um dia àqueles que houverem praticado tais obras: <i>“Eu tive fome, e vós me destes de comer; eu tive sede, e vós me destes de beber; eu estive enfermo e encarcerado, vós me fostes visitar: entrai, pois, na alegria do vosso Deus”</i>. Os pobres são nossos irmãos segundo a natureza; são nossos condiscípulos na escola de Jesus Cristo; e são pedras vivas no templo de Deus. Por todos estes títulos, nós os devemos amar e honrar com toda a sinceridade de nossa alma. Na qualidade de homens, eles se ligam a nós pelos laços da carne e do sangue. Eles são, como nós, peregrinos viajantes sobre a terra, acessíveis às tribulações e às dores, sujeitos à morte e chamados ao mesmo julgamento.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Eles participam conosco das fadigas da vida, de que tomam sobre si a parte mais pesada; conhecem as nossas lutas e as nossas lágrimas; aspiram ao mesmo destino.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Entre eles e nós há a solidariedade que existe entre os membros de um mesmo corpo; e por isso é que um filósofo do paganismo pôde dizer com razão: <i>"Eu sou homem e nada do que é humano é estranho a mim"</i>. Assim a própria natureza, antes de tudo, fala ao coração e faz nascer entre nós uma irresistível simpatia. Os nossos próprios sofrimentos nos dão a medida dos sofrimentos do próximo e as contemplações que, em nossa fraqueza, reclamaríamos para nós, são as que devemos conceder aos outros. Basta ser homem para se comover à vista das chagas e das dores de outro homem, e só quem não tivesse coração olharia para elas sem piedade ou com indiferença.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL-q53BT7HJlh9LwMf3I5Nfe8qoAGgLiiNZ69nHBp4yuRy_-W6ay2B9G3Sae6Q4TAicFh7n2wADYiO4wAUEOpZC32TPaxqKw72NhdU-AlNG3MmLh5mVqQDbwEvaoILd2M2cWoC3orUyASk/s1600/20090602-charity-380x316.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="166" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL-q53BT7HJlh9LwMf3I5Nfe8qoAGgLiiNZ69nHBp4yuRy_-W6ay2B9G3Sae6Q4TAicFh7n2wADYiO4wAUEOpZC32TPaxqKw72NhdU-AlNG3MmLh5mVqQDbwEvaoILd2M2cWoC3orUyASk/s200/20090602-charity-380x316.jpg" width="200" /></a>Mas, sendo nós cristãos, o sentimento natural se faz sobrenatural e se eleva a um poder mais alto. O pobre, não menos que o rico, é filho da Igreja: foi resgatado pelo sangue de Jesus Cristo, e tornando-se por isso herdeiro do céu, tem o seu lugar marcado no festim dos anjos, e entre os nossos juízes se achará no derradeiro dia. Desde o presente, ele faz parte da vasta família dos cristãos da terra e do céu que põem em comum seus inesgotáveis tesouros; participa das virtudes, das obras e dos méritos de todos e está associado às riquezas de Jesus e de Maria. Um mesmo espírito, uma mesma esperança, uma mesma vida anima em variado grau os membros da família católica; e o pobre na sua dignidade, tanto quanto em sua caridade o rico, pode aspirar às mais eminentes prerrogativas.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Todos conjuntamente filhos da Igreja, nós somos os ramos de uma só árvore, nutridos de uma mesma seiva e vivendo de uma mesma raiz que é Jesus Cristo. Nós devemos pois, em virtude do laço intimo e santo que nos liga uns aos outros, suportar reciprocamente os nossos fardos, prestando-nos em tudo mutua assistência. Quanto mais cristãos formos, isto é, quantos mais penetrados estivermos do espírito de Jesus Cristo, tanto mais sentiremos os males dos outros e os gemidos alheios acharão eco em nós. <i>"Aqueles que se tocam das misérias de outrem," - </i>diz São Bernardo<i>, "são verdadeiros membros da Igreja; mas merecem ser desta eliminados aqueles que não conhecem a compaixão"</i>. A Igreja não tolera os corações duros, os homens sem afeição, sem entranhas, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">sine affectione</b>, que são insensíveis aos padecimentos de seus irmãos. – Os ramos em que a seiva não circula, já não pertencem à arvore viva, são ramos mortos; do mesmo modo os cristãos que não têm sentimento para os desgraçados, ficam estranhos à comunidade dos fiéis e deixam de ser contados entre os vivos.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O amor dos pobres é pois um dos sinais da vitalidade da alma e o que torna mais saliente a nossa semelhança com Jesus Cristo. O divino Mestre amava particularmente os pobres; Ele mesmo se fez pobre, nasceu e viveu entre os pobres e entre os pobres escolheu os seus primeiros discípulos. Os pobres formavam o seu cortejo e aos pobres é que o Evangelho foi primeiro anunciado.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A pobreza foi assim nobilitada; elevou-se à ordem das virtudes heróicas; tornou-se o atributo dos santos, e uma multidão de discípulos voluntariamente a abraçaram para imitar o Senhor.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQYg1nfrwaq87aWRCRVp-iTU6SZ4HvSADBx73HvqRaZIWNZXYxaw9i7cY6KQNUjt4RuqhLh67MumeEG6jseCoo7TEUmr2-HLtEweVslJ-IB9WCGNCBCiBAHvnGqnJFSUtktLmAKJ9UNQ_0/s1600/THAYER_Caritas_c1894-95_37.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQYg1nfrwaq87aWRCRVp-iTU6SZ4HvSADBx73HvqRaZIWNZXYxaw9i7cY6KQNUjt4RuqhLh67MumeEG6jseCoo7TEUmr2-HLtEweVslJ-IB9WCGNCBCiBAHvnGqnJFSUtktLmAKJ9UNQ_0/s320/THAYER_Caritas_c1894-95_37.jpg" width="212" /></a>Por conseguinte, se os sentimentos de Jesus Cristo são os nossos sentimentos, se as suas idéias animam as nossas e se os nossos corações estão vivificados pelo seu, nós faremos o que ele fez, amaremos o que ele amou, continuaremos as suas solicitudes e proporcionaremos aos membros sofredores de Igreja os testemunhos afetivos da nossa caridade. Demais, os bens terrestres não passam de um usufruto que a Providencia confiou aos ricos; e assim como as águas são acumuladas nos reservatórios para oportunamente regarem e fertilizarem os campos, assim a Providência não pôs a fortuna na mão dos ricos senão para fazê-los seus ministros e dispensadores.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mas acaso somos nós generosos, caritativos e ternos, conforme o espírito do Evangelho? As nossas obras de misericórdia são acaso abundantes e superabundantes como prescreve a lei de Deus?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Não mortifiqueis o pobre, diz a escritura, e não tardeis em consolar aquele que sofre. <i>“Se tu tens muito, dá muito; se tens pouco, dá pouco; mas dá sempre de bom coração”</i> (Tob. Cap. IV)</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O Senhor nos recomenda sobretudo que demos com alegria; Ele aceita para si mesmo a nossa esmola e repara bem mais no coração que se abre do que na mão que despende.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Oh! Como é doce a missão de diminuir e suavizar os sofrimentos dos infelizes, de prover as suas necessidades, de enxugar as suas lágrimas, de adivinhar com a inteligência da caridade as suas privações dolorosas e de trazer um raio de luz às suas sombrias tristezas.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ó Mães cristãs! É sobretudo nesta esfera da caridade que deveis manifestar os vossos dotes e é nesta ciência da divina compaixão que precisais iniciar os vossos filhos. Conduzi vossas filhas a esses pobres casebres, fazei-lhes ver de perto os leitos da dor. O espetáculo de tantas misérias ignoradas lhe fará conhecer melhor do que os livros as tristes realidades da vida.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlKv6F4bgVXU7UB4Xfict6XtdEC6Ho86lUk83SG6Ipk8enaOMkPrrUlmDkI2u1g-QjibHUxZhMErPQYquTms3h-wEvflFxIodb1RTWXCKhQb7eN_isU-w0ypSm2VzHppQbiOnxqrHrt6qp/s1600/Charit%25C3%25A9%252C_Millet.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="555" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlKv6F4bgVXU7UB4Xfict6XtdEC6Ho86lUk83SG6Ipk8enaOMkPrrUlmDkI2u1g-QjibHUxZhMErPQYquTms3h-wEvflFxIodb1RTWXCKhQb7eN_isU-w0ypSm2VzHppQbiOnxqrHrt6qp/s640/Charit%25C3%25A9%252C_Millet.jpg" width="640" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Vossas filhas aprenderão nesta escola a amar os pobres e a serem boas e compassivas. Elas se exercitarão à vossa vista na pratica da abnegação, da dedicação e da caridade evangélica; semearão nas lágrimas e ceifarão na alegria, recolhendo com júbilo doirados feixes de bênçãos.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Vamos recordar aqui um caso lido nos anais da Igreja.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Acusava-se a certo nobre de Milão, cristão fervoroso, de reduzir à pobreza a sua família com as esmolas excessivas que dava aos pobres. E ele respondeu: <i>“Eu cuido dos filhos de Deus e Deus cuidará dos meus”</i>.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Com efeito, um dos filhos desse homem se tornou santo: foi São Carlos Borromeu.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7677663435754276280.post-20731331359313546082011-03-18T07:27:00.000-07:002011-03-19T03:33:27.259-07:00O papel da mulher na sociedade cristã<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCvlq5DLhtyIwLq6P6mYt4rlKC4PXsi1U8qLsplnL4Fw1mcLET7A07ft8j-yZgLpQ7svnWWsqg6rk7E_HuhwdBQdxPpe_djzmGkWehH54xX_KszB7uLWJWSgGIu8M-HkRG-E_PhZh2VwlC/s1600/Mater+Admirabilis.bmp" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCvlq5DLhtyIwLq6P6mYt4rlKC4PXsi1U8qLsplnL4Fw1mcLET7A07ft8j-yZgLpQ7svnWWsqg6rk7E_HuhwdBQdxPpe_djzmGkWehH54xX_KszB7uLWJWSgGIu8M-HkRG-E_PhZh2VwlC/s320/Mater+Admirabilis.bmp" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span class="legenda"><span style="color: blue; font-size: xx-small;"><em>A Rainha do Universo, na invocação de Mater Admirabilis,</em></span></span><br />
<span class="legenda"><span style="color: blue; font-size: xx-small;"><em> é representada como uma humilde fiadeira </em></span></span></td></tr>
</tbody></table><span style="font-size: x-large;">P</span>roclamada a República no Brasil, muitos esperavam novos hábitos, novos costumes, novos procedimentos; enfim, nova mentalidade. Em certo sentido foi o que aconteceu; mas em outro sentido, não. A chamada República velha manteve na sociedade brasileira, de algum modo até acrescido, um ambiente aristocrático e nobre, muito influenciado pela cultura francesa.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Na vida de família, apesar de defeitos notórios, prezava-se uma formação moral autêntica, influenciada por uma elite católica de escol. Em especial, tinha-se cuidado com a formação e preservação das filhas, adorno indispensável das famílias dignas deste nome.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div>Como tratamos em artigo anterior, esta elite vinha sendo impulsionada por pessoas do porte de um D. Antonio Joaquim de Melo, fiel seguidor das orientações do Papa Pio IX; de um D. Vital, bispo de Olinda; ou de uma Madre Teodora de Voiron, semeadora de grande obra apostólica. Muitas outras figuras de destaque faziam parte desse rol admirável de católicos autênticos e zelosos.<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-size: large;"><strong>“A mulher forte, viril, isenta do feminismo moderno”</strong></span></div><br />
<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">O dia 13 de dezembro de 1916 foi especialmente festivo. Era a data da formatura de uma turma de moças do Colégio Nossa Senhora do Patrocínio em Itu, cidade do interior paulista. Comoveu o público presente o discurso de uma das privilegiadas formandas, que depois dos habituais cumprimentos às autoridades, aos pais e ao público em geral, narrou um episódio da Roma antiga, do qual tirou uma nobre lição. Transcrevemos alguns trechos desse discurso:</div><br />
<br />
“Ao redor de Roma, um sábio arqueólogo ouve ansioso os golpes da picareta. De súbito, no meio da terra úmida encontra uma pedra tumular. O túmulo é de uma senhora. De quem seria? De Clélia, Túlia, Vetúria, Cornélia, célebres mulheres da Roma antiga, cada uma tendo se destacando por uma atitude que deixou marcas na História?<br />
<br />
<br />
O sábio procura, procura sempre alguma inscrição. A noite já se projetava em largas sombras, quando consegue decifrar este epitáfio: ‘Ela fiou a lã e velou sobre a casa’.<br />
<br />
<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Resumo de uma vida toda. Que geração de heróis saiu, talvez, dessa obscura matrona, cujo nome a posteridade devia ignorar? Ó mulher, dize-nos o segredo de tua existência! Ensina-nos onde se acha a sabedoria: a quem devemos dar razão? À antiga matrona fiando em sua casa, ou à Eva moderna, ávida de ostentação, de glória, de emancipação, de direitos iguais aos do homem?</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">A primeira impressão foi de um sentimento de revolta contra a obscuridade a que fora condenada aquela existência. Fiou a lã e velou sobre a casa. Aparenta-se não haver nisto nem muito mérito, nem muita virtude.</div><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Reflexões mais profundas revelam coisa diversa. Esta mulher cumpriu verdadeiramente o seu destino, legando à posteridade o exemplo da mais alta sabedoria. O lar é o lugar que mais convém à mulher. Não é ela a alma da família, o centro ao redor do qual gravitam todas as afeições? Esposo e filhos querem vê-la ali no meio deles, a toda hora, como um farol luminoso, com uma misericordiosa providência, para indicar-lhes o dever, ensinar-lhes a virtude, consolá-los nas tristezas, compartilhar as alegrias. Sim, mais que da matrona pagã, o lar é o lugar da cristã. Este foi o lugar de Maria. E Maria, Mãe de Deus, não é a mais augusta, a mais gloriosa, a mais santa de todas as mulheres?</div><br />
<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Pais, vossas filhas serão no porvir a vossa glória, o vosso conforto, compendiando em toda a sua vida as imortais palavras descobertas pelo arqueólogo, resumindo essas virtudes que farão a mulher forte, viril, isenta do feminismo moderno, fiel, dedicada até o heroísmo no cumprimento do dever. Nossas educadoras nos fazem cotidianamente haurir, na fonte da ciência literário-artística, a verdadeira e sólida educação cristã. Ufano-me em dizê-lo, é um laboratório aquecido ao lume da fé robusta, onde se formaram nossas diletas mães e essas legiões de senhoras que na família, na sociedade cristã, brilham quais jóias preciosas, preparadas com o mesmo carinho e esmero com que nos preparam hoje para tesouro do futuro”.*</div><br />
<br />
<strong><span style="font-size: large;">Feminismo: o que demônio promete mas não dá</span></strong><br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><strong><span style="font-size: large;"></span></strong></div><br />
<br />
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNQbgjIWrloONLk-aTTl0_aXlC8l_UGwP2bEPqNidTA8rer1KElYKml-taG7PsuGE9tIzMRSWk1wEYEboyaAznT9TuAaUHhj7xzsidfaB6AOkk0dNARze45tMdYJQq5szqgUw0F6t9jZE9/s1600/a+alma+da+fam%25C3%25ADlia.bmp" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="400" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNQbgjIWrloONLk-aTTl0_aXlC8l_UGwP2bEPqNidTA8rer1KElYKml-taG7PsuGE9tIzMRSWk1wEYEboyaAznT9TuAaUHhj7xzsidfaB6AOkk0dNARze45tMdYJQq5szqgUw0F6t9jZE9/s400/a+alma+da+fam%25C3%25ADlia.bmp" width="247" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span class="legenda"><em><span style="font-size: xx-small;">O lar é o lugar que mais convém à mulher. </span></em></span><br />
<span class="legenda"><em><span style="font-size: xx-small;">Não é ela a alma da família, o centro ao redor </span></em></span><br />
<span class="legenda"><em><span style="font-size: xx-small;">do qual gravitam todas as afeições? </span></em></span></td></tr>
</tbody></table> <div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> </div> Outros tempos, outros costumes, outra vida. A doutrina católica tradicional estava na dianteira da formação dessa mentalidade. Nenhuma instituição dignificou mais a mulher do que a Igreja. A situação do sexo feminino no mundo antigo era inteiramente diversa da atitude que se passou a tomar em relação à mulher na civilização cristã: No paganismo, ela era quase uma escrava; a santa Igreja esculpiu na prática o que Deus Nosso Senhor traçou como modelo da mulher ideal.</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Inúmeras são as mulheres que a Igreja apresenta como exemplos ao longo da História, formadas segundo seus veneráveis princípios: <br />
- Santa Helena, <br />
- Santa Clotilde, <br />
- Santa Isabel da Hungria, <br />
- Isabel a Católica, <br />
- Branca de Castela, <br />
- Santa Teresa de Ávila, <br />
- mais recentemente Santa Teresinha, e quantas outras.</div><br />
<br />
Que reações provocará este artigo em mentalidades imbuídas do ambiente mundano, tão condenado pelo Apóstolo das Gentes? Fúrias, indignações, ironias? Cansamo-nos de ouvir expressões como estas: “Isto é machismo”; “a mulher tem que desfrutar sua independência”; “não sirvo para ser doméstica”, e quantas coisas mais...<br />
<br />
<br />
Como se costuma dizer, o demônio não dá o que promete. Quantas lamentações ouvem-se hoje em dia de mães que, além de cumprir todas as tarefas do lar, têm que executar algum trabalho profissional que decidiram assumir, ou a isso viram-se obrigadas! Quantos lares desfeitos! Como diz um provérbio: “Expulsai o que é natural, e ele voltará a galope”.<br />
<br />
<br />
Se é certo, como dizem numerosas profecias particulares, que este mundo não se libertará de sua situação anticristã e neopagã, a não ser por meio de uma intervenção especial da Providência Divina, peçamos essa pronta interferência para que seja restaurado o papel fundamental, e quão grandioso, da mulher na sociedade, a exemplo da Santíssima Virgem, Mãe de todas as mães.<br />
<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: right;">Sergio Bértoli</div><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Nota: </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">* - Ivan A . Manoel, A Igreja e a educação feminina (1859-1919), Editora da Universidade Estadual Paulista (UNESP), São Paulo, 1996, pp. 13 e 14</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"> </div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">Fonte: <a href="http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm/idmat/AB674788-3048-313C-2E42BC3D82871C31/mes/Março2011">http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm/idmat/AB674788-3048-313C-2E42BC3D82871C31/mes/Março2011</a></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7677663435754276280.post-4019710573333745622011-01-26T04:09:00.000-08:002011-01-26T04:09:50.325-08:00O sacramento do Matrimônio — III<span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"><span style="color: blue;"><span style="font-size: 36px;">O</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> </span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">amor que une os dois cônjuges pode ser tríplice:</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> </span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"><em>sensual, natural </em></span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">e</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> </span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"><em>sobrenatural.</em></span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">Também o amor</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"><em> sensual</em></span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"> </span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;">é incutido por Deus e o Espírito Santo nos homens, com a constituição das qualidades físicas e naturais, a fim de conduzi-los ao matrimônio. Sem esse amor sensual, os homens todos já teriam desaparecido da face da Terra, por motivos de comodidade.</span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTf6jXDibdzsapjvzjOdYaLL9NBLMjKD2yqSaxvZPiifQ1ElVLssHok0FDpGTrnPi_AcqoWhQStEumaozPluqVX_gSoqKuARwfaLOG2J-AjejDvt5cq16GeJYtQEHDPzbCRROKhRX8Hwul/s1600/matrimonio+3.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTf6jXDibdzsapjvzjOdYaLL9NBLMjKD2yqSaxvZPiifQ1ElVLssHok0FDpGTrnPi_AcqoWhQStEumaozPluqVX_gSoqKuARwfaLOG2J-AjejDvt5cq16GeJYtQEHDPzbCRROKhRX8Hwul/s1600/matrimonio+3.png" /></a><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px;"></span><br />
<div class="corpo" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin-top: 15px; text-align: justify; text-indent: 30pt;">O Criador pôs nos homens o instinto sexual, que podemos chamar <em>amor sensual. </em>Mas este só merece o título de amor se for dirigido, como o amor de Deus, para a doação da vida a serviço do Criador.</div><div class="corpo" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin-top: 15px; text-align: justify; text-indent: 30pt;">Por meio desse instinto o homem tornar-se-á um instrumento do “Espírito Criador”, do qual vem toda a vida. Então os cônjuges, por esse amor, entrarão em íntima relação com o divino Espírito Santo.</div><div class="corpo" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin-top: 15px; text-align: justify; text-indent: 30pt;">Entretanto, se tal amor sensual não cooperar na obra criadora do Espírito Santo, se o homem tão-somente desejar gozar os prazeres sensuais, não merece ele o nome de amor: é egoísmo sensual, que contradiz diretamente a essência do divino Espírito Santo.</div><div class="corpo" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin-top: 15px; text-align: justify; text-indent: 30pt;">A segunda espécie de amor é o<em> amor natural,</em> que faz com que os cônjuges se comprazam mutuamente em virtude de seus dotes naturais. Assim, por exemplo, o marido ama a esposa por causa de sua graça, mansidão, modéstia, espírito ativo e econômico e outras virtudes naturais. Todos estes predicados bons são também dádivas do divino Espírito Santo, com as quais condecorou o homem, estimulou e fortaleceu a sua vontade, para aperfeiçoá-las.</div><div class="corpo" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin-top: 15px; text-align: justify; text-indent: 30pt;">Entretanto, o amor próprio desempenha um papel muito grande. Um cônjuge ama o outro, digamos, por causa de seus bons predicados, porque deles tira grandes vantagens para si mesmo.</div><div class="corpo" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin-top: 15px; text-align: justify; text-indent: 30pt;">Portanto a dádiva preciosíssima e por excelência do Espírito Santo é o amor sobrenatural. Ele existe quando os esposos se amam reciprocamente como criaturas de Deus, como portadores de uma alma imortal, como templos vivos do divino Espírito Santo, para cujo adorno se esforçam mutuamente. Este amor é de igual modo amor de sacrifício, que sempre quer beneficiar o outro, sempre cultivá-lo, mesmo com prejuízo dos próprios interesses.</div><div class="corpo" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin-top: 15px; text-align: justify; text-indent: 30pt;">Se uma moça dá sua mão a um rapaz só para tirar daí bom proveito, o que os une é o amor próprio, o egoísmo, e portanto é lançado desde já o germe de um casamento infeliz, privado de todo amor sobrenatural. E quando um rapaz contrai núpcias só para tornar mais fácil e agradável a existência terrena, esse motivo para o casamento não pode proceder do Espírito Santo.</div><div class="corpo" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin-top: 15px; text-align: justify; text-indent: 30pt;">O amor sobrenatural não indaga “<em>o que tenho eu a receber da outra parte?”; </em>mas sim “o que sou eu para a outra parte?”. Não procura o que é seu. Seu fito é fazer felizes os outros, e não tornar-se feliz à custa dos outros. Esse amor desinteressado, abnegado, que só por último pensa em si, é que vem do Espírito Santo, cuja natureza toda é comunicação, doação, bênção e enriquecimento.</div><div class="corpo" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin-top: 15px; text-align: justify; text-indent: 30pt;">O amor sobrenatural é, outrossim, o regulador do amor sensual, que facilmente ultrapassa os limites postos por Deus. O amor sensual será dominado, refreado, contribuindo assim para o amor à virtude.</div><div class="corpo" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin-top: 15px; text-align: justify; text-indent: 30pt;">Embora o<em> amor sensual</em> entre os cônjuges seja consentido por Deus, embora o <em>amor natural</em> possa ser bom, são entretanto ambos inconstantes e sujeitos à languidez, e por isso não podem formar o vínculo seguro e indestrutível que prende dois corações até a morte.</div><div class="corpo" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin-top: 15px; text-align: justify; text-indent: 30pt;">Além disso, ambas as espécies de amor extinguem-se, seja pelo desaparecimento da mocidade ou por uma enfermidade grande. Também as boas qualidades naturais são obscurecidas pelos defeitos que cada homem possui. Portanto, é mal colocado um casamento que se baseia unicamente sobre estas espécies de amor.</div><div class="corpo" style="color: #333333; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; margin-top: 15px; text-align: justify; text-indent: 30pt;">Inquebrantável é tão somente o vínculo do<em> amor sobrenatural,</em> que procede do coração do divino Espírito Santo. Por meio dele os dois cônjuges tornam-se não somente “uma só carne”, mas “um só coração e uma só alma”.</div><div class="nota" style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-style: italic; font-weight: normal; text-align: left;">_________<br />
* Pe. Agostinho Kinscher, Ao Deus Desconhecido, Editora Mensageiro da Fé, Salvador, 1943, pp. 134 e ss.</div><div class="nota" style="color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; font-style: italic; font-weight: normal; text-align: left;"><a href="http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm/idmat/431044F2-3048-313C-2E7B9A4C89D436F0/mes/Janeiro2011">http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm/idmat/431044F2-3048-313C-2E7B9A4C89D436F0/mes/Janeiro2011</a></div>Unknownnoreply@blogger.com2